quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Você está preparado?

Eu não. Sou da época do River Raid, Enduro, Jogos de Verão, Sonic, Ufo: Enemy Unknow... não rola ter que lidar com isso agora aos 30 anos.

Tive o primeiro, não tive o segundo e pelo que tudo indica vou ter o terceiro. Mas só por causa do Theo, pra poder brincar com ele, ser um pai atualizado. Isso é importante, não é?

Se você estiver curioso, dá uma olhada no Submarino clicando aqui.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Feliz Natal, Hanucá ou qualquer festa para Alah!

Os cristãos comemoram o nascimento do menino Jesus, os judeus comemoram o "Festival das Luzes", quatro dias antes os pagãos comemoram o auge do Deus (ao menos aqui no hemisfério Sul), quando se torna adulto e pai, essa mesma época é comemorada por diversas outras religiões com diversos outros significados.

Esse ano eu aprendi que temos que comemorar o que bom, independente do símbolo.

O primeiro Natal com o Theo foi uma comemoração plena. Me recordou o primeiro Natal casado e me lembrou de outros Natais que passei. Isso é bom, assim como me esforçar para manter isso durante o ano que se segue também.

Grandes mudanças estão para acontecer, assim como grandes desafios. Que venham todas.

sábado, 11 de novembro de 2006

O que realmente vale a pena...

Pensava em publicar outro post tenso, outro texto descrevendo 180 horas de trabalho em 10 dias seguidos. Mas antes de escrever eu parei para reler o meu primeiro post, que levou para o meu segundo que me trouxe até esse abaixo. Me fez rever ótimos momentos, me fez reler os melhores comentários deixados pelos melhores amigos, como aquele que te ajuda a se lembrar como você realmente é. Me fez rir, me fez ir aos blogs dos amigos para ler os posts da mesma época, e continuar a sorrir. Me fez mergulhar nesse mundo por três horas.

Ler os posts também me deixou com mais saudades dos meus amigos do que eu já estava. Atenção: vou encher os sacro-santos-sacos de vocês!

Falando em amigos. Durante um momento muito ruim do dia tive a chance de conversar com uma amiga. Nesse momento ela me ajudou a perceber e focar o que realmente vale a pena pra mim!

Cheguei em casa, fiquei com a Lele e com o Theo. Deitei com os dois, amassei ele, brinquei com ele e com ela. Rimos, nos beijamos todos, nos acariciamos. Ele sorriu pra mim, várias vezes, e eu com o sorriso mais bobo do mundo deixei uma lágrima cair.

Em suma, o que realmente vale qualquer esforço.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Poderes

Duas (ou três) semanas atrás percebi algo sobre a minha personalidade, que embora talvez fosse tão claro para aqueles que me observam, encontrava-se ofuscado pela minha névoa da negação. Você já se perguntou, te perguntaram ou viu alguma propaganda sobre: "Que super poder você gostaria de ter?"

Durante muito tempo pensei, por vezes inventei, diversos poderes. Nenhum deles caia como uma ficha, sempre ficou aquela sensação de: "É, pode ser" acompanhada de muitas reticências. Até que percebi, nessas duas semanas atrás, que na verdade gostaria de ser o Multi-Homem. Me multiplicar!

Estar agora, às 02h40 da manhã de um sábado para domingo, trabalhando, ao mesmo tempo em casa dormindo, também estar em um boteco com os amigos comemorando o aniversário de um ótimo amigo (figura, não te liguei porque estava na merda, mas lembrei do seu aniversáio!), curtindo o Theo. Não precisando começar a escrever esse post no sábado às 02h40 da manhã, só terminar agora na segunda às 11h01 e publicar hoje (terça, às 18h).

Como infelizmente não posso fazer isso, como não sei nem como começar a exercitar esse super-poder, o primeiro e grande poder que preciso descobrir que posso fazer e desenvolver é o dizer não, escolher e aceitar a minha escolha, assim poderei estar onde escolhi (ou precisei), como quero e realmente estando lá.

Não estou com clima para risadas, não estou com clima para ver pessoas se divertindo, não estou com clima para um bonito dia de sol. Gostaria de ter esse poder, para exatamente agora também estar em algum lugar do mundo onde essa segunda-feira está um dia tempestuoso.

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

"..."

