quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Chegou...


E eu preciso de um desses.

Saiba mais sobre o projeto aqui, ô: http://jogowarinrio.blogspot.com/

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Eu já fui um viciado

Dediquei horas a isso, por vezes perdi a noção do que estava ocorrendo ao redor. Quando ficava sem, sonhava com tudo em torno disso. Mas abandonei o vício, minha vida voltou ao normal e posso encarar tudo ao redor com um olhar mais lúcido, mais sóbrio seria o termo correto. Mas não é por isso que deixei de me divertir ao assistir esse comercial para essa droga:

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Cerveja após exercícios faz bem, diz estudo

02/11/2007 - 09h29 (fonte: Terra)

Uma pesquisa feita por cientistas espanhóis sugere que o consumo de cerveja após a realização de exercícios físicos pode trazer benefícios ao corpo humano.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, na Espanha, mostra que a bebida ajuda a repor o líquido perdido no suor, durante o exercício.

Os pesquisadores acreditam que os açúcares, sais e gás da cerveja ajudam o organismo a absorver os fluidos mais rapidamente.

Na pesquisa liderada pelo professor Manuel Garzon, 25 estudantes correram em uma esteira, sob temperatura de 40º C, até ficar exaustos. Em seguida, os pesquisadores mediam seus níveis de hidratação, habilidade de concentração e coordenação motora. Metade deles recebia dois copos de cerveja, enquanto o resto recebia água. Depois disso, todos podiam beber quanta água quisessem.

Segundo o Daily Mail, os estudantes que beberam cerveja demonstraram níveis de hidratação "um pouco melhores" do que os que beberam apenas água.

Garzon acredita que o dióxido de carbono na cerveja ajuda a matar a sede mais rápido, enquanto os carboidratos da bebida substituem as calorias perdidas durante o exercício físico.

A experiência foi repetida durante vários meses.

O jornal afirma que, com base no estudo, os pesquisadores recomendam o consumo moderado de cerveja após os exercícios - 500 ml para homens e 250 mil para as mulheres - como parte de uma dieta atlética.

Segundo James Betts, especialista em reidratação pós-exercício da Universidade inglesa de Bath citado pelo Daily Mail, "muitas pessoas pensam no álcool como um diurético, mas se você já está hidratado, uma pequena quantidade de cerveja pode ser um modo de ingerir fluidos".

(ócio nunca mais, vou incluir uma corrida diária na orla em minha rotina).

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

The Shock Doctrine

Vi esse documentário em outro blog. Na minha humilde opinião, muito bom.

sábado, 20 de outubro de 2007

Vizinhança

Quem me conhece pessoalmente sabe que eu adoro onde eu moro. Gosto muito mesmo. Gosto do condomínio, dos vizinhos, da rua e tudo mais. Mas existem coisas que podem abalar até mesmo essa sensação de prazer da casa própria, um pouco depois que chegamos aqui, recebemos essa carta que vou transcrevê-la exatamente como ela é.

A AMMAS e você

- 5 minutos para entender o que você tem e o que pode perder -

Nossa rua antes da AMMAS, era uma rua com mendigos dormindo/circulando pela mesma. Ela servia de motel todas as noites, levando nossos filhos e visitas a observar o número de camisinhas pela rua.
Era ponto de encontro para maconheiros e viciados, que aqui subiam para se picar.
A escada era um sanitário e em face da promiscuidade, era grande o número de seringas ali largadas. Alunos vinham matar aula aqui.
A policia tinha o hábito de parar no ponto mais alto, agindo de modo estranho.
Carros eram arrombados.
Nossas visitas tinham medo de por aqui passar e as calçadas eram tomadas por carros
A comlurb não fazia a limpeza da rua. A limpeza era feita pela chuva
O isolamento e a insegurança eram fatores de desvalorização dos imóveis.

Talvez você mais velho tenha esquecido e se mais novo nem se lembre do que era a nossa rua [Nome da rua escrito certo - UAU]
No inverso do processo de violência que o Rio vive, nossa rua mudou. Leia tudo acima de modo positivo e seja coerente, tudo que conseguimos foi porque houve uma união chamada AMMAS.

No entanto estamos diante da real possibilidade de acabar e perder nossas conquistas. A AMMAS precisa que todos os moradores participem, seja justo com você e com sua família.
Dizer que segurança é obrigação do estado é correto no entando é ignorar que a violência que nos cerca passou a exigir os chamados "apoios" pela rua. Com certeza sem eles você nem andaria nas ruas. Pense.
Em nossa rua moram militares, que participam da AMMAS, por entenderem que através da mesma a PAZ, passou a ser o diferencial em relação ao RIO.
E seu imóvel, com certeza está mais valorizado- imóvel em rua tranqüila de Copacabana coom segurança deve ser a propaganda.

Dizer que paga muito é absurdo, pois vamos supor que seja R$ 30,00 por moradia, um real por dia, cada moradia com 5 pessoas, logo o custo diário por pessoa será de 20 CENTAVOS. Será que não vale a pena. Esposa, filhos, parentes, amigos e patrimônio desvinculados da palavra INSEGURANÇA.
Sua visita chega e em face da segurança, da tranqüilidade da rua se sente insegura, se pode deixar o carro na rua- Você com certe orgulho, diz que não existe risco, não é verdade?
Pense, pois de repente sem aviso voltaremos À realidade do Rio e talvez seja necessário que mude seus hábitos.
A Ammas, pretende, podar as arvores, sinalizar as vagas, melhorar a limpeza, iluminar a escada, corrigir o calçamento entre outras ações. PENSE E PARTICIPE, procure o seu Sindico.

A AMMAS

Eu pensei e cheguei a algumas conclusões:
1. Realmente preciso participar da AMMAS;
2. A AMMAS precisa de um porta-voz com capacidade de redação;
3. Sr. Padilha, temos um roteiro lindo para apresentar ao senhor. Que grande filme o senhor está perdendo!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Ezekiel 25:17

Lançado em 1994, indo contra os ventos de Hollywood que estava exibindo produções como Forrest Gump, Um Sonho de Liberdade, Quiz Show, O Cliente e Nell , Pulp Fiction, Tempo de Violência, foi lançado dando um choque no público, com cenas violentas e uma edição nem um pouco linear. A platéia ficou dividida, só existia quem amou e quem odiou, ninguém ficou indiferente ao trabalho.

Os grandes pontos fortes de Pulp Fiction estão nos personagens, na trilha sonora e em grandes diálogos, que só poderiam sair da mente de Tarantino com um tom de extremo cotidiano. Tornaram-se clássicos entre os amantes de cinema aqueles sobre as pequenas diferenças da Europa e massagem nos pés. Dentre os personagens, os preferidos (acredito que da maioria) são Vicent Vega e Jules Winnfield, interpretados respectivamente por um John Travolta retirado do esquecimento e Sammuel L. Jackson.

Fiz essa estampa para o Camiseteria.com, escolhi uma das cenas que mais gerou boatos e burburinhos na época, já que não existe a passagem Ezequiel 25:17 na Bíblia (vai até o versículo 16), e até hoje é usada como referência em músicas e outras produções. Jules prega essas palavras antes de matar suas vítimas e no final de sua carreira encontra um novo significado para ela, abraçando então sua redenção.

Pulp Fiction levou o Oscar por melhor roteiro original, mas teve diversas outras indicações. Hoje, considero esse filme um clássico que inspirou por exemplo o diretor Guy Ritchie em Snatch e em Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, outras excelentes produções cinematográficas.

Vale a pena relembrar a cena...

sábado, 13 de outubro de 2007

Feliz dia das crianças!



Tenho certeza que para ele foi...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Debate sem fim

Ontem, enquanto a minha mulher estava trabalhando na sessão especial do filme Tropa de Elite, patrocinada pela Claro. Eu fiquei "zapeando" e acabei pegando desde o início um MTV Debate sobre o filme. Resolvi assistir.

Foram convidados para o programa o ator Milhem Cortaz, que faz o Capitão Fábio, ou o 02 no treinamento, a Nega Gizza, Braulio Mantovani, roteirista do filme, o advogado do Bope que está buscando indícios para processar a produção, um ex-comandante do Bope e um estudante de direito, com os seus 21 anos.

O maior ponto fraco do programa foi o Lobão. É importante colocar que conversar com o Lobão é uma experiencia bem proveitosa, mas como apresentador ele se perde no controle do programa, não deixa os outros falar, perde o foco do assunto e não consegue ser suficientemente claro em suas colocações. Se eu fosse da direção da MTV voltava com o Cazé e colocava o Lobão para fechar o programa com um belíssimo ensaio.

Além desse ponto fraco, foi patético observar as pessoas puxando a defesa para a sua banda. Ninguém queria colocar as cartas na mesa, todos se apegando a questões individuais e com uma visão micra sobre os pontos levantados no filme. O advogado só falou uma única vez, para defender a "imagem" dos oficiais que estavam em serviço em 1997, o ex-comandante era comprometido e não pode falar tudo abertamente, então só defendeu a imagem da corporação, o estudante nem merece comentários e por aí vai.

