quarta-feira, 20 de maio de 2009

Métricas, regras e boa conduta


Tem muita chance de você conhecer esta baleia e seus passarinhos. Se não, esta é a famosa imagem que o Twitter nos apresenta quando o servidor não está dando conta do recado. Mas antes do servidor, temos as pessoas que usam o Twitter e algumas delam podem estar esquecendo o principio básico da ferramenta e tentando definir regras para os Twitteiros.

Na minha humilde opinião (sim, estou resgatando velhas expressões), tentar criar estas regras é um trabalho sem frutos ou cabimento (mesmo que eu concorde com algumas). Afinal de contas o Twitter não é um canal de mão dupla, não é imperativo e você segue aqueles que você quiser, sem obrigatoriedades. Assim como você é seguido por aqueles que se interessam pelo que você escreve, seja lá o que for.

Vejamos, um dos personagens mais queridos da "comunidade" é o @bonecaodoposto, e olha bem o que ele manda aos seus seguidores. Me diga, que tipo de regra pode abraçar este comportamento? Nenhuma.

O que quero dizer é que cada um escreve o que quiser e vão ler e continuar lendo da mesma forma. Assim como cada um escolhe a devida importância que dá ao seu número de seguidores, alguns se importam demais em ter cada vez mais - enquanto fingem que não ligam - e outros realmente não se importam.

Concluindo, Twitter é um meio que em alguns anos estará abandonado e trocado por uma versão evoluída, então para que tentar criar regras?

Isto não é válido para representações de empresas, é claro.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aplaudi de pé


Eu já tinha comentado com alguns amigos que não achava tanta graça nesta tal de "stand up comedy", talvez seja pelo formato em si ou apenas por um preconceito definido a partir do momento que é mais um sinal da possível "colonização" e todos aqueles papos de um esquerdista enrrustido.

Bom, fui assistir a apresentação de Marco Luque, um dos crespos do CQC. Eu ria como a muito tempo o cinema não me fazia rir, nem as "melhores" últimas comédias. Estou falando de rir sério, do tipo sair com dores nas bochechas, chorar e ainda no dia seguinte voltar a reiniciar o processo só de lembrar de uma das piadas.

Depois, pensando sobre tudo isto, me fez lembrar de uma entrevista de não sei quem - acho que foi do Rafinha Bastos - em que ele havia dito que existe um lado bom e outro ruim na comédia em pé. O bom era que quem estava ali queria rir, então meio caminho estava andado. O lado ruim ficava por conta da outra metade, em que deveria ser afeita apenas pelo apresentador e o texto. Mais nada. É verdade. Eu fui querendo rir e também é verdade, ouvi algumas piadas previsíveis e até repetidas, mas com um texto que a revigorou.

Resumo disto? A apresentação desmontou o meu preconceito e posso dizer que foi "siniXtra".

O vídeo abaixo não faz parte do show stand-up dele, mas é um dos seus melhores personagens:



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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Máquina do Tempo #033: Rock in Rio

"Que a vida começasse agora e o mundo fosse nosso outra vez
E a gente não parasse mais de cantar, de sonhar...

Que a vida começasse agora, e o mundo fosse nosso de vez
Que a gente nao parasse mais de se amar, de se dar, de viver...

uou uou uou uou uou
Rock in Rio"

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Máquina do Tempo #032: 1964


Não foi fácil, mas saiu! O ano de 1964 exigiu muita pesquisa da nossa parte e como resultado temos um programa bem divertido!

domingo, 10 de maio de 2009

É ela.

Não poderia ser diferente, tinha que ser ela. A mais ou menos dez anos nos encontramos e a minha vida mudou, por completo. Como se não bastasse seus grandes olhos de mel, sua pele quente, seu sorriso cativante, sua gargalhada deliciosa e sua respiração envolvente ela tinha que completar com esta personalidade que a faz ser minha constante e ser a melhor mãe e mulher do mundo. Por isto este dia pra ela, vale por dois e todos os outros pra mim valem por ela.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

X-men: Caça níqueis

A história do mutante mais querido da Marvel sempre foi uma questão, uma boa parte dos fãs gostava enquanto ela esteve em aberto, outros adoraram a série "Origem" que a contou e alguns não suportavam algumas sugestões ou possibilidades que eram apresentadas. Mas saiba logo que a única semelhança entre a história do personagem e o filme são os primeiros 15 minutos, depois é uma grande adaptação que claramente agride os fãs puristas.

Então sem a preocupação de ser fiel a história original vamos ver o filme independente como ele é. Não é ruim como The Spirit, até porque isto tende ao impossível, mas assim como Watchmen ele poderia ser melhor, muito melhor. Pra mim ficou claro que foi um filme feito pela Fox e não pelo diretor. Em todos os momentos.

Incluiram cenas de luta completamente desnecessárias, personagens apenas para atrair os fãs de todas as gerações dos X-Men, um roteiro cheio de furos grotescos e um descuido na direção dos atores, excetuando com Hugh Jackman (X-Men), e nos efeitos especiais. O que me fez perguntar, por que hoje em dia tem sido dada preferência a manipulação digital acima da maquiagem? As garras ficariam tão melhores se fossem feitas "na mão".

É isto, X-Men Origens: Wolverine é apenas um caça-níquel. Sem compromisso com história, roteiro ou mesmo a qualidade. Vale a pena ver? Vale. Mas também dá para esperar sair nas locadoras e assim economizar o preço do ingresso.



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Neste mesmo dia, em outro ano:

quarta-feira, 6 de maio de 2009

As mudanças da mídia

A Revista Veja, em seu caderno para o carioca - a Veja Rio, teve como capa a chamada"As novas armas da polícia". Com fotos de jovens bonitos com aparência de bem educados e portando distintivos de delegados.

Até aí tudo bem, é bacana ver que existe uma nova geração de delegados, que não estão indo para a carreira apenas como "última opção" e sim com planejamento e vontade de fazer diferença. Minha crítica não é para eles.

É para a Veja. A matéria parece uma coluna social das delegacias, poderia ter sido feita por este semanal, pela Caras ou por um blog que tenha recebido o mesmo release, dava no mesmo. Eu esperava muito mais, esperava ver como estes delegados estão lutando contra a corrupção do policiamento carioca, como estão lidando com o público, com os casos de abusos de poder e com a tão falada e vista falta de preparo de alguns membros da corporação. Queria mais informação e não tive.

Parece que alguns veículos ainda não perceberam que podem fazer mais, que tem equipe, estrutura e maquinário para isto. Blog não é jornalismo, mas também não temos mais espaço para matérias de grandes revistas ou jornais que são parecidas com alguns posts.

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Máquina do Tempo #031: 1973


Esta semana a Máquina do Tempo foi para o ano de 1973. Se ainda não tem o link da casa própria do podcast, aproveite agora.