sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Desde a última vez

Arrested Development é uma daquelas bandas que me conquistou na primeira música, pra mim os dois primeiros álbuns são um marco no estilo chamado Hip Hop, o bom e velho Rap.

No Máquina do Tempo #006:1993 nós tocamos uma de suas músicas e eu percebi que tinha perdido seu último álbum. No ar eu prometi que iria corrigir isto. E assim fiz.

Since The Last Time, lançado em 2006, até o momento é o último álbum da banda. E começa muito bem, com a música título eles mostram que não perderam seu ritmo e jeito suave de fazer um som de alta qualidade, assim como em Miracles e Sunshine. Em São Paulo eles flertam com o ritmo latino, principalmente nos vocais.

Me parece que em faixas como I Got the Feeling e Down & Dirty eles se interessaram em fazer algo mais para as pistas de dança. E isto pra mim foi um ponto negativo, a segunda chega a me lembra Outkast e sua Hey Ya (que é muito boa por si).

Concluindo, Since Last Time não é um álbum ruim, mas com certeza não esta dentre os melhores da banda. Este pódio ainda pertence aos primeiros trabalhos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Queime depois de ler

Amanhã estréia nos cinemas do Brasil o filme Queime Depois de Ler dos irmãos Cohen (Onde os Fracos Não tem vez). Não perca! Desde a seleção do elenco, roteiro e direção os irmãos dão um show. É simplesmente genial.

A história começa quando o personagem de John Malkovich (Quero ser John Malkovich) resolve escrever suas memórias após sair da C.I.A. É então que Brad Pitt (Babel) e Frances McDormand (Quase Famosos) encontram o documento e resolvem devolvê-lo mediante uma módica recompensa. Neste rolo entram os personagens de Tilda Swinion (A Praia) e George Clooney (Syriana), sem mencionar na participação especial de David Rasche e J.K. Simmons (O Homem-Aranha 3), que fazem o nosso papel na história. O de não entender como as coisas conseguem chegar a este ponto.

Os irmãos Cohen falaram que todos os personagens deste filme são idiotas, e isto é verdade, mas eles conseguem trabalhar com a idiotice de uma forma tão natural que chega a parecer corriqueiro, você não duvida que o seu vizinho possa ser envolvido em uma trama como esta.

Só para finalizar, este filme me fez pensar em uma teoria. Assim como ouvi do amigo Maurício Santoro a teoria que os filmes do Tom Cruise são divididos entre aqueles que ele usa óculos escuros e os que ele não usa, os com a participação do Brad Pitt podem ser separados por aqueles que abusam de sua beleza (Tróia) e os que tentam subvertê-la (Clube da Luta).



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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Serviço de péssima qualidade

Hoje em dia, com as compras on-line e a concorrência só crescendo, o preço já não é mais o diferencial para o cliente. Não adianta mais brigar por um ou dois reais. O serviço tem que ser bom, isto chega a compensar pagar um pouco a mais.

Parece que os gerentes da Drogaria Peixoto, uma rede de farmácias que atende a Zona Sul do Rio de Janeiro, ainda não percebeu isto. Comprava com eles por dois motivos: telefone estava sempre a mão e eles tem um bom estoque, raramente não tinha o que eu precisava, mas aconteceram algumas coisas que me fez jogar fora o telefone e garantir que nunca mais vou ligar pra eles.

O mais grave é a demora na entrega, com uma média acima de 40 minutos para entregar, a última gota foi quando demoraram uma hora e meia para entregar o produto, eu não pude esperar mais, desci e comprei na concorrente. Farmácia não pode demorar tanto, vai que é uma emergência.

Outro ponto, comprei diversos produtos lá e precisei trocar um deles. Fui até a loja e levei o produto, o gerente não quis trocar pela falta do adesivo na embalagem e ainda por cima me atendeu mal, como se quisesse se livrar de mim. Atendimento olho no olho e de boa vontade é o mínimo que se espera de uma loja.

E por último, atraso na estrutura. Uma rede que atende a área de maior poder aquisitivo da cidade, não usa máquinas de cartão de crédito para a entrega. Atualização de recursos e infra-estrutura é outro ponto vital para apoiar o atendimento e prestação de serviço.