Acho que é essa a grande questão que transforma o filme em tópico de tantas discursões, as pessoas insistem a se sentirem diretamente ofendidas pela produção. Seja por ser um estudante, um "playboy que financia o tráfico", um policial, um membro da comunidade ou o que seja..

As pessoas poderiam começar a ser menos hipócritas e aceitar as responsabilidades de cada um nesse caos. Porque se você molha a mão de um policial para se livrar de uma multa, você é responsável. Se você compra droga, é responsável. Se você trafica, é responsável. Se você assisti tudo isso e simplesmente torna-se passivo, também é responsável.

Como único ponto forte tem um depoimento de Negra Gizza que coloca que esse debate todo é temporário, que o filme levantou a poeira, as pessoas vão discutir e logo logo irão parar de falar e nada vai mudar. Pois falta uma ação deriva de tanto debate.

Isso me faz pensar em uma conversa que tive com o Ock-Tock. Ele me disse que não vai assistir a esse filme, assim como não assistiu a outros do mesmo estilo, pois tais filmes só promovem essa cultura violenta em torno do Rio. Não concordo com ele, mas uma coisa pra mim ficou certa, nós ainda não temos educação e nem preparo suficiente para lidar com essas informações.

domingo, 7 de outubro de 2007

The worst day diving...

...is far better then the best day at work.

De duas uma, ou eu gosto muito do que faço, ou esse texto acima, muito visto em parachoques, é uma grande mentira.

Água fria (13ºC), visibilidade em torno de 1 metro, vento frio e corrente. A soma desses elementos fizeram apróximadamente vinte mergulhadores abortarem a operação, exatamente como os escritores de romances históricos costumam descrever a debandada de uma grande batalha, se espalha como um vírus.

Bom, de qualquer forma, foi bom como experiência de um mergulho em condições muito adversas e pelo churrasco patrocinado pela operadora, não conheço ainda muitas operadoras, mas acho difícil encontrar uma melhor do que a Mar do Rio.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Por isso somos 3º Mundo !

Refrigerador: HomePub
Fabricante: Asko
Origem: Suêcia
Característica principal: Dispenser de Chopp Gelado Externo (sniff...)
Valor em alguns lugares na europa: US$ 1.000,00

Refrigerador: PRM48D
Fabricante: Brastemp
Origem: Brasil
Característica principal: Dispenser de Água Externo (água???)
Valor convertido: US$ 1.870,00

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Valores deturpados

Enquanto a discussão sobre o filme "Tropa de Elite" corre solta, percebo claramente a minha maior preocupação tornando-se real. A completa deturpação de valores básicos, a má interpretação de uma mensagem clara, gerada por um desespero, necessidade e ignorância do público.

Alguns apontam o filme como facista, outros transformam os soldados do BOPE em heróis, independente do que eles fazem para cumprir suas missões. Em ambos os casos estão errados. Nesse filme não pode ter heróis ou vítimas (esse papel cabe a todos).

Infelizmente chegamos a uma situação em que ter a "melhor tropa de elite de ação urbana do mundo" tornou-se necessário. Porém, não será ela que irá resolver os problemas. Um dos autores do livro, o capitão Rodrigo Pimentel, diz no documentário "Notícias de uma guerra particular" que enquanto o único braço do governo que sobe a favela for a polícia (de elite ou não), não teremos solução. É um ciclo vicioso de crimes, onde mesmo aqueles que deveriam seguir e fazer a lei ser cumprida a deixam de lado, protegidos por justificativas muito bem embasadas.

No YouTube pude encontrar o documentário que cito acima, em uma versão para gringo ver. Está partido em 10 pedaços, mas vale a pena assistir. No mesmo YouTube encontrei várias homenagens aos "heróis" do BOPE e comentários dos usuários dizendo ter orgulho dessa força, ou estimulando as torturas ou execuções em "prol de um bem maior". Acredito que seja resultado da nossa carência de heróis. Triste.



quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Vergonha...

Eu ia fazer um post ironizando, já tinha até título, mas não tive coragem. Acho que esse assunto deve ser levado com seriedade e sobriedade. A minha falta de coragem não é temendo algo e de simplesmente não ter coragem de brincar com assunto tão sério.

Renan Calheiros, em sessão secreta, foi absolvido. Antes de entrar no debate se era armação da oposição ou não, levanto a questão que os nossos "líderes" precisam estar acima de qualquer suspeita, o que não é o caso de Renan Calheiros.

Para tentar ajudar na memória do nosso país, segue abaixo a listagem dos senadores que fizeram parte dessa votação, tidos como apoiadores do Presidente do Senado.

Geraldo Mesquista Junior (PMDB) - esteve envolvido no escandalo do Mensalinho do Geraldinho, onde ele retinha 40% do salário de seus servidores;

Sibá Machado (PT) -renunciou a presidência do Conselho de Ética, atrasando mais o processo;

Tião Viana (PT) - lutou pela sessão secreta e tentou barrar os deputados que conseguiram o direito de assistir ao julgamento;

Euclydes Mello (PTB) - primo e suplente de Fernando Collor de Mello;

João Tenório (PSDB) - assumiu após a eleição como governador de Teotônio Vilela Filho, do qual era suplente;

João Pedro (PT) - foi relator do caso e defendeu a prorrogação da CPMF, ignorando o abaixo assinado de milhares de brasileiros pedindo o contrário;

Gilvam Borges (PMDB) - defendeu o nepotismo alegando que empregava esposa e mãe, por dormir com a primeira e pela segunda tendo parído-o. Foi senador de 94 a 2002, quando perdeu para Capiberibe. Conseguiu a cassação do mandato de Capiberibe em 2005 com a ajuda de Renan Calheiros, que negou o direito de defesa ao Senador. A Gilvam Borges e a família são donos de emissoras de rádio em praticamnete todos os municípios do Amapá e de duas TVs em Macapá;

José Sarney (PMDB) - sem mencionar o seu tempo na presidência, vale lembrar que Vedoin citou seu nome durante o escandalo das Sanguessugas;

Papaléo Paes (PSDB) - era tido como um aliado, mas elegou que seguiria o seu partido durante a votação e iria contribuir para a cassação de Renan Calheiros, mas como a mesma foi secreta, não temos como saber sua posição real;

Antonio Carlos Junior (DEM) - Tomou posse após a morte de seu pai, ACM. Empresário da área de comunicação e presidente da Rede Bahia, grupo que controla o Correio Bahia, a TV Bahia e emissoras de rádio;

César Borges (DEM) - era tido como um aliado, mas após o resultado do julgamento, pronunciou-se indignado e responsabilizou o governo por pressionar os senadores para esse resultado;

João Durval (PDT) - foi acusado de fazer propagando irregular durante sua campanha;

Inácio Arruda (PC do B) - também tido como aliado, que alegou ficar surpreso com a absolvição e com a abstenção de seis senadores durante a votação;

Deixando os históricos um pouco para trás, vamos direto aos nomes pois a lista é grande: Adelmir Santana (DEM); Gim Argello (PTB); Magno Matta (PR); Edison Lobão (DEM); Epitácio Cafeteira (PTB); Roseana Sarney (PMDB); Eduardo Azeredo (PSDB); Wellington Salgado de Oliveira (PMDB); Valter Pereira (PMDB); Jayme Campos (DEM); Jonas Pinheiro (DEM); Serys Slhessarenko (PT); Flexa Ribeiro (PSDB); Efraim Morais (DEM); José Maranhão (PMDB); João Vicente Claudino (PTB); Flávio Arns (PT); Francisco Dornelles (PP); Marcelo Crivella (PRB); Paulo Duque (PMDB); Expedito Júnior (PR); Fátima Cleide (PT); Valdir Raupp (PMDB); Mozarildo Cavalcanti (PTB); Romero Jucá (PMDB); Ideli Salvatti (PT); Neuto de Conto (PMDB); Almeida Lima (PMDB); Antônio Carlos Valadares (PSB); Maria do Carmo Alves (DEM); Aloizio Mercadante (PT); João Ribeiro (PR); Leomar Quintanilha (PMDB);

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ação sem "bullet time"



Após Matrix ficou difícil assistir um filme de ação sem o bom e velho bullet time, o que aconteceu com isso? A originalidade foi se perdendo. Mas não é esse caso. John McClane está de volta e logo aos 40 minutos de filme já se encontra completamente quebrado.

Dos atores cinquentões que estão retornando para os filmes de ação, Bruce Willis com certeza é o que se encontra em melhores condições. Talvez seja por causa de seu personagem na série Duro de Matar, que exageros à parte, sempre foi muito humano.

Mas o filme não é apenas muito bom só por isso, tem bons vilões, bons personagens coadjuvantes, boas piadas, ótimas cenas de ação com poucas pausas e uma trama tecnológica que embora exagerada faz sentido. Ainda não assisti nenhum ultimato (pra dizer a verdade, não vi nenhum da série), mas pra mim Duro de Matar 4.0 é o melhor filme de ação do inverno.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Santiago

A dúvida era entre "Duro de Matar 4.0" ou um "filme cabeça", resolvi abrir mão da pipoca e aceitei o cabeça. Mas ironizei, entrei no cinema brincando com a sala mais vazia do Artplex. Dizendo que era fácil colocar um filme do João Moreira Salles em um cinema do Unibanco. Quando as pessoas entravam eu apresentava todas elas como "alguma-coisa" Moreira Salles. Ironizei e me enganei como a muito tempo não me enganava.

