sexta-feira, 20 de abril de 2007

É pra isso...

... que os dias existem.




Pena que está muito escuro. Mas será corrigido.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Vidas e Imagens

Vi pelo blog do meu amigo Maurício Santoro uma dica para o Vidas e Imagens, blog sensacional que com um olhar mais observador e maior desenvoltura entrevistas e fotografa as reais celebridades desse país. Coloquei o link aí do lado e vou passar a visitar sempre que puder.

Fiquei muito impressionado com o blog porque quando eu criei esse blog, eu tinha a idéia de escrever mais sobre a vida, o cotidiano e as pessoas. O rumo "editorial" acabou mudando para várias coisas, mas o principal acredito ter sido por uma timidez de me aproximar das pessoas e ouvir a história delas. Parabéns ao autor Ricardo Monteiro, que superou essa timidez e nos traz essas pessoas.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Infância Inocente

Várias vezes me pego pensando no que o Theo vai gostar na T.V. Existem programas que eu acho muito bons para crianças, quase todos do Discovery Kids, eles possuem um toque de inocência e diversão na medida para uma criança em formação, como por exemplo o BackYardingas.

Mas então, penso no meu passado e percebo que o que marcou minha infância tinha pouca inocência para uma criança em formação, mas era bastante divertido. Os sobreviventes da décade de 80 sempre brincam sobre o Bozo ser xincheiro, a Vovó Mafalda ser homem, o Mussum ser cachaceiro e por aí vai. Mas hoje eu vejo poucas coisas que considero que tenham o mesmo poder de fixação quanto esse quadro abaixo:

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O mercado é acelerado

Estava eu arrumando o revisteiro do meu banheiro, na verdade mais mexendo do que arrumando, quando me deparei com uma revista Época publicada em janeiro de 2006 e a capa falava da Wikipedia.

Uma de suas matérias falava sobre a convergência de celular e mp3 players e o desafio para que isso finalmente acontecesse, pegando como gancho a apresentação do Motorola Rokr feita por Steve Jobs. Falavam de memória para colocar as músicas, qualidade de som para telefonia e música, duração da bateria, conflito de interesses entre fabricantes de mp3 players, celulares e a industria fonográfica e diversas outras dificuldades que faziam parecer que iria demorar bastante para essa história se tornar real.

Menos de um ano depois a Sony Ericson dá um show lançando a linha Walkman, claro que com um preço muito acima do comum do mercado, mas tecnicamente viável e economicamente aceitável para a classe média alta (isso ainda existe?). A Motorola está lançando o Rokr E2 e quase todas as fabricantes estão colocando no mercado o seu tocador de mp3 / celular.

Pois é, o mercado de telefonia + tecnologia é muito acelerado. A questão que sempre carrego é quando a industria fonográfica irá abrir mão de sua visão envelhecida e começar a investir em novos caminhos para acompanhar o mercado mais ágil que se tornou tão vital para o seu produto?

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Heroes na real

O cara do vídeo aí de baixo é um inglês chamado Stephen Wiltshire, mais conhecido como "A câmera humana". Ele faz um passeio de 45 minutos de helicóptero sobre Roma e nos próximos três dias realiza uma ilustração panorâmica de tudo que a mente consegue lembrar. Se isso não for um talento especial bem ao estilo de "heroes", não sei mais o que pode ser.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Nós marchamos

O filme traz uma estética ótima, fotografia e cores completamente fiéis aos quadrinhos. Texto condizente e bons personagens. Tem a melhor representação de uma paredes de escudos que já vi. A caracterização dos Persas e seu universo exótico ficou bastante interessante e as cenas de batalhas ficaram fenômenais.

Porém, existiram adaptações que, pra mim, realmente atrapalharam. Para começo de história, a trama política em Esparta foi completamente descabida. Outro ponto, foi que se esforçaram demais para transformar os Persas em vilões, quando a questão da história não é essa.

Sobre os detalhes, a cena da rainha entregando um cordão ao Leônidas foge um pouco do clima frio e seco dos espartanos. O filho do capitão estar entre os 300 e a atitude do mesmo após a morte do seu filho não condiz com cenas do próprio filme, que fala de morte glorioza em campo de batalha - sei que tudo isso foi elemento para humanizar a história, mas na minha opinião não precisava tanto.

Agora o que mais me deixou frustrado foi o corte da cena que publíco aqui embaixo. A queda do Stelios, na obra original era o guerreiro mais jovem dentre eles. Após a sua queda, passou a ser chamado por "Stumbles", e aos poucos vai reconquistando o respeito de seus iguais (e o seu nome) a ponto de ter o privilégio de ser peça chave no último golpe. Esse corte altera bastante a narrativa dos quadrinhos, pois um dos elementos principais desaparece e se torna apenas um personagem difícil de se apegar.



Saí frustrado do cinema após assistir 300. Fiquei bastante incomodado com as mudanças, ou adaptações da história, mas no dia seguinte, ao acordar, estava gostando do filme. Isto porque, o que foi bom, realmente ficou muito bom.

Como saldo final o filme pra mim é muito bom, mas realmente poderia ter sido melhor (esperava algo melhor, como Sin City) e por pouco não ficou sendo apenas bom. Pois quando Frank Miller escreveu os quadrinhos ele se preocupou em fazer uma história espartana: direta e seca. Sem grandes rodeios. Enquanto o filme abre mão disso por alguns minutos a mais e para agradar ao público geral. Ok. Quem não leu os quadrinhos provavelmente vai gostar mais do filme do que eu.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Abóbora, Cabeça de Abóbora

Neil Gaiman criou para ilustrar e acompanhar as histórias do Lorde Morpheus diversos personagens de apoio. Como Caim e Abel, o Corintio, Lucien e Matthew. Um dos que aos poucos conquitou os leitores foi Merv Pumpkinhead. Irônico, falastrão e com uma capacidade de se colocar em confusão. Merv ganhou o seu devido destaque.

A Opera Graphica Editora lançou aqui a HQ solo do rapaz. Não espere, como eu esperei, o mesmo clima das histórias de Sandman e seus irmãos. Merv se envolve em uma trama de espionagem com muitas referências ao agente 007 - dos títulos dos capítulos, seus personagens e cenas.

A história é divertida, o autor Bill Willingham escreve com bastante desenvoltura e o ilustrador Mark Buckingham explora toda a psicodelia possível do sonhar. A impressão da editora está meio fraca, descuido com as letras traduzidas (algumas vazam o espaço do balão) e as cores ficaram meio estranhas.

terça-feira, 3 de abril de 2007

30 e poucos anos

Já comentei algumas vezes que a idade que mais estou curtindo são os meus 30 anos. Mas ainda não tinha percebido como essa idade é engraçada.

Os detalhes dos trinta anos são irônicos, muito pelas lembranças dos meus vinte e poucos anos estarem tão vivas e recentes. Por exemplo, fui a uma festa com a Lelê e o Theo nesse domingo. O horário foi o primeiro sintoma, começou às 16h. Depois quando percebi pareceu que os pais de primeira viagem são atraídos um ao outro como abelhas no mel. E por último, notei que estava conversando com os pais e tios da dona da festa, o som que estava tocando era de vinte anos atrás e todos gostavam e para completar dava pra ver afastada do resto a "turma da garotada". Opa! Estou agora na "turma dos mais velhos".

Pois é, pra mim isso é muito engraçado, pois alguns poucos anos atrás eu comprimentava os pais dos meus amigos, trocava duas ou três palavras amigáveis e me sentava com a garotada.