O engraçado é que tudo isto que falta na Peixoto eu encontrei em uma pequena farmácia que fica ao lado da minha casa, e como ela é pequena eu não prestava atenção ou dava crédito. Pronto, lição aprendida. Drogaria Peixoto, nunca mais.

Não vou colocar o link para o site deles, não merecem.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mil Casmurros


Simplesmente genial a ação da Globo para divulgar a série Capitu na internet. Foi criado um HotSite chamado Projeto Mil Casmurros, em que os usuários podem fazer upload de seus vídeos lendo trechos de Dom Casmurro, realizando assim uma leitura coletiva de Machado de Assis. Soube disto seguindo a Soninha Francine no Twitter.

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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Máquina do Tempo #008: Especial Rock in Rio I


Sejam bem-vindos aventureiros desta Máquina do Tempo! Vamos realizar a nossa primeira viagem especial, chegaremos no Rio de Janeiro, no dia 11 de janeiro de 1985 e acamparemos na famosa Cidade do Rock por nove dias! Aproveitem bem o som, pois o Rock in Rio foi o primeiro grande festival brasileiro e foi extimado um público total de um milhão e meio, marcou época, gerações e músicos.

Quanto tempo tem esta edição?
9 dias de show em um pouco mais de 55 min. Só mesmo com uma máquina do tempo.

O que eu vou ouvir?
Todas aquelas bandas que tocaram na primeira edição do maior festival de Rock da terra, isso inclui Queen, Blitz, Rita Lee, Ozzy Osbourne, Yes e outros.

Promoção Almanaque do Rock: Seja um dos três ganhadores do livro Almanaque do Rock da Ediouro, escrito pelo Kid Vinil (um apoio da Ediouro Livros).


Para participar basta comentar neste post respondendo a pergunta abaixo. O resultado será divulgado no Máquina do Tempo #010, no dia 08/12. Irão valer todos os comentários deixados até o dia 05/12.

A pergunta (seja bem criativo): Se você pudesse voltar para 1984, durante a organização do Rock in Rio I, quem vocês diriam para não colocar no festival e como iria convencer os produtores? Vou ajudar lembrando que nesta edição tiveram pérolas como Ivan Lins, Elba Ramalho, Alceu Valença e Ney Matogrosso.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (50 Mb).

E quais músicas tocaram na edição anterior (#007: 1991)?
Use o link da música para compra-la pela Amazon.com, custa em média de US$ 0,99 . Ou o link do disco para ter o álbum inteiro, via Submarino.
Acesse também:
E se você não tem, pode adquirir (sem precisar ligar para 141006):

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Promete mas não entrega

Eu não acho que uma pessoa faça a banda, mas existem casos claros que o afastamento ou a perda de ao menos um elemento acaba com o projeto. Foi assim com Led Zeppelin sem John Bonham, com o The Doors sem Jim Morrison e com os Beatles, as carreiras solos não chegavam aos pés do que a banda fazia.

Tive esperança com o trabalho do Queen com o Paul Rodgers, fui ouvir confiando muito nos integrantes da banda e principalmente em Brian May, pois seus solos traziam muito da velha rainha. E no fim é como o título deste post, promete mas não entrega.

Não é ruim, mas não é Queen. Não tem nenhuma música como aquelas marcantes, que empolgam e ficam na sua mente de forma agradável por um longo tempo.

No fim, dentre várias músicas que poderiam ser melhores, C-Lebrity é a que mais se apróxima de nos lembrar daqueles tempos.





quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Gravando...

O diretor espanhol Jaume Balagueró (alguém me ajude e pronunciar este nome?), conseguiu fazer algo com [Rec] queA Bruxa de Blair e outros que seguiram esta estética e narrativa não conseguiram. Me deixou em pânico.

A história começa com uma equipe de um programa de televisão que vai acompanhar as atividades de bombeiros, quando ocorre um chamado que os leva para um edifício onde fatos estranhos estão acontecendo e o local acaba sendo mantido em quarentena.

[Rec] tem como principal mérito ter se preocupado unicamente em fazer um filme de terror, a história em si não é tão boa, mas ele cumpre tão bem sua função de aterrorizar o público, que eu nem consegui prestar atenção na parte técnica do filme. O clima é intenso demais!