O que eu esperava ser um documentário sobre a família Moreira Salles, contado por um dos filhos, ou seja auto-admirado, vi um filme sincero e vivo. Que com uma certa distância documenta não a família e sim um personagem, Santiago Badariotti Merlo, o mordômo da família que não apenas falava quatro ou cinco línguas, mas tinha paixões e admirações únicas. E sua forma de expressar tudo isso o torna um personagem memorável.

A narrativa fria, o preto-e-branco e o enquadramento distante reforçam a sinceridade em torno do trabalho e das palavras finais, do personagem e do documentarista. Sem sombra de dúvida, Santiago foi uma das melhores surpresas cinematográficas de 2007.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Saneamento Básico, o filme



Tudo começa em um cidade do interior gaucho. Digo, bem do interior gaucho. Quando a necessidade de realizar uma obra de saneamento básico torna-se prioridade, mas a prefeitura não tem verba para a mesma, apenas para a produção de um filme. Através de uma meta-linguagem, Jorge Furtado e um elenco ótimo, ironizam o sistema público do país e a indústria de celebridades. Grande destaque para Bruno Garcia, que já tinha mostrado ao que veio em Lisbela e o Prisioneiro, Camila Pitanga, Lázaro Ramos e claro para o "Monstro do Fosso" (e o mais importante: o Theo adora imitar o monstro).

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Spider Pig!




Assisti ao Simpsons, o filme. Primeira impressão, ele é bem legal. Mas já vi episódios melhores.

Senti falta de algumas coisas, como por exemplo, aproveitando que era um longa, explorar um pouco mais os personagens da cidade, ir além da família. Afinal de contas, nós que somos fãs do desenho, já conhecemos todos eles e muitas vezes o episódio que parodia Pulp Fiction e conta 5 segundos ou um pouco mais de todos os personagens é considerado um dos melhores.

Como conclusão final, é um filme divertido, tem boas piadas, não se torna chato ou repetitivo, conseguiram ultrapassar a barreira do tamanho de episódio sem grandes problemas.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Graças ao YouTube

Como muitos, sou fã dos Simpsons, ainda não vi o filme, mas sou fã e estou louco para assistir na telona. Uma das coisas que mais gosto nessa série com tantos anos de sucesso é a criatividade de suas aberturas, a qual nunca repete. O sucesso da abertura é tanto que chegaram a filmar uma com atores reais.

Graças ao YouTube outros fãs puderam publicar suas preferidas e alguns fizeram até mesmo uma "coletânea" de aberturas. Abaixo uma das quais eu mais gostei.



Quem sabe, com essa onda totalmente interativa a Fox não faça uma promoção dos fãs criarem suas próprias aberturas. Assim diversos ilustradores e/ou animadores de grande talento que temos espalhados por aí possa estravasar um pouco sua criatividade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Blogs em alta

A Nissan está vindo para o Brasil com uma força de divulgação bem interessante. Primeiro foi o lançamento do Nissan Sentra, com o The Uncle's e a campanha onLine "Saia do Quadrado".

Agora eles lançaram o Tiida, apelidado por mim carinhosamente de MaTiilda. E como lançamento criaram a campanha "De dentro pra fora", uma idéia ótima para atingir um público bem segmentado. E para completar a ação, a campanha on-line foi a criação de um Blog chamado Lounge Tiida, onde os autores são Ed Motta e João Marcello Bôscoli, falando sobre música, cinema, literatura, quadrinhos, viagens, culinária e qualquer coisa pessoal. Um golaço, passei a visitar o blog constantemente.

Além disso, Blog virou tema da campanha do Estadão, na verdade o mesmo tenta depreciar a credibilidade dos blogs para poder levantar a sua. Pra mim é patético ver um jornal como o Estadão brigando contra um canal extremamente pessoal. Bola fora.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Esse tal de Rock n' Roll

Quem ainda não viu no YouTube o momento do Show do Lobão no Circo Voador onde uma mulher sobe no palco e manda um topless totalmente Rock n' Roll, aproveite e veja agora.



Isso pra mim é Rock n' Roll. Engraçado como eu sempre fiz muita diferenciação entre a atitude do homem e da mulher no Rock. Acho patética atitudes como de colocar o pau pra fora, já falei mal de Flea, Kurt Cobain e até mesmo Iggy Pop por isso. Não por uma questão sexual e sim de atitude mesmo, eu não acredito que o homem que coloque o pau pra fora esteja sendo contraventor, enquanto para a mulher a exibição do corpo tem toda uma conotação de quebra do paradigma e da "decência".

Nessa mesma semana descobri que Juliette Lewis, uma atriz que ficou muito marcada por filmes como Assassinos por Natureza e Cabo do Medo, tem uma banda e está vindo para o Tim Festival, a Juliette and the Licks. Essa atriz me marcou pois nunca a achei bonita, mas ela tinha uma atitude temperada por sex-appeal, algo que eu creditava a suas personagens, agora vejo nos vídeos de sua banda que é algo próprio.

Mais uma surpresa positiva da atitude feminina. Como disse, esse tal de Rock n' Roll.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Luto

Terminei de ler hoje o último livro da série "O Imperador". A medida que a leitura foi avançando somente a idéia e a certeza de saber que Marco Brutus iria trair seu melhor amigo tornava-se algo angustiante. Piora após o perdão da batalha da Farsália, a facada de Brutus o torna em vilão praticamente sem prescedentes. Diferente da série da HBO que embora seja maravilhosa não conseguiu passar a indignação da traição de Brutus

Conn Iggulden manteve o ritmo e o estilo de escrita durante o último livro, a saga de Caio Julio César só cresce, assim como o seu carisma e sensação de poder. Acredito que essa seja a questão, no final, realmente o leitor pode cogitar que a única saída para o povo de Roma, seria o assassinato do Ditador Vitalício. E nisso Iggulden também dá um show, o que motiva o senado não é a fé e o ideal na república e sim o sentimento de ser esquecido, não mais vistos, abandonados na história. A república já estava morrendo e todos tentam salvá-la por motivos egoístas, Brutus inclusive.

Os Deuses da Guerra fecha a história de César, deixando a possibilidade do autor voltar ao tema de Roma exatamente à partir do 15º dia de março, quando o "Deus da Guerra" foi assassinado.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Canecas com a sua cor

Se você trabalha com design, publicidade ou marketing, com certeza conhece a boa e velha tabela de cores Pantone. É uma das principais ferramentas da produção gráfica. Acho que não sou o único designer que viu isso como um objeto de desejo!


Se alguém estiver vindo das terras da Rainha ou do Tio Sam e quiser trazer uma pra mim de lembrança, vai acertar em cheio!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Morte dos Reis

No que o primeiro deixa a desejar em termos de trama e de personagens cativantes. O segundo livro da série de quatro volumes, dá de sobra. Com uma trama que me atraiu como um imã e personagens que cresceram de uma forma inimaginável, li "a Morte dos Reis" sem perceber o tempo passando. Por diversas vezes me perdi em suas páginas e quando notei, o bom senso ou sono já deveriam ter me feito parar de ler bem antes.

O segundo livro conta a ingressão de Julio César nas legiões, assim como de seu melhor amigo Marco, mudanças radicais no senado romano e o crescimento de poder do futuro imperador. Com alguns ajustes na história, o livro floreia um pouco mais a vida de César e consegue representar exatamente a personalidade carismática que um líder como ele deveria ter. Se o primeiro valia a pena, o segundo nem se comenta. Fico feliz de já ter o terceiro em mãos.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Não voe por Congonhas

Embora eu não esteja mais viajando tanto para Sampa, vale aderir a esse movimento. Após o acidente eu fiquei sem palavras. Essa campanha é uma atitude na qual eu acredito. Afinal de contas, na altura do campeonato, não foi apenas um erro, foi a soma de todos eles.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sem saída

Espinosa é um delegado da 12ª DP. Localizada na R. Hilário de Gouvéia, em Copacabana. Suas tramas policiais ocorrem todas na cidade do Rio de Janeiro, com grandes descrições das características e dia-a-dia do bairro.

Desde que me mudei para Copa me identifico com as histórias de Espinosa, mas dessa vez o autor (Luiz Alfredo Garcia-Roza), leva o crime para nenhum lugar mais do que a minha rua. Em Espinosa Sem Saída, tudo começa na Marechal Mascarenhas de Morais.

O último livro embora seja bom, não supera os anteiores. A trama é interessante, mas tive a sensação de uma conclusão um pouco vazia, realmente faltaram peças para completar a trama policial e satisfazer o leitor.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Theo praiano



No dia 14 ele completou 10 meses.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

1.000.000!

Soube pelo blog do Ock-Tock que hoje é o Dia Mundial do Rock. E ele fez uma brincadeira com outro amigo de listar as vinte músicas, duas de cada banda, que ele poderia ouvir um milhão de vezes sem parar.

Listinha muito difícil essa, mas legal de se fazer. Preparei a minha, foi um parto ter deixado algumas músicas e artistas de fora, mas optei em escolher aquelas que sempre aparecem nas minhas playlists e que costumo mantê-las na mente.

