quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Luto

Terminei de ler hoje o último livro da série "O Imperador". A medida que a leitura foi avançando somente a idéia e a certeza de saber que Marco Brutus iria trair seu melhor amigo tornava-se algo angustiante. Piora após o perdão da batalha da Farsália, a facada de Brutus o torna em vilão praticamente sem prescedentes. Diferente da série da HBO que embora seja maravilhosa não conseguiu passar a indignação da traição de Brutus

Conn Iggulden manteve o ritmo e o estilo de escrita durante o último livro, a saga de Caio Julio César só cresce, assim como o seu carisma e sensação de poder. Acredito que essa seja a questão, no final, realmente o leitor pode cogitar que a única saída para o povo de Roma, seria o assassinato do Ditador Vitalício. E nisso Iggulden também dá um show, o que motiva o senado não é a fé e o ideal na república e sim o sentimento de ser esquecido, não mais vistos, abandonados na história. A república já estava morrendo e todos tentam salvá-la por motivos egoístas, Brutus inclusive.

Os Deuses da Guerra fecha a história de César, deixando a possibilidade do autor voltar ao tema de Roma exatamente à partir do 15º dia de março, quando o "Deus da Guerra" foi assassinado.

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