quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quer saber? A gente está é se dando bem!


Neste cenário de crise financeira internacional, onde tudo está ruim, empresas estão demitindo, bancos sendo fechados - até o momento praticamente só eles se deram mal de verdade - bolsa caindo e pessoas em pânico, quem se deu bem?

Nós! Os consumidores estamos nos dando bem. Ao menos aqui no Brasil não tenho muito o que reclamar da crise. Eu não troquei de carro, mas não posso ignorar que os preços de um zero quilômetro caiu com a redução do IPI. Agora então que a redução se extendeu a algumas categorias de eletrodomésticos, quem estava com casamento marcado e montando apartamento aproveite mais este motivo para comemorar.

O que eu quero dizer é que para as empresas lucrar, não apenas o governo, mas elas também estão precisando lidar melhor com suas promoções e margem de lucro e isto tudo é vantagem para o consumidor.

Para nós, brasileiros analfabetos políticos e com grandes problemas de administração pública, a ponto de termos que lidar com o vidro jateado da transparência fiscal, ainda existe a questão de nos sentir bem em pagar menos impostos, já que não fazemos idéia de como nosso dinheiro é usado.

Então, como consumidor, nem quero reclamar desta crise e espero que os inventivos administradores criem novas formas de continuar vendendo. Obrigado.

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Neste mesmo dia, em outro ano:

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Uma forma diferente de encarar um clássico

Gosto muito da temática de vampiros, desde o clássico livro de Bram Stoker (Drácula) até os filmes baseados nos livros (Drácula, Entrevista com o Vampiro). Isto era a única coisa que me atraia a assistir True Blood, por outro lado tinha uma sinópse estranha e a recente e decepcionante adaptação do mito (Crespúsculo) para me desistimular.

A sinópse já apresenta realmente uma forma diferente de encarar estes personagens. Após a invenção japonesa do sangue sintético, os vampiros sentem-se seguros para se apresentar a sociedade e exigir direitos de participação e convivência com a própria. Claro que isto gera questões políticas e sociais e a série apresenta todo este cenário através de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, onde um vampiro simpatizante da causa vive e acaba encontrando a garçonete do bar local, que eventualmente é uma telepata interpretada por Anna Paquin (X-Men).

Embora pareça estranho e ruim o resultado final é muito bom. Crédito para o diretor e produtor Alan Ball (Beleza Americana). A história as vezes pega um ritmo um pouco de novela, mas True Blood tem muito mais do que isto e é divertida e intrigante. Vale a pena passar algumas noites assistindo.

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terça-feira, 28 de abril de 2009

A história se repete

Sempre a mesma coisa, a empresa escuta falar sobre um novo recurso, uma nova forma de se relacionar com os consumidores, algo como o Twitter por exemplo. Até aí, tudo bem, mas daí alguém escuta aquela frase que diz: "tem que estar lá no...". Então, movido por uma onda, elas começam a criar perfis nestas rede sociais, mas não sabem bem ao certo o que fazer lá, mas descobriram que dá trabalho, o que fazem então? Contratam alguém. Quem? Um estagiário.

Como abri o texto, é sempre a mesma coisa e parece que ainda não foi aprendido. Fico pensando qual será o perfil deste estagiário, alguém descolado? conectado? com perfil em todas as redes sociais? que já administrou comunidades do Orkut? que tem mais de 150 seguidores no Twitter e 200 ouvintes no Blip.fm?

Esta decisão normalmente é tomada por alguns fatores como: a empresa não conhecer o serviço em questão; ou não saber o retorno que ele pode dar; ou não saber exatamente o que deve ser feito neste tipo de relação. E aí eu me pergunto: se a empresa não tem a resposta para nenhuma das questões acima, ela terá com um estagiário? ou, ainda assim é impressindível que ela esteja com um perfil?

Em resumo, na minha opinião, se você não sabe como usar e o que vai ganhar com isto, não adianta abrir perfil do Twitter ou criar um "viralsinho".