01. David Bowie - Space Oddity e The Man Who Sold The World;
02. Eric Clapton - You Look Wonderful to Night e Bad Love;
03. Janis Joplin - Piece of My Heart e Try (Just a Little Bit Harder);
04. Jimi Hendrix - Castles Made of Sand e Little Wing;
05. Living Colour - Desperate People e Love Rears It's Ugly Head;
06. Pink Floyd - Wish You Where Here e In The Flash;
07. Ramones - Blitzrieg Bop e Do You Remember Rock n' Roll Radio;
08. Red Hot Chilli Peppers - Road Trippin' e Can't Stop;
09. Rolling Stones - Paint in Black e Simpathy for The Devil;
10. The Doors - Touch Me e The End;

Agora, continuando as brincadeiras feita pelo Ock e Cassano, desafio aos mesmos a depois de fazer essa lista acima, fazer as listas das músicas que você não escutaria dez vezes sem parar, mesmo que te pagassem um milhão de reais.

01. Skid Row - 18 and Life e I Remember You;
02. Nirvana - The Man Who Sold The World e Smells Like Teen Spirit;
03. Oasis - Wonderwall e Stand by Me;
04. Gun's and Roses - November Rain e Knock on the Heaven's Door;
05. Alanis Morissette - Ironic e Thank U;

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Inspirador.


Simplesmente inspirador. A história de um rato que sonha em ser um chef tem um têmpero especial com ótimas pitadas de piadas, personagens e um roteiro maravilhoso. Assistir a todo o processo criativo da culinária de Remy foi um prazer à parte pra mim, ainda mais quando as cores, cenário, grafismos e animações dos personagens dão um show.

Quem não viu, veja. Mesmo que não seja muito fã de animações, acho que essa vai agradar.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

As "celebridades" e as primeiras páginas

Começa com o mexicano ultrapassando o nerd americano na corrida do homem mais rico do mundo. A humildade mexicana não permitiu que ele comemorasse e apenas declarou que "não tem o hábito de contabilizar sua riqueza". Claro, contar até 67.8 bilhões dá um trabalhão.

Ainda sobre fortuna, como se não bastasse ganhar 1 milhão do BBB, o Alemão vai receber do Lula 1.6 bilhões para reformar a casa. Ah! Não é esse Alemão? Então tá, acredito.


Atores da "novela" Malhação se sentem excluídos de sua galera e vão parar na cadeia acusados de agredir travestis e roubar, eu disse roubar, uma prostituta, após ter levado todas (os) ao Vip's. O curioso foi levar prostituta da Av. Atlântica ao Vip's e depois ainda querer roubar a bolsa dela. Melhor é a declaração que os "travestis eram idênticos a mulheres". Então tá, acredito.

E a ex-do-pagodeiro-modelo-e-atriz que está sendo acusada de envolvimento com o tráfico. O ex dela estava envolvido e foi preso, ela fez visitas e então uma denúncia anônima informou que ela levava drogas para dentro presídio. Considerando que a denúncia é verdade, como fica a declaração dela de quando fazia suas visitas entrava em fila e era revistada como qualquer pessoa normal? Claro que só pode ser perseguição, como ela mesma disse: "Só estão fazendo isso porque é a Viviane e não a Maria da esquina." Então tá, acredito.

Começo a sentir saudades da Luana e do Caetano que arrumou um jeito bem discreto para dizer a todos que pegou a loira: "Nunca faria uma música para uma mulher com a qual nunca tive nada." E não era que a música era pra ela mesma?

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Os Portões de Roma

Após assistir a série da HBO, já comentada aqui, eu fiquei mais fascinado ainda por Roma. E quando vi que existia uma série de livros sobre a história de Caio Julio César aos moldes das Crônicas Arthurianas (escrita por Bernard Cornwell). Eu corri atrás.

Terminei rescentemente de ler o primeiro, Os Portões de Roma. Escrito por Conn Iggulden de uma forma magnífica. Eu diria que prende mais pela escrita do que pela trama em si, um livro bom e rápido de se ler, traduz em diversos pontos a cultura romana e mostra o nascimento de um dos personagens mais importantes da história, o personagem que transformou seu nome em sinônimo de reis.

A saga começa com Caio Julio César em torno de seus dez anos, sendo criado nas propriedades de seu pai, um Senador de Roma, defensor da república e que mantem sua família afastada dos vícios da cidade. Conta sua criação, educação e treinamento de soldado e mais tarde o seu envolvimento e sedução pela cidade, que então era o centro do mundo.

A série foi planejada para ser uma trilogia, porém após o terceiro livro o autor disse que ainda faltavam coisas para serem contadas e publicou o quarto. Já comprei o segundo e o terceiro, acredito que será o tipo de leitura em que uma puxa a outra e no final gera aquele bom sentimento nostálgico.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Rocky, o sexto.

No primeiro (1976) o "Garanhão Italiano" lutou contra Apollo Creed, no segundo(1979) foi a revanche contra "O treinador", mais tarde após ter sido derrotado por Clubber Lang (1982), o próprio Apollo o preparou para sua revanche vitoriosa contra Lang. Apollo Creed é morto durante uma luta contra Ivan Drago, e Rocky vai em busca de uma "vingança" na terra do adversário (1985).

Quando todos acreditaram que sua carreira havia chegado ao fim, ele começa a treinar Tommy Gun (1990), que mais tarde o trai e seus problemas pessoais são resolvidos em uma briga de rua.

E então (2006), aparentemente com os problemas de saúde resolvidos após tantos combates épicos, como se Ivan Drago nunca o tivesse "aposentado", como se nunca tivesse caído em conjunto na lona com Apollo, como se Clubber Lang não tivesse sido um dos rivais mais perigosos de sua vida, ele resolve voltar aos ringues contra Mason "The Line" Dixion.

Uma história pobre, entediante, com lições de morais recitadas por Rocky ao Paullie, ao filho, a menina que ele levou na porta quando era muito mais novo, ao filho dela, a comissão internacional de boxe e a todos que aparecerem ao redor. Rocky Balboa é um tio velho e chato. Porém, existem duas coisas fortes em comum com os filmes anteriores: Stallone ainda não resolveu o seu problema de dicção e à partir do momento em que o treinamento começa até o último gope da luta, como em todos os filmes anteriores, ele conseguiu me prender, aguardando o resultado do combate - realmente a fórmula foi repetida e teve o mesmo resultado.

Stallone também está participando da produção John Rambo. Será o quarto filme da série do sobrevivente do Vietnam. Só espero que ele pare por aqui e não pense em uma continuação para o famigerado Stallone Cobra.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Pobre Yorick


Yorick é um artista de fugas em busca de emprego. Sua namorada está em uma viagem na Austrália, sua mãe o protege, sua irmã é uma paramédica. Tem como praticamente melhor amigo um macaco de estimação, o qual ele espera treinar para ajudá-lo em seus truques.

Uma vida normal como essas não tem nada de ruim, talvez eu só devesse comentar que Yorick e seu melhor amigo, também são os últimos machos sobreviventes. Isso mesmo, algo aconteceu e todos os machos morreram, o mundo agora é inteiramente das mulheres.

Ok. Primeira reação machista: quem tem os telefones da Gisele, da Angelina, da Natalie e da Catherine? Isso mesmo tudo pelo primeiro nome, já que Yorick seria a única salvação para a espécie humana. Mas isso também não seria ruim.

Só que como disse, o mundo agora é inteiro das mulheres, e não poderia ser simples. Ativistas políticas, solitárias, estudiosas, feministas radicais e muito mais começam a passar na vida de Yorick em "Y: O Último Homem", extraordinária história em quadrinhos que conta a saga desse pobre coitado. Ótimas ilustrações, ótimo argumento e uma particularidade que eu adoro, muitas referências com cinema e música. :)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

A Viagem de Théo...

Théo é uma criança entrando em sua fase adolescente, estudioso e muito curioso. Super protegido pela mãe e vive em um ambiente bastante amável. Até o momento em que é descoberta uma doença misteriosa, os médicos franceses não conseguem realizar um diagnóstico e tratamento preciso.

Marthe é uma mulher, acima de seus cinquenta anos, muito rica e com amigos influentes espalhados pelo mundo. Quando fica ciente sobre a doença do sobrinho voa para Paris e de lá conduz Théo em uma viagem pelo mundo das religiões.

Comprei esse livro para a Leticia por causa do nome. Depois dela ler, foi a minha vez, e muito mais do que um nome é um livro ótimo de se ler. A impressão que a autora, Catherine Clement, passa é de ter visitado cada país e cidade descritos tão bem no decorrer do romance, a narrativa é através dos olhos de quem conhece o local com intimidade e não apenas as visitas turisticas tão comuns em nossas viagens. Isso aumentou a minha vontade de viajar e conhecer o mundo e sua diversidade cultural.

"A Viagem de Théo" é dito como "O Mundo de Sofia" das religiões. Não sei, porque ainda não li o segundo livro, mas realmente sobre o tema, é passada uma visão geral de diversas religiões do mundo, algumas com mais profundidade do que outra, mas todas tem o suficiente para agregar informação.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Cerejeiras

No Japão as cerejeiras são admiradas como um símbolo da vida, traduzido pelos momentos em que sua flor floresce até o seu murchar. Tudo como breves momentos da vida, onde a beleza se encontra em cada detalhe e ainda assim é passageira.

Também acredito que a vida seja feita de momentos passageiros e alguns inesquecíveis. Fico muito feliz em saber que a maioria dos momentos da minha vida passarei com ela. Desses praticamente todos se tornam inesquecíveis.

Ela faz aniversário hoje, mas eu não canso de admirar a sua energia que constantemente se renova em comunhão com uma maturidade e auto-conhecimento sem iguais. Admiro não por amar e sim amo por admirar.

Meu amor, desejo a você toda felicidade do mundo, todos os sorrisos de satisfação e gargalhadas de entusiasmo descontrolado. Desejo a você que cada momento que passa consiga te mostrar como somos felizes e quão você é merecedora de tudo isso e muito mais. Te amo.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Amigo da vizinhança


Estava muito ansioso para ver esse filme. Não por ter o Venon - faço parte daqueles leitores do Aranha que não vê nada demais nesse vilão - mas sim pelo personagem principal e a grande qualidade da adaptação. Fiquei feliz com o resultado final.

Não é melhor do que o dois, mas tudo bem. Os três vilões que logo de cara eu achei que seria uma idéia ruim, na prática ficou muito bom. Os atores estão bem legais (destaque para Thomas Haden Church que interpreta o Homem de Areia) , os efeitos especiais estão absurdamente bons, o som é ótimo e as cenas do Aranha se balançando entre os prédios estão cada vez melhores.

Ouvi dizer que eles querem fazer pelo menos mais dois filmes da franquia, o que eu acho ótimo. Pena que o Tobey Maguire não concorde comigo, parece que ele não quer mais representar Peter Parker.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Roma

A HBO deveria nos dar mais exemplos como Roma e Band of Brothers. Super produções que nos mostram que TV pode ser mais do que séries banais, novelas com a mesma fórmula ou programas de auditório.

Roma conta as tramas políticas e vaidades da nobreza em paralelo com a história de dois personagens, o centurião Lucius Vorenus e o legionário Titus Pullo. Isso cria uma aproximação única entre o povo e Roma, conseguindo demonstrar uma ótima perspectiva da época.

Com cenários e atuações maravilhosas, Roma te leva de um episódio a outro com muito entusiasmo. Arrisco a dizer que na primeira temporada não existe se quer um personagem desinteressante, todos conseguem ser complexos e atraentes (a sua maneira). Essa temporada conta a fase de Julius César (interpretado de forma absurda por Ciarán Hinds) enquanto a segunda temporada as conseqüencias da mesma.

Outro fator que me deixou muito feliz foram os detalhes culturais, como o relacionamento entre as castas, religiões e deuses, que são tratados de forma madura e muito verossímel.

Por todos esses motivos e ainda outros que não dão para descrever, concluo que julguei Roma ainda melhor do que Band of Brothers. Infelizmente dizem que por motivos financeiros (parece que cada episódio custava em torno de 10 milhões de doláres), não terá uma terceira temporada. O que seria uma pena.


Visite o site oficial da HBO / Roma.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

É pra isso...

... que os dias existem.




Pena que está muito escuro. Mas será corrigido.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Vidas e Imagens

Vi pelo blog do meu amigo Maurício Santoro uma dica para o Vidas e Imagens, blog sensacional que com um olhar mais observador e maior desenvoltura entrevistas e fotografa as reais celebridades desse país. Coloquei o link aí do lado e vou passar a visitar sempre que puder.

Fiquei muito impressionado com o blog porque quando eu criei esse blog, eu tinha a idéia de escrever mais sobre a vida, o cotidiano e as pessoas. O rumo "editorial" acabou mudando para várias coisas, mas o principal acredito ter sido por uma timidez de me aproximar das pessoas e ouvir a história delas. Parabéns ao autor Ricardo Monteiro, que superou essa timidez e nos traz essas pessoas.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Infância Inocente

Várias vezes me pego pensando no que o Theo vai gostar na T.V. Existem programas que eu acho muito bons para crianças, quase todos do Discovery Kids, eles possuem um toque de inocência e diversão na medida para uma criança em formação, como por exemplo o BackYardingas.

Mas então, penso no meu passado e percebo que o que marcou minha infância tinha pouca inocência para uma criança em formação, mas era bastante divertido. Os sobreviventes da décade de 80 sempre brincam sobre o Bozo ser xincheiro, a Vovó Mafalda ser homem, o Mussum ser cachaceiro e por aí vai. Mas hoje eu vejo poucas coisas que considero que tenham o mesmo poder de fixação quanto esse quadro abaixo:

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O mercado é acelerado

Estava eu arrumando o revisteiro do meu banheiro, na verdade mais mexendo do que arrumando, quando me deparei com uma revista Época publicada em janeiro de 2006 e a capa falava da Wikipedia.

Uma de suas matérias falava sobre a convergência de celular e mp3 players e o desafio para que isso finalmente acontecesse, pegando como gancho a apresentação do Motorola Rokr feita por Steve Jobs. Falavam de memória para colocar as músicas, qualidade de som para telefonia e música, duração da bateria, conflito de interesses entre fabricantes de mp3 players, celulares e a industria fonográfica e diversas outras dificuldades que faziam parecer que iria demorar bastante para essa história se tornar real.

Menos de um ano depois a Sony Ericson dá um show lançando a linha Walkman, claro que com um preço muito acima do comum do mercado, mas tecnicamente viável e economicamente aceitável para a classe média alta (isso ainda existe?). A Motorola está lançando o Rokr E2 e quase todas as fabricantes estão colocando no mercado o seu tocador de mp3 / celular.

Pois é, o mercado de telefonia + tecnologia é muito acelerado. A questão que sempre carrego é quando a industria fonográfica irá abrir mão de sua visão envelhecida e começar a investir em novos caminhos para acompanhar o mercado mais ágil que se tornou tão vital para o seu produto?

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Heroes na real

O cara do vídeo aí de baixo é um inglês chamado Stephen Wiltshire, mais conhecido como "A câmera humana". Ele faz um passeio de 45 minutos de helicóptero sobre Roma e nos próximos três dias realiza uma ilustração panorâmica de tudo que a mente consegue lembrar. Se isso não for um talento especial bem ao estilo de "heroes", não sei mais o que pode ser.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Nós marchamos

O filme traz uma estética ótima, fotografia e cores completamente fiéis aos quadrinhos. Texto condizente e bons personagens. Tem a melhor representação de uma paredes de escudos que já vi. A caracterização dos Persas e seu universo exótico ficou bastante interessante e as cenas de batalhas ficaram fenômenais.

Porém, existiram adaptações que, pra mim, realmente atrapalharam. Para começo de história, a trama política em Esparta foi completamente descabida. Outro ponto, foi que se esforçaram demais para transformar os Persas em vilões, quando a questão da história não é essa.

Sobre os detalhes, a cena da rainha entregando um cordão ao Leônidas foge um pouco do clima frio e seco dos espartanos. O filho do capitão estar entre os 300 e a atitude do mesmo após a morte do seu filho não condiz com cenas do próprio filme, que fala de morte glorioza em campo de batalha - sei que tudo isso foi elemento para humanizar a história, mas na minha opinião não precisava tanto.

Agora o que mais me deixou frustrado foi o corte da cena que publíco aqui embaixo. A queda do Stelios, na obra original era o guerreiro mais jovem dentre eles. Após a sua queda, passou a ser chamado por "Stumbles", e aos poucos vai reconquistando o respeito de seus iguais (e o seu nome) a ponto de ter o privilégio de ser peça chave no último golpe. Esse corte altera bastante a narrativa dos quadrinhos, pois um dos elementos principais desaparece e se torna apenas um personagem difícil de se apegar.



Saí frustrado do cinema após assistir 300. Fiquei bastante incomodado com as mudanças, ou adaptações da história, mas no dia seguinte, ao acordar, estava gostando do filme. Isto porque, o que foi bom, realmente ficou muito bom.

Como saldo final o filme pra mim é muito bom, mas realmente poderia ter sido melhor (esperava algo melhor, como Sin City) e por pouco não ficou sendo apenas bom. Pois quando Frank Miller escreveu os quadrinhos ele se preocupou em fazer uma história espartana: direta e seca. Sem grandes rodeios. Enquanto o filme abre mão disso por alguns minutos a mais e para agradar ao público geral. Ok. Quem não leu os quadrinhos provavelmente vai gostar mais do filme do que eu.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Abóbora, Cabeça de Abóbora

Neil Gaiman criou para ilustrar e acompanhar as histórias do Lorde Morpheus diversos personagens de apoio. Como Caim e Abel, o Corintio, Lucien e Matthew. Um dos que aos poucos conquitou os leitores foi Merv Pumpkinhead. Irônico, falastrão e com uma capacidade de se colocar em confusão. Merv ganhou o seu devido destaque.

A Opera Graphica Editora lançou aqui a HQ solo do rapaz. Não espere, como eu esperei, o mesmo clima das histórias de Sandman e seus irmãos. Merv se envolve em uma trama de espionagem com muitas referências ao agente 007 - dos títulos dos capítulos, seus personagens e cenas.

A história é divertida, o autor Bill Willingham escreve com bastante desenvoltura e o ilustrador Mark Buckingham explora toda a psicodelia possível do sonhar. A impressão da editora está meio fraca, descuido com as letras traduzidas (algumas vazam o espaço do balão) e as cores ficaram meio estranhas.

terça-feira, 3 de abril de 2007

30 e poucos anos

Já comentei algumas vezes que a idade que mais estou curtindo são os meus 30 anos. Mas ainda não tinha percebido como essa idade é engraçada.

Os detalhes dos trinta anos são irônicos, muito pelas lembranças dos meus vinte e poucos anos estarem tão vivas e recentes. Por exemplo, fui a uma festa com a Lelê e o Theo nesse domingo. O horário foi o primeiro sintoma, começou às 16h. Depois quando percebi pareceu que os pais de primeira viagem são atraídos um ao outro como abelhas no mel. E por último, notei que estava conversando com os pais e tios da dona da festa, o som que estava tocando era de vinte anos atrás e todos gostavam e para completar dava pra ver afastada do resto a "turma da garotada". Opa! Estou agora na "turma dos mais velhos".

Pois é, pra mim isso é muito engraçado, pois alguns poucos anos atrás eu comprimentava os pais dos meus amigos, trocava duas ou três palavras amigáveis e me sentava com a garotada.

quinta-feira, 29 de março de 2007

2000

Esse foi o ano em que casei. A festa começou de forma decente, tocando Buena Vista Social Club enquanto as pessoas se dirigiam as mesas e a infinita fila de cumprimentos andava, é claro que quando todos ficaram bêbados o DJ tocou os inevitáveis ABBA e Village People. Me surpreendeu descobrir que Buena Vista é de 99, eu podia jurar que tinha sido lançado em 2000. No final em 2000 foram poucos e bons lançamentos.

O velho Bezerra da Silva lançou Malandro é Malandro, Mané é Mané. Com o seu senso de humor característico ele vem com músicas como "Tem Coca aí na Geladeira".

No cenário pop, Pet Shop Boys lança uma edição especial do último grande sucesso, Night Life "Extra". Com alguns remixes para completar o álbum original. E Madonna, que é tão pop quanto rock (já dizia Renato Russo e Lobão, ou seria Cazuza?), lança Music, disco com temática country e mais uma moda divergindo da tendência.

Indo para o rock, David Bowie (sempre presente nas listas), lança um álbum chamado Duos, onde interpreta seus clássicos fazendo dupla com outros artistas - como a versão de Halo Spaceboy com o Pet Shop Boys. Além de Duos do Bowie, outras duplas foram formadas como Black Crowes & Jimmy page com as gravações de músicas do Zeppelin no álbum Live at the Greek e Eric Clapton e B.B.King, brincando - mais blues do que nunca - com o rei no excelente Riding With the King.

All That you Can't Leave Behind, com o sucesso "Beautiful Day", fez muitas pessoas dizerem que o U2 estava retornando as suas origens. Um lançamento "atrasado" foi o ao vivo Is There Anybody Out There?: The Wall - gravação do show da turnê do The Wall do Pink Floyd de '80 e '81. Outro ao vivo atrasado foi o Live do Alice in Chains, que trazia gravações de shows que acontecerem entre '90 e '96.

Das bandas de Seatle, após muitos anos sem gravar nada novo, Pearl Jam surge com o aguardadíssimo álbum Binaural, que resoltou em diversos lançamentos de álbuns ao vivo com gravações de acordo com os locais da turnê.

Como último álbum de estúdio AC/DC lança Stiff Upper Lip, com a ótima "Satellite Blues" (dizem que esse ano terá coisa nova da banda). Ainda no cenário do Rock mais pesado, Iron Maiden manda Blaze Bayley passear após o frustrante X-Factor e retorna com Bruce Dickinson e Adrian Smith com o Brave New World.

O rock e as misturas musicais traziam coisas novas, como o segundo álbum da banda White Stripes, De Stijl (último disco antes de estourar nas paradas) e a união de dois músicos cubanos com outros dois rappers, nos trouxe Orishas e o disco de lançamento da banda A lo Cubano (na minha opinião o grande lançamento do ano).

Para encerrar, voltando ao Blues, Etta James traz grandes interpretações, como a de "Try a Little Tenderness" e "Miss You" no álbum Matriarch of the Blues.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Fazendo bolhas

Desde quando eu publiquei esse blog, falo que o próximo passo será fazer o curso de mergulho. Pois é, vai rolar. Esse domingo eu fiz o batismo pela operadora, ela tem uma promoção que se você faz o batismo e logo depois imenda no curso, o batismo sai de graça.

Mas sinceramente, não recomendo o batismo aqui no Rio para ninguém. Diferente de cidades como Noronha, que existem saídas só para o batismo, no Rio não tem e você sai como o único a ser batizado por uma viagem de 6 horas, sendo que dessas horas somente 35 minutos você passa debaixo d'água.

35 minutos que são ótimos. Vi Raia Chita, três tartarugas gigantes nadando juntas diversos peixes gigantes. Pelo que o pessoal disse, tive sorte por ter feito o batismo em um dia em que a água estava muito tranquila e com ótima visibilidade.

Para quem se interessar, fui muito bem recebido pela operadora Mar do Rio e, como disse acima, recomendo pular o batismo e fazer logo o curso.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Corta papo

Estava eu a caminho do centro do Rio. Peguei um metrô e quando eu ando em coletivo curto observar as pessoas. Sentei em frente a um homem e uma mulher, que não se conheciam, a mulher tirou da bolsa uma pasta e começou a mexer na papelada.

Olhando para a papelada e de vez enquando olhando para o homem ao seu lado começou a reclamar. Das contas, das cobranças indevidas, do governo, do crime, do filho e de tudo que tinha que fazer no centro da cidade. Da estação Botafogo até a Glória ela não parou de reclamar.

Na Glória, a glória, o homem sem pestanejar, olha para a mulher e diz: "Senhora, só defunto não tem problemas, não concorda?".

Pronto. Fim de papo.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Leitura obrigatória...


...para os recentes pais de primeira viagem.

Baby Blues, a tirinha de Rick Kirkman e Jerry Scott, conhecida aqui no Brasil como Zoé e Zezé é com certeza uma leitura obrigatória para os pais. Possibilita encontrar o lado engraçado dos momentos mais desesperadores. Ao comprar o primeiro scrapbook da coleção ("This is going to be tougher than we thought") li os comentários dos clientes da Amazon e um deles dizia que parecia que a dupla estava observando os primeiros dias do seu filho pela janela de sua casa. Realmente é essa sensação.

O Mundo é Mágico: As Aventuras de Calvin e Haroldo de Bill Watterson nos transporta para o universo criativo e muito imaginativo de uma criança, principalmente o menino. É muito bom ler esse livro e projetar essas mesmas situações com o seu filho.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Fazendo contas

Nessa época de declaração de imposto de renda, tive a curiosidade de saber quanto foi arrecadado no ano passado. Não encontrei essa informação em nenhum site do governo e acabei encontrando um movimento que pede maior transparência da arrecadação e das contas do governo, outro ajudando você a calcular quanto paga de impostos por mês (fiquei espantado com o meu teste) e um último que indica quanto estamos pagando nesse ano, quanto foi pago no ano passado e em 2005.

Bom, de acordo com esse site, nós brasileiros pagamos em 2006 a módica quantia de R$ 812.709.519.180,06. Então fui buscar os valores de investimentos em saúde, segurança e educação no mesmo ano. Não encontrei de forma clara e objetiva. Resolvi fazer outra conta.

De acordo com o site do governo, somos um país de 186 milhões de habitantes e de acordo com o site do IBGE, 70% dessa população tem mais de 15 anos. Levando em consideração somente esses 130 milhões e 200 mil brasileiros (que seriam responsáveis pelos outros 30%). Se esses bilhões voltassem realmente para a população seria o equivalente a aproximadamente R$ 6.242,00 para cada brasileiro, que poderia representar um acréscimo de R$ 520,00 / mês para todos nós.

Existem famílias que vivem com muito menos do que isso por mês. E esse valor, honestamente, seria o suficiente para garantir saúde, segurança e educação a todos nós.

terça-feira, 20 de março de 2007

1991

Continuando com a brincadeira de ouvir músicas por ano.

Escolhi 1991 por um simples motivo. É um tabu. Se qualquer pessoa falar desse ano, sem idolatrar o movimento "Grunge" e principalmente o Nirvana - consequentemente a Kurt Cobain - as pessoas ao redor se destemperam e começam a repetir frases ditas desde aquela época: "- O Nirvana ressuscitou o Rock" (ou salvou, resgatou... escolha o verbo), e por aí vai...

Dessa vez foram muitos discos e artistas, por isso não vai dar para escrever em parágrafos e por isso terei que listá-las.

01. Bezerra da Silva, Partideiro da Pesada - lançamento da clássica "Sequestraram a Minha Sogra";

02. Legião Urbana, V - álbum que trazia "Metal contra as Nuvens"

03. Titãs, Tudo ao Mesmo Tempo Agora - último álbum com a presença de Arnaldo Antunes na banda;

04. Paralamas do Sucesso, Os Grãos - considerado como o primeiro fracasso da banda, embora tenha tido três grandes sucessos;

05. Tin Machine, Tin Machine II - último álbum desse projeto do David Bowie;

06. Pet Shop Boys, Discography - talvez a coletânea de maior sucesso da dupla;

07. Dire Straits, On Every Street - com a forte Calling Elvis;

08. Mr. Bungle, Mr. Bungle - projeto extremamente alternativo e paralelo de Mike Patton, que assinava esse trabalho como Vlad Drac;

09. Living Colour, Biscuits - não tão idolatrado como o anterior Time's Up (que rendeu Grammy de '90 para a banda);

10. Queen, Innuendo - o álbum que trouxe "The Show Must Go On" dispensa comentários;

11. Ramones, Loco Live - ao vivo que colocou a banda de volta nas paradas;

12. Red Hot Chilli Peppers, Blood Sugar Sex Magik - colocou a banda em contato com a massa;

13. R.E.M., Out of Time - considerado por muitos como um dos discos mais importantes da música pop/rock dessa década;

14. Rush, Roll the Bones - considerado por alguns fãs como o álbum mais rock da banda desde 1984 (vale muito ouvir "The Big Wheel");

15. U2, Achtung Baby - disco que marca uma mudança na carreira e identidade da banda;

16. Metallica, Metallica - o conhecido como "álbum preto" por alguns é considerado como o último bom trabalho da banda e por outros tantos como o primeiro disco pop - e início da queda - da mesma;

17. Van Halen, For Unlawful Carnal Knowledge - álbum que rendeu dois Grammys para a banda;

18. Faith no More, Live at Brixton Academy - grande "ao vivo", com a presença de palco e interpretações que eram possíveis somente com Mike Patton;

19. Eric Clapton, 24 Nights - álbum gravado durante 24 noites no London's Albert Hall;

20. Alice in Chains, Facelift - eu sei que esse álbum foi lançado no final de '90, mas só veio a estourar em 91 - com a "Man in the Box" tendo ocupado a primeira posição das paradas por um bom tempo;

21. Nirvana, Nevermind - disco que trazia três músicas que viriam a estar entre as músicas mais tocadas por todo ano ("Smells Like Teen Spirit", "In Bloom" e "Come as You Are");

22. Pearl Jam, Ten - álbum que colocou a banda nas paradas de sucesso e trouxe os clássicos mais ouvidos do grupo;

23. Soundgarden, BadMotorFinger - disco que trouxe comparações entre a banda e o clássico Black Sabbath;

Essa lista acima me mostra que o movimento "Grunge" tem todo o mérito em ser uma evolução do rock original e expressiva. Embora a mídia tenha recebido melhor o Nirvana na época, Pear Jam mostrou com o tempo ser a banda com a melhor base do movimento.

Sobre o mérito de ter salvo o rock, essa mesma listagem me mostra que o rock em nenhum momento precisou ser salvo. Talvez no cenário pop que na época degustava coisas bastantes produzidas e industrializadas. Mas para quem soube procurar, o rock de verdade sempre esteve lá.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Rio de paz


Esse final de semana foi marcado por ações populares e criativas pedindo consciência e exigindo paz ao Rio de Janeiro. A primeira aconteceu na sexta-feira, após às 16h nas escadas da Alerj. Foram mais de 30 pessoas que pintaram o chão como sangue e deitaram cobrindo os próprios corpos com sacos pretos.

A segunda, que foi tão expressiva e criativa quanto, ocorreu nesse sábado quando fincaram 700 cruzes na areia da praia em frente ao Copacabana Palace.



Ações como essas podem parecer apenas simbólicas, mas fico muito feliz em ver um movimento, pois enquanto os argentinos batiam panelas eu ouvi várias pessoas reclamando que nós brasileiros não tinhamos unidade ou iniciativa para manitfestações como essas.

Vi no site da organização que a próxima manifestação acontecerá no dia 26 de março na Cinelândia. Parabéns ao brasileiros que tiveram essa iniciativa. Eu estava acreditando apenas na iniciativa pessoal e isolada, agora começo a ter esperança na ação da comunidade.

sexta-feira, 16 de março de 2007

E tudo mais... do mesmo.


Terceiro livro da série (ou conhecida como trilogia de cinco (?) livros) do Mochileiro das Galáxias. Esse livro me derrubou duas vezes, parava de ler, desistia e passava a ver outras coisas. Não sei se foi a época que começei a ler ou se foi ele mesmo. Mas no final eu ganhei. Terminei de ler.

Bom, o primeiro livro (O Guia do Mochileiro das Galáxias) é muito bom pelo fato de Douglas Adams ironizar todos dilemas da sociedade moderna, com um ótimo senso de humor britânico. O segundo (O Restaurante no Fim do Universo) é bem legal, mantem a mesma linha e clima. Já esse terceiro embora tenha uma trama melhor elaborada, no final das contas usa a mesma fórmula que na minha opinião já começa a cansar.

Resultado, não sei se vou comprar o quarto, o qual possui um dos títulos mais divertidos da série: Até Mais, e Obrigado pelos Peixes.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Pai de 6 meses

01. Manuais são mais do que coisas de um passado distante;

02. Falando em passado, olha para trás e acha que o tempo passou voando;

03. Lembra de todos os dias e percebe que foram os maiores seis meses de sua vida;

04. Realmente descobre os pontos de côcegas do filho e se diverte muito com isso (os dois);

05. Fica todo bobo ao vê-lo sentado certinho;

06. Fica mais bobo ao vê-lo jogando os braços para ser pego pela mãe;

07. Fica ainda mais bobo ao perceber que ele ri muito ao reconhecer o pai e a mãe na caricatura;

08. Trocar fralda agora só é um desafio por causa da incrível necessidade dele querer pegar tudo ao seu redor;

09. Fica toda hora procurando um pouco mais dos dentes que estão quase aparecendo;

10. Adora vê-lo escolhendo a posição para dormir de forma tão independente;

quarta-feira, 14 de março de 2007

Cidade maravilhosa

Será?

Desde o dia primeiro de fevereiro deste ano até hoje, foram reportados no mínimo 1.227 mortos no Iraque. No Rio de Janeiro, desde a mesma data até hoje, foram reportados 357 mortos e 230 feridos.

Veja os sites: riobodycount.com.br e iraqbodycount.org.

terça-feira, 13 de março de 2007

O fabuloso mundo novo

O encerramento do Carlitos me fez ter vontade de registrar o que ando pensando quase todas as vezes que olho o Theo. A próxima geração, essa geração do Theo - vou ser prepotente e chamá-la de "A Era do Theo" - deixou de ver muitas coisas.

Ao pensar que o meu filho nunca irá ouvir o som de um modem se conectando, ele já nasceu na internet banda larga de 8 Mb. Pós "Guerra nas Estrelas", "Matrix" e "Senhor dos Anéis". Ele nunca irá ver "os Trapalhões" originais, e se bobear vai ter a mesma referência que nós temos dos "Três Patetas". Pós-geração MTV, Tv à cabo e "Zap". Vinil? O que é isso? CD será "vintage" e cool. Isso tudo me faz refletir sobre o que virá de novo para ele.

Quando "A Era Theo" estiver com dez anos, a TV Digital será mais do que uma realidade no Brasil, será um hábito, algo natural. A forma de fazer e veicular propaganda será completamente diferente. Web 2.0 existirá apenas para contar a história que houve antes dela, pois já poderão estar desenvolvendo a 3.0.

Celular grande? Nunca mais. Talvez os telefones sejam todos do tamanho do headset bluetooth da Motorola (talvez os maiores). Séries de TV, poderão ser assistidas direto pela Web, na TV Digital. Música, já terá passado a MP3 e teremos um novo formato que pode agregar a facilidade de compartilhamento dos arquivos e um benefício mais direto para o artista, algo como a cada vez que alguém ouvir uma música, ela será registrada e teremos uma lista real das mais ouvidas, valorizando realmente o cache do músico para os Shows. Shows esses que poderão ser assistidos pessoalmente ou de casa, com recurso de seleção de câmera e até mesmo participação por um telão que irá mostrar como o público de casa está assistindo ao Show.

Quando essa era chegar a 18 verões. Os bares, ah! os bares. Serão cada vez mais segmentados. Não tribalizados. Segmentados para cada cliente, todos terão aquilo que desejam no bar. Os produtos estarão mais acessíveis e mais diversificados e a forma de comercialização com o varejo com certeza será diferente. Chega de beber o que todos estão bebendo e essa geração irá beber o que quer beber.

O ser humano. Se metade do que eu desejo e espero da humanidade se concretizar, os vinte e cinco anos "d'A Era Theo" serão comemorados com o fim de todas as guerras. Nós teremos aprendido que a violência não é um recurso e que é melhor viver em harmonia e coexistir do que conquistar e ser conquistado.