Para se ter uma idéia de quanto o filme é bom, Hollywood não perdeu tempo e um ano depois fez uma versão ao seu estilo, Quarentena. Por favor, assista e prestigie o original, depois de muito tempo, vá ver o americano. Outro ponto, o diretor está trabalhando em uma sequência do longa. Precisa?

Se você gosta de filme de terror, precisa assistir este. Me fez voltar a ter interesse pelo gênero, pois a muito tempo não me sentia tão assustado a ponto de me fazer olhar pra trás, para o corredor escuro, antes de entrar no meu quarto para dormir.



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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Quando as coisas começaram a ser politicamente corretas?

Graças ao YouTube eu tenho mostrado algumas coisas que marcaram a minha infância para o Theo. O que mais me deixa impressionado é como a temática era mais livre, o humor mais a vontade e menos preso as regras do politicamente corretas.

Por exemplo, encontrei este episódio dos desenhos da Disney, Aquarela do Brasil, quando o Pato Donald encontra Zeca Carioca. É totalmente lúdico, lisérgico e politicamente incorreto. Mas com ótimas piadas, o Theo assiste, pede para ver novamente e ri muito de quase todas as cenas.

Fica a pergunta, porque de repente ser politicamente correto ficou mais importante do que ser expontâneo e sincero, sem ser preconceituoso?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Máquina do Tempo #007: 1991


Atenção senhores passageiros desta Máquina do Tempo, sejam bem-vindos a mais uma viagem e aumentem o volume que o destino desta vez será o ano de 1991. Enquanto o Rock americano era invadido pelos sons californianos e de Seattle, outras experiências eram feitas e assim nasceram mais algumas "One Hit Bands". Este ano foi escolhido pela nossa convidada especial, a Thathá, que nos escuta desde o primeiro programa e sempre participa através de comentários e e-mails, eu e o Ock-Tock sobrevivemos após as declarações do último programa e continuamos deste DeLorean.

Quanto tempo tem esta edição?
São apenas 65 min. Sendo que os últimos 3 minutos tem uma pequena surpresa para os ouvintes curiosos.

O que eu vou ouvir?
Teremos The Stars from The Commitments, Red Hot Chilli Peppers, R.E.M. e outros.

E a promoção Guinness do Rock foi encerrada! Anunciamos neste programa os dois vencedores.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (60 Mb).

E quais músicas tocaram na edição anterior (#006: 1993)?
Use o link da música para compra-la pela Amazon.com, custa em média de US$ 0,99 . Ou o link do disco para ter o álbum inteiro, via Submarino.
Acesse também:
E se você não tem, pode adquirir agora (sem precisar ligar para 141006):

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Bond, James Bond


Por diversos motivos fui ao cinema esperando pouco de 007 Quantum of Solace. Motivos estes como o agente ter uma questão pessoal na trama, estar mais bronco e com um teorico exagero nas cenas de ação, achei que veria algo mais próximo de um "Bourne" do que do bom e velho estilo do agente 007. Me enganei.

A trama começa com Mr. Bond envolvido na investigação para tentar descobrir mais sobre a organização misteriosa que teve participação na morte de Vésper, a única mulher que Bond já amou. É claro que tudo é bem maior do que parece e novamente se desmembra com grandes cenas de ação, perseguições em terra, no mar e no ar e muita tecnologia, não tão ao estilo de "Q" (que não aparece neste filme).

Neste filme, Daniel Craig (Cassino Royale) me convenceu como o agente secreto mais famoso do mundo. Me fez lembrar uma conversa que tive com o velho amigo Fasa em que ele apontou que Cassino Royale era a construção de um personagem, praticamente o início de sua carreira e por isto ele ainda não tinha a segurança, elegância e estilo retratado por todos os outros atores. Neste ele ainda está violento e menos sutil, mas já está mais e dá para perceber como as missões foram esculpindo o personagem, e isto valeu muito a pena.

O único ponto negativo do filme pra mim foi a trilha sonora, desde a abertura ao final, ela passa desapercebida. O som está maravilhoso, a edição muito boa, as interpretações bacanas (com exceção da Bond Girl que é bem fraquinha) e o vilão, embora lembre muito o Augustinho da Grande Família, é bom.

Vale a pena assistir e eu terminei esperando pelo terceiro filme desta nova safra e torço para que ele siga a sequência.