Acesse também:
  • A matéria que me fez escrever este post, sobre o Pizza Hut;
  • O perfil da Camiseteria, uma empresa que usa bem o seu perfil do twitter - e ainda assim não agrada a gregos e troianos (alguém já disse que é impossível);
Neste mesmo dia, em outro ano:

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Máquina do Tempo #030: 1984


Hoje o o Máquina do Tempo vai para 1984. Ainda não ouviu ou não assinou o RSS? Vai lá:

sexta-feira, 24 de abril de 2009

20 coisas que (quase) ninguém sabe sobre mim

A Claudia Simas começou, o Ock-Tock seguiu e me jogou na figura. Então vamos lá, a brincadeira é dizer 20 coisas sobre a minha pessoa que quase ninguém sabe.

  1. Já tentei pegar onda de bodyboard e não conseguia fazer manobra alguma;
  2. Já virei noite jogando RPG;
  3. Já virei noite jogando WarGame;
  4. Já virei noite jogando Live Action;
  5. Trabalhei em uma loja de quadrinhos e RPG que estava mais perto de um sêbo do que de uma gibiteria;
  6. Peguei uma menina e contei as desventuras do encontro nesta loja, na frente de um cliente que era irmão do namorado oficial da menina;
  7. O caso acima gerou confusão, do cara ir me pegar na saída da escola e acabar comigo indo a casa do "sócio" falar que "peguei sim...";
  8. Na adolescencia trabalhei em uma produtora musical que não conseguiu fechar nenhum show;
  9. Neste trabalho, falei com os empresários do Lulu Santos e da Rita Lee, fiquei tão impressionado que só anotei o que me falaram e nem consegui negociar nada;
  10. Passei uma noite inteira tentando pegar uma mulher que não valia nem o começo da conversa, nem estava bêbado;
  11. Distraio a minha timidez com a extroversão;
  12. Tive um blog feito apenas para encher o saco de duas pessoas que eu achava insuportáveis e consegui;
  13. Sempre tive o sonho de fazer um filme ou escrever um livro;
  14. A minha primeira namorada foi inventada. Ela não tinha idéia que estavamos namorando, embora todo mundo soubesse;
  15. Jogo Guitar Hero e em alguns momentos pulo como o Chuck Berry para ativar o Star Power;
  16. Falando em video game, já virei um jogo inteiro tendo jogado dez horas sem desligar o Playstation;
  17. Quando criança, quis ser o "Roque Santeiro" ou o "Tito Lívio";
  18. Ainda quando criança, chorei assistindo "Os Saltimbancos Trapalhões";
  19. Hoje tenho muita dificuldade de chorar em público;
  20. Sinto muita falta de uma vida mais equilibrada e de momentos mais inteiros;
Feito. Foi mais fácil do que eu pensei.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O som e a fúria

Acabo de ler a biografia de Tim Maia, contada por Nelson Motta através do livro Vale Tudo: O som e a fúria de Tim Maia.

Eu já conhecia um trecho de sua vida através de suas músicas, mas Nelson Motta, como amigo do síndico do Brasil, consegue nos conduzir de forma íntima pelos anos e pesos da vida do compositor, mostrando seus altos e baixos, suas explosões de raiva e carinho e grande talento musical.

"Preto, gordo e cafajeste, formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares"
Tim Maia e sua autodefinição

Pelo livro é possível perceber mais claramente o impacto que este grande artista causou na música nacional e o impacto de mesma proporção que uma vida sem limites, do assumido praticante de triatlon - whiskey, cocaína e maconha - causou em sua vida pessoal. Foi muito rico e pobre várias vezes, para então morrer praticamente falido.

Deite em um lugar confortável, pegue uma garrafa de Chivas, coloque uma sequência da Motown Records e aproveite cada frase deste livro que será lido entre gargalhadas, lágrimas e muito som - assim como foi Sebastião.



Neste mesmo dia, em outro ano:

domingo, 19 de abril de 2009

Máquina do Tempo #029: 2001


A nova edição do Máquina do Tempo é uma viagem para 2001. Ainda não ouviu ou não assinou o RSS? Vai lá:


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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mais uma vez, revendo a educação


Eu já tinha falado de outra palestra sobre o mesmo tema, feita pelo mesmo orador - Luli Radfahrer - mas acho que vale a pena ver mais esta, feita para os novos alunos - calouros - da ECA / USP.