Já se passaram 15 dias em que não paro de pensar no que escrever e não encontro palavras, termos ou qualquer outra forma de simbolizar o que eu senti com a chegada do Theo e o que eu sinto a cada novo dia. Não é uma questão de eu não ter tais palavras. 15 dias é tempo suficiente para eu perceber que na verdade nenhuma palavra existente, em qualquer idioma, teria a capacidade de descrever tal sentimento pleno.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Atendendo a pedido

A pedido do amigo Fasano, olha o link para visualizar os trabalhos citados no post anterior (os dois primeiros são dos paineis completo e os dois últimos são uma simulação de como ficou o aplicado na parede):

Mutts
Personagens de Quadrinhos
Aplicação no corredor
Aplicação na escada

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Recompensas


São trabalhos como esse acima que me fazem lembrar porque escolhi essa profissão. Um amigo me pediu para fazer dois paineis para ele decorar sua casa, um baseado em Mutts (uma tirinha de um gato e um cão muito engraçada) e outro em personagens de história em quadrinhos (esse acima).

Mesmo tendo virado duas noites seguidas, esse trabalho foi bastante divertido, me fez contar com a ajuda de outros dois grandes amigos, passar uma tarde como adolescente - sentado no chão com um dos meus melhores amigos cercados por pilhas e mais pilhas de HQs - e retomar o prazer de ler e colecionar quadrinhos. É claro que o painel também fez com que eu mude a minha forma de ler, agora fico observando as "cenas" e buscando na memória com qual outra eu poderia compor ou complementar o painel. Posso dizer que na imaginação já completei mais dois diferentes (temáticos inclusive). Quem sabe eu não faça algum aqui pra casa? Ou para o quarto do Theo como já pensei.

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Quanto mais tempo, mais coisas.

Tem alguém aí fora?

Quase consegui bater meu último recorde sem publicar nada por aqui. Mas não, não dessa vez. Não vou deixar acontecer.

São tantas coisas que fico até um pouco confuso. Mas vamos ao mais importante, Theo está chegando. Faltam um três semanas e cinco dias para a data definida pelo Dr. Saraiva como provável. Estou ansioso e tenso com todas as coisas que estão acontecendo antes de sua chegada, mas não com a chegada dele em si. Talvez todo pai sinta isso, mas ele não acontece somente depois do parto, ele já aconteceu, ele já existe, está aqui. Só que escondido.

Por causa dessas coisas que estão acontecendo atualmente, principalmente no trabalho, estou precisando e querendo – de novo – um iglu. Alguém tem um pra me emprestar? Prometo devolver limpinho e se bobear reformado.

No trabalho, chega ao fim o maior e mais longo projeto que já realizei na minha vida, em breve irei divulgar o endereço e espero que agrade e seja realmente um sucesso. Minhas férias estão chegando, dia 15 de setembro é o último dia. Depois disso somente no dia 23 de outubro

Até o dia 15, vou vivendo o “inferno astral” das férias. Tenho a plena sensação que todos os problemas são maiores nessa época, ao menos se parecem assim.

quarta-feira, 10 de maio de 2006

Rosa

Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer

Pixinguinha

quinta-feira, 13 de abril de 2006

terça-feira, 11 de abril de 2006

Liberdade para sempre!

De todos os quadrinhos que já li, de todas as obras de Alan Moore, considero V de Vingança o melhor trabalho. A história extremamente envolvente e inspiradora fala sobre um revolucionário contra uma Inglaterra fascista. Escrita na década de 80, foi uma crítica social contra a primeira ministra Inglesa da época e um retrato dos medos da Guerra Fria.

Os irmãos Matrix adaptaram o roteiro para o século 21. Por causa das adaptações Alan Moore pediu para retirar seu nome dos créditos e brigou de vez com a indústria cinematográfica. E devido a tudo isso, nunca tive tanta expectativa e medo de ver um filme (afinal os irmãos Matrix não têm crédito na praça, né?).

Pois bem. Eles adaptaram de forma primorosa o roteiro. Cortaram e mudaram alguns elementos que são perfeitos na versão original, mas tudo pela atualização da história. Hugo Weaving (com o qual nunca fui com a cara) e Natalie Portman (que já tinha me conquistado em Closer) estão geniais em seus papéis.

Na minha opinião, uma da melhores coisas da adaptação é que ficou ainda mais clara a opinião que eu tinha sobre o roteiro, embora a históra “seja” um grito pela anarquia (inclusive me fez olhar essa utopia por uma outra perspectiva), a liberdade é apenas o meio para o grande objetivo: vingança.

Inglaterra Triunfa!

Para os vizinhos, opções de posters:
http://www.bulkool.com/download/VForVendetta.jpg
http://www.bulkool.com/download/VForVendetta_2.jpg
http://www.bulkool.com/download/VForVendetta_3.jpg

sexta-feira, 24 de março de 2006

Escrever, sentir e refletir

Muito tempo sem escrever. Bastante tempo sentindo e refletindo.

Ontem, enquanto eu precisava trabalhar em casa, o Velox me deixou na mão mais uma vez. E me peguei falando copiosamente que “odiava” aquela mensagem automática do 0800: “Senhor assinante, no momento a Telemar está fazendo uma manutenção de emergência na sua região. Por favor, tente se reconectar em duas horas.” Duas horas se passaram, três e quatro horas. Nada. O mais importante disso é que lembrei de quando eu era mais novo e evitava usar a palavra “ódio”, isso porque eu sempre a via como algo tão forte quanto “amor”. Você não diz “eu te amo” para qualquer pessoa em qualquer situação, ao menos não deveria. O mesmo deve ser aplicado ao “eu odeio”. Vou tentar lembrar mais disso.

Acabei percebendo durante as últimas semanas que as mudanças que parecem pequenas podem ser as maiores. Basta conseguir vê-las dentro do cenário e contexto. Sempre disse que gostei de mudanças, mas agora posso dizer que vibro (ou vibrei) com as mais óbvias, as que parecem grandes, que de fato podem ser menores.

Estou relendo Sandman: Estação das Brumas. Agora está melhor do que das primeiras leituras. A última vez que li deve ter uns 5 anos.

“Percorra qualquer caminho no jardim de Destino e você terá que fazer não apenas uma, mas muitas escolhas. Os caminhos se bifurcam e se dividem. A cada passo neste jardim, uma escolha é feita. E cada uma determina rumos futuros. Após caminhar a vida toda, porém, às suas costas você enxergaria um único e longo caminho, à sua frente, veria somente escuridão.”

Hoje dei um segundo passo.

quinta-feira, 9 de março de 2006

Mantendo o assunto.

Eu ia falar de cinema e alguns filmes que assisti, mas vai ficar pro próximo post.

Ontem fizemos a segunda ultra, o bebê está com 49 mm, dorminhoco, não acordou mesmo com todo o terremoto na barriga da mamãe e quando ele começou a acordar, reclamou chutando loucamente em protesto. O coraçãozinho dele tem uma batida que dá pra confiar, realmente é filho de Guapi.

Por mim fazia uma a cada dois dias. Mas o doutor falou que o Plano de Saúde pode não cobrir. Que pena.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Inabalável

Tudo bem, em algum lugar ou momento eu devo ter desafiado alguém que não deveria. Alguém além do plano físico e após o desafio eu ainda devia ter esnobado. Fui, no mínimo, meramente inocente quando pensei que não poderia me envolver em projetos ou situações mais estressantes do que os anteriores.

Nos últimas semanas estou fechando três projetos. Fase final, onde aparecem todos os “probleminhas” para serem resolvidos com uma equipe ainda menor. Estou trabalhando até muito mais tarde todas as noites, com a plena sensação que dessa vez algo pode dar errado.

Vi todos os sinais de cuidado, depois de proibido, depois de alerta crítico. Por ser “necessário” ultrapassei todos, e descobri que nunca, em condição alguma, desejaria estar mais estressado do que estou.

Mas quer saber? Está me afetando menos.

Embora esteja ansioso pra cacete (não consigo ficar com as pernas paradas), estou bem humorado. Só dou crédito a duas coisas, ou melhor, uma pessoa muito pequena e a pessoa que me trouxe e guarda essa primeira. Como se em todos os momentos máximos de pico, quando eu poderia explodir, simplesmente me lembro que elas existem e tudo parece pequeno, mínimo, menor do que uma cabeça de alfinetes. Com elas sinto que existe um ponto de alegria e equilíbrio inabalável.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Éramos Dois

Não sei como dizer, ou escrever, ou mesmo expressar por imagens símbolos ou qualquer outro sinal. Só sei que nos últimos sete anos, entre namoro e casamento, fomos dois e isso era um mundo. Hoje somos três, e isso é um mundo, um novo mundo.

Impressionante como a sensação que tenho de alegria plena possa ser visualizada e ouvida em um pequeno coração que cabe, atualmente, em uma pessoa de 5 mm. Nunca estive tão feliz, nunca foi tão fácil levar qualquer idéia inicial a uma linha de raciocínio que chega até daqui a nove meses, nove anos, noventa anos.

O único pedido que fiz abertamente no Reveillon foi que 2006 me fizesse reclamar de 2005. Já fui atendido.

Vou ter que acelerar a compra e fechamento da coleção de Asterix.