Ah! O detalhe é que fui assistir ao filme em uma sala exclusiva para clientes da Claro, em uma ação muito bacana, com direito a coquetel na saída no melhor estilo 007. A sala não estava lotada e com um público mais velho (sem aquelas brincadeiras ridículas que os adolescentes sem educação fazem), o que melhorou bastante a experiência.



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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Aos velhos deuses

Quando idolatramos algo ou alguém vivemos de uma imagem construída através de fantasias e ilusões. Não conseguimos encarar suas falhas e defeitos, mesmo que saibamos que tal objeto de idolatria tenha características peculiares.

Por exemplo, Zeus. O Deus do Olimpo enganou e traiu o seu criador, iniciou uma guerra contra ele e tomou o lugar de seu pai, isto nunca foi visto como um erro e sim uma característica de sua história. Assim ele era idolatrado e não encarado como um traidor.

Em planos mais mortais, os nossos ídolos anteriores tiveram vidas conturbadas, mas “não falharam”. Assim se mantiveram as ilusões de Elvis Presley (morto, ou não, por overdose), Jimi Hendrix (morto por asfixia no vômito causado por excesso de drogas), Janis Joplin (morta por overdose de heroína) e Jim Morrison (morto de forma obscura). Eles não eram fracos, tinham personalidades complexas.

Já hoje em dia, não temos espaço para manter tais ilusões. A mídia não permite. O que é exatamente o caso de Amy Winehouse. Uma mulher talentosa, com personalidade própria no palco, tudo mostrava que ela estava acima da pré-fabricação da indústria, até quando os seus problemas com drogas ficaram acima de sua música. As notícias nos mostram uma Amy doente, se deteriorando, em processo de auto-destruição e pouco se importando com isto. Esfrega em nossas caras todos os seus defeitos e assim desconstroem a fantasia de ídolo que ela própria, a mídia, ajudou a construir.

Isto pra mim deixa claro que a era dos reais ídolos acabou, não terão mais novos “deuses” e provavelmente a última que resta andando em terra seja a Madonna.

Você ainda consegue se lembrar que um dia a Amy Winehouse saia assim nas revistas ou jornais?



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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Resultado da pesquisa dos blogueiros brasileiros

No início de outubro havia começado uma pesquisa para identificar alguns fatores sobre os "blogueiros" brasileiros, eu havia divulgado aqui. O resultado começou a sair, dividido em partes, lá no Receita de Sucesso.

Veja o que já saiu:
  • Primeira parte: sexo, idade, estado e cidade;
  • Segunda parte: grau de escolaridade e profissão;
  • Terceira parte: quantidade de blogs que cada um possui, em quantos o autor participa, tempo de autoria e o motivo que o fez abrir um blog;

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Idéias devem ser espalhadas

Eu sempre tive vontade de falar sobre o TED, um site que visito ao menos uma vez por semana para assistir alguma apresentação. Mas como todos já falam dele, não tinha um assunto relativamente novo ou que ajudasse a atrair novos "usuários" para este site. Mas finalmente encontrei o gancho para escrever sobre, hoje soube que existem alguns de seus vídeos no YouTube com legendas em português. Ótimo para aqueles que não tem domínio da língua inglesa.

Sobre o TED: é um projeto que convida diversas pessoas que são realmente referência em determinadas áreas para apresentar suas idéias e perspectivas. Dentre seus convidados podemos citar: Stephen Hawking; J.J. Abrams (Lost); Chris Anderson (editor chefe da Wired e autor do livro A Cauda Longa); Bill Clinton; Richard Branson (Virgin). Dificilmente as apresentações passam de 15 minutos.

Acesse, visite e espalhe. Pois idéias devem ser espalhadas.



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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Máquina do Tempo #006: 1993


Mais uma vez sejam bem-vindos passageiros desta Máquina do Tempo! Agora o nosso destino é o ano de 1993. Momento em que bandas nacionais começam a apresentar novas vertentes, influências e tendências enquanto a música no restante do mundo consolida a integração dos estilos, quando o hip-hop se encontra de vez com o rock e outras grandes misturas acontecem.

Quanto tempo tem esta edição?
Voltando a programação normal com um pouco mais de 52 min.

O que eu vou ouvir?
Teremos Titãs, Arrested Development, Pearl Jam e outros.

A promoção Guinness do Rock ainda está rolando, basta clicar no banner ao lado!

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (49 Mb).

Epa! Mas quais músicas tocaram na edição anterior (#005: 1976)?
Use o link para comprar a música pela Amazon.com, custa em média de US$ 0,99 .
Acesse também:
E se você não tem, pode adquirir agora (sem precisar ligar para 141006):

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Livros de sala ou banheiro

Por causa da promoção Guinness do Rock, eu percebi que existem livros que são ótimos para ficar na sala, ou no banheiro, e serem abertos de de vez em quando, ler um trecho, fechar e pronto. Só voltar em outro momento em que o tempo precisa de uma ajuda para passar.

Acho que todo mundo que gosta de ler tem estes livros, mesmo que eles fiquem na estante, mas sempre são pegos para a folheada. Estes são os meus (que ficavam ao alcance até o Theo começar a engatinhar):

1. The 1920s Scrapbook;

2. Sevilla, do JR Duran;

3. Salvador Dalí, do Edmund Swinglehurst;

4. Guinness World Records 2009 (para ter um você também pode participar da promoção);

5. Almanaque dos Quadrinhos, do Carlos Patati e Flávio Braga;

6. 1001 Discos para ouvir antes de morrer, do Robert Dimery (este não é meu, acabei de pegar emprestado de um amigo e já vi que vou ter que comprar);

7. Fotografia do Século XX, daquela coleção da Taschen;

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Pai de 2 anos


01. Tem uma vida de constante variação de emoções, muitas vezes conflitantes;

02. Se enche de orgulho, e pânico, ao vê-lo realizando ações como subir em lugares antes nunca explorados por ele;

03. Se enche de orgulho, e pânico, ao vê-lo com coordenação motora para tentar dar suas primeiras cambalhotas;

04. Um resfriado é apenas um resfriado, já não faz mais ligar para o pediatra;

05. Um corte pequeno é resolvido com band-aid;

06. Volta a ter orgulho, e desta vez apenas orgulho, quando o vê querendo imitar algumas de suas ações, como por exemplo dirigir o carro;

07. Se enche, e muito, de orgulho ao vê-lo em cima do sofá para alcançar a janela e chamar as "meninas bonitas" do play;

08. Se diverte, e teme, ao ouvi-lo repetir palavras de baixo calão proferidas por você;

09. Falando no palavreado, se cuida muito mais para que ele não escute tudo que você falava antes;

10. Para que ele não entenda do que está sendo falado, desenvolve a língua inglesa, ou do "p", ao conversar com mãe;

11. Adora perceber como a compreensão do mundo dele só cresce, e teme, chora e se arrepia ao ver que o mundo de hoje não é mais tão aberto e pacífico;

12. Muda a sua percepção de encarar as coisas que já tinha visto antes, como por exemplo filmes antigos, agora é a visão de pai ou projeção de como o filho vai vivenciar algo assim;

13. Sente uma dor incrível ao ter de colocá-lo de castigo, mas sabe que é necessário e faz;

14. Tem a plena consciência de que tudo que faz é visto por ele e marcado como exemplo, e isto enche de orgulho e medo.

Estava com saudades de escrever este tipo de post.

Saiba como foi ser um:

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O triste caso de Mallu Magalhães?

É claro que você já ouviu, leu ou escutou sobre Mallu Magalhães. A menina de 15 anos, com sua voz suave, muito talento e ótimas referências musicais (ainda mais comparando com o cenário atual da música brasileira). É cada vez mais raro encontrar alguém que conheça e se influencie pelas escolhas que ela fez, o mais importante hoje é se tornar pop.

E é esta a questão da carreira de Mallu, ela virou hype, pop ou qualquer outro nome que você queira dar. E na minha opinião, isto aconteceu cedo demais em termos de maturidade. Acho que temos grandes chances de estarmos de frente para um caso de desperdício de talento, pois a julgo muito nova para lidar com toda a pressão da indústria, do assédio do público e ainda assim conseguir evoluir este talento, que se encontra em fase de crescimento, a sua real potência.

Espero estar errado.