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Não banalize!


Eu tentei não escrever sobre isto. Mas percebi que estaria fazendo exatamente o que sou contra, banalizando. Temos que falar e não deixar passar.

O que aconteceu ontem, para coroar a greve de três dias dos ferroviários foi um completo absurdo. E neste momento eu começo a me perguntar algumas coisas como: por que agentes de segurança de uma estação de trem são armados com chicotes? quem selecionou e treinou este tipo de gente? que tipo de testes são feitos no processo de seleção de seguranças? além dos que foram demitidos, quem será responsável por isto? a SuperVia não deveria indenizar as pessoas que foram agredidas? O policial presente durante todo o ocorrido também não deveria ser responsabilizado e punido? Enquanto não tivermos respostas para estas questões, problemas como estes vão continuar acontecendo.

Para ilustrar como a banalização incentiva o crescimento da violência: anos atrás, eu presenciei na estação de Metrô da Carioca - uma das mais movimentadas do Rio de Janeiro - os seguranças usando os cacetetes na horizontal para ajudar a empurrar os passageiros para dentro dos vagões super lotados. Assim como os outros passageiros, eu não fiz nada além de ficar indignado. Então não virou notícia. Foi banalizado até chegar em um ponto como este de ontem, tarde demais. Vimos pessoas sendo tratadas como animais vítimas de maus tratos.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tapa na cara...


I dreamed a dream from Darian on Vimeo.

Britain's Got Talent é o American Idol do velho continente e que também tem como jurado o "temível" Simon. Bom, se você não viu nada sobre isto no Twitter ou qualquer outra rede social que frenquente (ontem estava em todos os lugares). Veja agora.

Este é um dos maiores tapas na cara do preconceito que eu já vi. Gostaria muito que os empresários olhassem isto e pensassem duas vezes antes de produzir alguém só por causa da idade ou tipo físico.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Máquina do Tempo: Mudamos!


É isto mesmo! Agora o Máquina do Tempo, o podcast mais viajante que você já ouviu, tem casa própria. O crescimento foi inevitável e com isto vieram os desejos de independência. Mas no fundo, ele continua o mesmo projeto, só um pouco mais maduro e com muito rock n' roll para tocar. Fique a vontade para visitá-lo sempre que quiser!

Este primeiro programa na casa nova é um especial histórico.

Mas não pense que O Edifício será demolido, vou continuar a cuidar dele como sempre. Só que agora você tem dois blogs para visitar, um semanal e o outro quase diariamente.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Máquina do Tempo #027: 1974


Todos a bordo desta Máquina do Tempo! O podcast mais viajante que você já ouviu. Vamos direto, sem escalas, para o ano de 1974 e ouvir o que acontecia no meio desta década de muitos estilos e influências. Espero que curtam cada minuto das músicas selecionadas para representar este ano.

Quanto tempo tem esta edição?
Esta edição ficou com um pouco mais de 70 minutos.

O que eu vou ouvir?
Nesta edição temos Lynyrd Skynyrd, Mutantes, Eric Clapton e outras.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em 128 Kbps: formato .mp3 ou em formato .zip (66 Mb).
Em 96 Kbps: formato .mp3 (48,2 Mb)

Participe!
É só mandar um e-mail para maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

E quais músicas tocaram na edição anterior (#026: 1995)?
Use o link do álbum para comprá-lo pelo Submarino (* pechincha!).
  • Fazendo a Cabeça, Planet Hemp (Usuário);
  • Lump, The Presidents of the USA (The Presidents of the USA);
  • Maxwell Murder, Rancid (...and Out Come the Wolves);
  • Digging the Grave, Faith no More (King for a Day, Fool for a Lifetime);
  • Wattershed, Foo Fighters (Foo Fighters);
  • Fueled, Anthrax (Stomp 442);
  • Coffe Shop, Red Hot Chili Peppers (One Hot Minute);
  • O Mundo, Karnak (Karnak);
  • It’s a Beautiful Day, Queen (Made in Heaven);
  • The Big Medley, Dream Theater (A Change of Seasons);
Acesse também: