terça-feira, 26 de julho de 2005

O Reich

Quase um mês atrás eu assisti ao filme “A Queda, as últimas horas de Hitler”. Embora a tradução do título tenha sido ingrata, já que de fato o filme o retrata os últimos dias do Reich, ele continua sendo um ótimo filme. Dá a entender que foi todo escrito e produzido em cima de relatórios de alemães que faziam parte da cúpula do partido que sobreviveram a guerra. Minha única questão com o filme é em relação a perspectiva escolhida, no lugar da secretária de Hitler, talvez tivesse sido mais rico em detalhes a visão do soldado da SS que cuidava da segurança dele.

O post sobre esse filme é muito atrasado. Mas não foi o filme que o motivou, foi o término da leitura de Maus, de Art Spiegelman. História em Quadrinhos vencedora do Pulitzer que conta a história do holocausto, em grande parte Auschwitz, pela perspectiva de Vladek e Anja, os pais do autor. A história usa a metáfora de bichos para ser contada, onde os judeus são ratos, alemães gatos, poloneses porcos, americanos cães e franceses sapos. Ainda assim, ela é extremamente humanizada. Para quem não leu, é imprescindível que leia.

Somando “A Queda” e “Maus”, vim a pensar em uma certa banalização do tema. A cada ano uma quantidade impressionante de livros, filmes e seriados saem sobre o holocausto. Isso faz com que histórias mais genéricas perca sua “força”, deixando espaço unicamente para as mais pessoais e humanas. Seja no caso de Maus através da família Spiegelman ou mesmo pela visão humana de Hitler em “A Queda”.

sexta-feira, 22 de julho de 2005

Relação com o trabalho

Sério, amo onde e com o que trabalho. Ainda não faço cem por cento do tempo somente o que gosto de fazer. Passo por momentos estressantes e grandes viradas de projetos. Essas coisas que aumentam a adrenalina de qualquer e por isso muitos se tornam workaholic (ainda não é o meu caso).

Mas infelizmente, hoje sexta-feira, caiu uma ficha. Não vou agüentar esse ritmo por muito mais tempo. As coisas precisam encontrar em um pequeno eixo a seguir para que eu possa aproveitar tudo que planto.

No meu trabalho a única coisa que realmente me desmotiva é quando um cliente confunde um designer com um “usador” de photoshop. Odeio fazer coisas burras só pq o cliente quer, odeio ter que ficar calado pelo simples fato do cliente não reconhecer sua experiência ou expertise. E por um cliente desses estou passando nesse momento. Tudo bem, eles são assim, apenas passam.

quinta-feira, 21 de julho de 2005

E o tempo

Quase um mês sem faculdade e ainda não entendi direito como funciona essa coisa de ter tempo. Quando me imagino chegando em casa, enquanto a Lelê está no trabalho ou fazendo outra atividade, perco a pressa de sair da agência. Quando largo cedo do trabalho, encontro ela e fazemos algo, ainda estranhamos. Não é um hábito comum do ser humano ir ao cinema ou alugar um DVD durante a semana, é?

Com tanto tempo, estou me atrapalhando. Principalmente em relação a leitura. Comecei com Buddha (presente de aniversário do amigo Augustinho), que foi interrompido por Abusado, que foi esquecido na mochila, junto com a vã esperança de leitura no trabalho e substituído por Maus. Espero terminar esse último para retornar aos anteriores, nem que seja na ordem inversa.

Além da leitura preciso manter o foco para começar a executar alguns projetos pessoais (acho que não consigo viver sem ao menos os exercícios de projetos pessoais) e aproveitar mais esse tal tempo. Será mais fácil agora com a Julia passando um tempinho aqui em casa.

Falando em amigos! Ontem foi o dia dos amigos e quero dizer a todos vocês (não preciso citar nomes) que não só amo e admiro vocês, como é muito bom poder ter vocês na minha vida! Valeu!

segunda-feira, 11 de julho de 2005

“Begins”

Ao menos para mim, Batman nunca foi um super-herói. Sempre o vi com a roupagem de um vigilante. Um homem que se colocava acima da lei para fazer justiça. Com o tempo e depois de ler algumas revistas como “A Piada Mortal”, “Asilo Arkhan”, “Cavaleiro das Trevas”, “Messias” e claro “Ano 1”, ele deixou de ser um vigilante comum e passou a ser um psicopata sério, tão doente quanto seus vilões. Uma idéia que antes da justiça, vinha o medo. E é nessa idéia que o filme se baseia e por isso é ótimo.

Já me falaram que o filme não é tão bom quanto o Homem-Aranha. Discordo, Homem-Aranha sempre foi escrito para ser divertido. Batman nem sempre pode ser divertido. E é por isso também que mesmo com algumas adaptações da história do personagem, o filme ainda é ótimo.

sábado, 9 de julho de 2005

Inconscientes

Depois de dois anos e meio, tenho a minha primeira sexta-feira livre a partir das 19h30 com a Lelê (isso costumava acontecer somente após às 22h00). Isso é o resultado do luxo de nossa nova vida, novo emprego + faculdade finalizada. Então, aproveitamos.

Fomos assistir a "Inconscientes", um filme espanhol que se passa da década de 10 do século XX e fala sobre um bando de psicanalistas, sendo que um deles é seguidor do então "polêmico" Freud. O filme é ótimo, com um grande cuidado visual (figurino é muito bom, passagem de cenas são ótimas, a direção de arte nem se comenta). A comédia tem um senso de humor ácido e bem inteligente.

Saí do cinema muito satisfeito e recomendo para todo mundo. Vale a pena.

quinta-feira, 7 de julho de 2005

Sophia

Falando em fim de fases. Hoje acaba minha segunda metade das férias, tirei para poder ter a última semana da faculdade livre e mais outra para ir a BH, rever minha família e conhecer a Sophia, nossa afilhada.

Sophia é ótima. Linda, dengosa e cheia de caras. Falando em cara, ela é a cara do meu irmão, o famoso Simpatia. Demorei um pouco para pegar o jeito de carregá-la no colo, mas assim que peguei ela já dormia no meu colo fácil. Afinal, ela só faz isso, come e dorme. Fiquei impressionado como podemos nos apaixonar tão rápido por alguém inocente.

Sobre posts. A partir do próximo post terá uma chuva de posts cinematográficos. Afinal, agora com as noites livres vou poder voltar a frequentar o cinema.

sábado, 2 de julho de 2005

Então é isso...

Acabou! Depois de dois anos e meio chegando em casa todas as noites após às 22h, acabou! A sensação de ter completado o curso é ótima, tão boa quanto a sensação de liberdade, a de poder fazer coisas no meio da semana e não ter mais que dizer aquelas malditas frases: "não vai dar, tenho trabalho da faculdade para fazer" ou "não dormi essa noite, virei fazendo trabalho de faculdade".

Geral me deu uma força muito boa durante todo esse curso, mas a Lelê foi surreal, ela praticamente fez o projeto de conclusão comigo. Foi muitas vezes meu senso crítico e foi a revisora da minha monografia. Pasmem, cerveja, academicamente falando, foi pauta para 54 páginas, sem repetições.

Agora que acabou (não vou me cansar de repetir isso), voltarei a manter o Edifício atualizado, a ler os Blogs amigos e principalmente a ter vida - no último mês eu praticamente abri mão disso.

Galera, vamos escolher um fim de semana e fazer uma festa em Neverland?

Fasa e Fonta, vamos rolar?