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terça-feira, 4 de novembro de 2008

A Canção da Espada

Uthred, filho de Uthred, senhor herdeiro de Bebbanburg de terras usurpadas pelo seu tio, viu o seu irmão mais velho e pai serem mortos por dinamarqueses, mas ainda assim ama este povo e sua cultura. Porém o destino é inexorável para este saxão que se vê cada vez mais ligado a Alfredo, o grande e em sua luta de realizar o seu sonho, o grande reino da Inglaterra enquanto busca o momento de retomar suas terras de direito. Ele também é o personagem fictício escolhido por Bernard Cornwell (As Crônicas de Arthur) para contar esta saga.

Já foram publicados quatro livros das Crônicas Saxônicas, e terão mais. Em todos eles acompanhamos a história da unificação da Inglaterra através dos dilemas, combates e conquistas de Uthred e Alfredo durante os últimos anos do século IX.

Cornwell, como sempre, descreve os costumes da época, as questões dos homens, as simplicidades e complexidades desta vida de forma primorosa. Ele nos transporta para outro tempo através do clima, do terreno, das relações pessoais, do momento da parede de escudos e o júbilo da batalha.

Uma das coisas mais interessantes nesta crônica é o fato que ambos os personagens poderiam se completar muito bem se não fosse apenas pela simples questão de fé entre os dois. Mas em seus princípios, poderiam ser irmãos. Enquanto praticamente se odeiam e são obrigados a ser aliados.

No quarto livro, A Canção da Espada, ele narra como os homens de Alfredo, liderados por Uthred, recuperam Londres dos dinamarqueses e iniciam o processo de tomada de todo o reino. Não é o melhor livro da saga, o terceiro ainda é incomparável, mas ainda assim é muito bom. Cornwell poderia ter escrito ao menos umas duas páginas a mais.

Um detalhe da tradução brasileira, é que as capas estão belíssimas.

Os livros das Crônicas Saxônicas:

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Máquina do Tempo #005: 1976


Bem-vindos passageiros desta Máquina do Tempo! Grandes mudanças na cena do Rock estavam acontendo no meio da década de 70 do século XX. O virtuosismo e complexidade do progressivo e algumas outras vertentes abriam espaço para o movimento punk, com um som mais puro e expressivo. E é para o meio disto tudo que eu e Ock-Tock iremos te levar nesta edição, para o ano de 1976.

Quanto tempo tem esta edição?
Essa ficou grande, mas por um bom motivo, tem quase 74 min.

O que eu vou ouvir?
Já adianto que terá Ramones (óbvio), Paul McCartney & Wings, Led Zeppelin e outros.

Promoção Guinness do Rock: Concorra a uma edição do Guinness World Records 2009!


Para participar basta comentar neste post respondendo a pergunta e nos dizendo o que faria se voltasse no tempo para 1976! Os dois comentários mais criativos, selecionados por nós, que acertaram a pergunta vão ganhar o livro Guinness World Records 2009, oferecido pela Ediouro. O resultado será divulgado no Máquina do Tempo #007, no dia 17/11.

A pergunta (você precisa acertar para continuar concorrendo):
Um show teve mais de 20 milhões de pedidos de ingressos, se tornando o show com ingressos mais disputados do mundo. Que show foi este?

[a] Ozzfest de 1997, show que gerou o álbum Reunion do Black Sabbath;

[b] VH1 Storytellers de 2001, apresentação que gerou o DVD VH1 Storytellers – The Doors (A Celebration);

[c] Led Zeppelin em dezembro de 2007 (Londres), show que fez a nova reunião da banda, com Jason Bonham na bateria;

[d] NX Zero em 2008 (Batatais – SP), apenas mais um show que eles gritaram, para a sua platéia de emos, que não são uma banda emo;

[e] Iron Maiden em 2007 (Rio de Janeiro – RJ);
E não se esqueça de deixar um comentário bem criativo dizendo: O que você faria se voltasse no tempo para 1976!

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (67 Mb).

Não deixe de fazer seus comentários, críticas ou sugestões. Queremos ouvir você para poder melhorar. Também podem mandar e-mail sugerindo novos anos, comentando episódios anteriores ou mesmo falando qual música deixamos passar, é só clicar aqui: maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

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E se você não tem, pode adquirir agora (sem precisar ligar para 141006):