Se o mundo melhorar e o ser humano conseguiu evoluir, mais ou menos quando "A Era Theo" estiver com 40 anos, a globalização terá se tornado real e não serão mais necessários vistos para visitar outros países. E como os meios de transportes estarão melhores e mais rápidos, ir a Europa poderá se tornar uma viagem de feriadão (ele vai me dizer: "Vou levar o seu neto para passar o Carnaval em Paris e na volta paramos por aí").

segunda-feira, 12 de março de 2007

Memória física

Na mais básica e honesta conversa de botequim, aquela que acontece entre dois estranhos, acabei descobrindo que o Carlitos, tradicional bar da boêmia carioca fechou. Ficava localizado em frente ao Teatro Rival, na rua Álvaro Alvim, no para os íntimos: "Beco da Cirrose".

O Carlitos era famoso por suas batidas e um ótimo chopp da Brahma. Na verdade o clima que era seu grande potencial, pessoas que saiam do trabalho, sambistas, e aqueles que iriam para o Rival faziam o aquecimento ali. Eu por diversas vezes ao sair do trabalho, em uma quinta ou sexta-feira, fiz uma parada de dois ou três chopps.

Como a obra de Eisner que fala da memória física das cidades onde edifícios, lojas, praças que a medida que o tempo passa vão sendo destruídos ou reformados e como fragmentos do passado começam a viver somente nas lembranças das pessoas, até que caiam no esquecimento e se tornam lendas urbanas. O Carlitos se vai.

No lugar do bar será aberta uma agência da Caixa Econômica Federal (foi o que me disseram). Uma pena, as próximas gerações não conhecerão esse lugar.

sexta-feira, 9 de março de 2007

A Trilha Sonora do Theo

No começo ele acalmava ouvindo a mãe cantar "O Sapo Cururu", mas essa onda muito infantil já passou. O som da época agora é outro.

Gosta de tomar banho ao som de "Spyro Gyro" de Jorge Ben Jor. Assisti o papai trabalhando ouvindo "Os Saltimbancos" do Chico Buarque, mas não inteiro, depois da música da gata fica meio chato e quer sair do escritório.

As vezes, se pega ouvindo com o papai um tal de Pink Floyd, David Bowie ou o Ramones, que me faz vestir essa camisa. Na hora de dormir gosta muito de Oliver Shanti e sua série de "Tai Chi" ou Loreena McKennit e suas músicas celtas.

De vez em quando escuta a Arca de Noé do Vinicius de Morais. Mas isso é bastante raro, assim como o MPBaby dos Beatles ou a coleção Disquinho.

Mas na verdade, se acalma bastante, tanto quanto se diverte, ouvindo "Fico Assim Sem Você" cantada pela Adriana Calcanhoto do disco Partimpim. Principalmente quando é na voz da mamãe (isso mostra que ele pode ter talento para a música, porque eu cantando para ele, não surte efeito positivo).

quinta-feira, 8 de março de 2007

O Declínio do Império Americano

Mesmo os quadrinhos mais comerciais, em alguns momentos tratam de questões políticas ou sociais. Fogem um pouco do fantasioso mundo dos superpoderosos e projetam uma crítica ou uma opinião.

Capitão América, personagem pelo qual eu nunca me simpatizei pelos mesmos motivos de não gostar do Super-Homem, era a representação dos ideais Norte Americanos, o homem que lutava pela justiça e acima de tudo pela liberdade. Foi criado para ser um combatente da segunda guerra e em uma de suas capas foi ilustrado esmurrando a cara de Adolf Hitler. Com o seu uniforme com as cores da bandeira dos Estados Unidos, se envolveu em diversas tramas políticas, contra ditadores e a favor do grande ideal que defendia. E agora ele foi assassinado.

Não acredito mais em mortes em quadrinhos, a Fênix, o Super-Homem e tantos outros já provaram que quem é morto sempre aparece e todas essas mortes parecem ser apenas golpes para alavancar a venda. Mas prefiro interpretar nesse momento a morte desse personagem como uma das raras críticas da Marvel a política dos E.U.A. Na verdade uma crítica a sociedade norte americana, que tem deixado tais ideais morrerem e tem se tornado cada vez mais uma sociedade hipócrita, totalitarista e imperialista.

Já vai tarde Capitão América, você lutava apenas por propaganda e espero que demore bastante para voltar.

Ah! Bem-vindo ao Brasil, Bush.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Pai de 3 meses

1. Fica todo bobo com os novos movimentos do filhão;

2. Já aproveita por ele estar mais "durinho" e brinca muito mais com ele;

3. Acredita realmente que ele já está se virando, quando na verdade são apenas alguns eventos casuais;

4. Recebe os amigos em casa mais à vontade;

5. Ousa participar de alguns eventos sociais, levando o filhão é claro;

6. Dorme um pouco mais tranqüilo, pois todos os períodos de terror dos "manuais" já passaram;

7. Manuais? Quem precisa disso?

8. Adora encontrar outros pais e mães para falar sobre as descobertas, se deliciar com as pequenas diferenças e rir das dificuldades;

9. Ainda enche as garrafas;

10. Inocentemente acredita que a vida voltou a ser rotineira, mas é apenas uma fé tola;

terça-feira, 6 de março de 2007

Keep on Truckin' ...

"Eu adoro música. No entanto, não sou um grande músico. No máximo, arranho um banjo ou um violão. Para mim a música é o maior dos prazeres, junto com o sexo. Mais do que a arte, admito. (...)" (Posfácio do Autor)

Essas linhas acima são as primeiras linhas das últimas páginas desse Blues, escrita e desenhada por Robert Crumb. Já falei do seu traço único e nervoso, seus quadros cheios de detalhes e seu forte senso crítico. Já até mencionei o fato dele ser um grande fã de música. Mas não esperava encontrar nesse álbum, um dos grandes trabalhos já feitos em quadrinhos.




Sobre esse livro você precisa saber algo muito importante, leia ouvindo Blues. Caso você não tenha nenhum Charlie Patton (recomendado por Crumb), coloque para tocar um B.B.King, Buddy Guy ou Etta James. Eu não fiz e mesmo assim li como se pudesse ouvir as músicas em minha mente.

Crumb navega pela história da música norte americana, trazendo as lendas, mitos e o espírito da década de 20 até a música atual (nesse caso em forma de protesto). Através de seus quadros ele consegue passar com perfeição o clima de boêmia, expressão, sentimento e dor do Blues.

Além disso, o álbum da Conrad (capa dura), traz algumas capas de discos e cartazes de shows ilustrados por Crumb (alguns da sua banda), simplesmente geniais.

Bom, agora vou colocar um som e reler as melhores partes.


segunda-feira, 5 de março de 2007

1986

Gostei da brincadeira. Ouvir as músicas pelo ano está começando a se tornar um hábito. 1986 foi escolhido por ter sido o ano em que fui no meu primeiro show. A turnê do Cabeça Dinossauro dos Titãs, álbum com os clássicos "Porrada" e "Polícia".

Também foi nesse ano, que acompanhado pelo meu pai, escolhi o meu primeiro vinil. Graças a capa esse foi o meu primeiro disco de Heavy Metal. Antes de completar dez anos pude ouvir músicas como "Wasted Years", "Stranger in a Strange Land" e "Alexander the Great" do Somewhere In Time, sétimo álbum do Iron Maiden.

Mesmo após 16 anos da sua morte, os detentores dos direitos autorais de Hendrix colocam no mercado um dos grandes álbuns ao vivo, Live at Winterland. Outro grande sucesso desse ano foi A Kind of Magic do Queen, com as músicas "Who Wants To Live Forever" e a própria música título. No mesmo ano, "a rainha" lançou o ao vivo Live Magic.

Já os punks Ramones, lançaram Animal Boy, álbum que trazia "Something to Believe In" e "Somebody Put Something in my Drink". Com menos sucessos e um disco um pouco mais calmo, os Stones apresentam Dirty Work, tendo a balada "Sleep Tonight" como elemento de sucesso.

Dentre as bandas do rock gritado, AC DC lançou o grande Who Made Who com uma das guitarras mais marcantes da banda tocada em "You Shook Me All Night Long" e "Hells Bells" com a sua introdução de sinos soturnos.

A banda que alcançaria o grande sucesso somente em 1991, lançou nesse ano seu quarto disco. Life Rich Pageant do R.E.M. apresenta músicas que já apontam seu estilo marcante como a um pouco inocente Hyena e a forte Just a Touch.

New Order lança o seu quarto disco e um dos que obteve o maior sucesso, Brotherhood vem com a famosa "Bizarre Love Triangle" e a ótima "Weirdo". Ainda na cena pop/dance o berço da música eletrônica continua com o primeiro álbum de remixes do Pet Shop Boys, Disco. Trazendo as inéditas "Paninaro" e "In The Night". Enquanto David Bowie lança Labyrinth, a trilha sonora do filme no qual ele também atua.

Voltando ao cenário nacional, Jorge Ben lança Ben Brasil, com o maior sucesso desse álbum "Roberto Corta Essa". Legião Urbana nos apresenta Dois, um de seus discos de maior sucesso que fez, provavelmente, todo o Brasil cantar "Eduardo e Mônica" e "Índios". E o grande Bezerra da Silva nos apresenta Alô Malandragem, Maloca o Flagrante. Esse álbum lançou o seu maior sucesso "Malandragem dá um Tempo".