sábado, 20 de outubro de 2007

Vizinhança

Quem me conhece pessoalmente sabe que eu adoro onde eu moro. Gosto muito mesmo. Gosto do condomínio, dos vizinhos, da rua e tudo mais. Mas existem coisas que podem abalar até mesmo essa sensação de prazer da casa própria, um pouco depois que chegamos aqui, recebemos essa carta que vou transcrevê-la exatamente como ela é.

A AMMAS e você

- 5 minutos para entender o que você tem e o que pode perder -

Nossa rua antes da AMMAS, era uma rua com mendigos dormindo/circulando pela mesma. Ela servia de motel todas as noites, levando nossos filhos e visitas a observar o número de camisinhas pela rua.
Era ponto de encontro para maconheiros e viciados, que aqui subiam para se picar.
A escada era um sanitário e em face da promiscuidade, era grande o número de seringas ali largadas. Alunos vinham matar aula aqui.
A policia tinha o hábito de parar no ponto mais alto, agindo de modo estranho.
Carros eram arrombados.
Nossas visitas tinham medo de por aqui passar e as calçadas eram tomadas por carros
A comlurb não fazia a limpeza da rua. A limpeza era feita pela chuva
O isolamento e a insegurança eram fatores de desvalorização dos imóveis.

Talvez você mais velho tenha esquecido e se mais novo nem se lembre do que era a nossa rua [Nome da rua escrito certo - UAU]
No inverso do processo de violência que o Rio vive, nossa rua mudou. Leia tudo acima de modo positivo e seja coerente, tudo que conseguimos foi porque houve uma união chamada AMMAS.

No entanto estamos diante da real possibilidade de acabar e perder nossas conquistas. A AMMAS precisa que todos os moradores participem, seja justo com você e com sua família.
Dizer que segurança é obrigação do estado é correto no entando é ignorar que a violência que nos cerca passou a exigir os chamados "apoios" pela rua. Com certeza sem eles você nem andaria nas ruas. Pense.
Em nossa rua moram militares, que participam da AMMAS, por entenderem que através da mesma a PAZ, passou a ser o diferencial em relação ao RIO.
E seu imóvel, com certeza está mais valorizado- imóvel em rua tranqüila de Copacabana coom segurança deve ser a propaganda.

Dizer que paga muito é absurdo, pois vamos supor que seja R$ 30,00 por moradia, um real por dia, cada moradia com 5 pessoas, logo o custo diário por pessoa será de 20 CENTAVOS. Será que não vale a pena. Esposa, filhos, parentes, amigos e patrimônio desvinculados da palavra INSEGURANÇA.
Sua visita chega e em face da segurança, da tranqüilidade da rua se sente insegura, se pode deixar o carro na rua- Você com certe orgulho, diz que não existe risco, não é verdade?
Pense, pois de repente sem aviso voltaremos À realidade do Rio e talvez seja necessário que mude seus hábitos.
A Ammas, pretende, podar as arvores, sinalizar as vagas, melhorar a limpeza, iluminar a escada, corrigir o calçamento entre outras ações. PENSE E PARTICIPE, procure o seu Sindico.

A AMMAS

Eu pensei e cheguei a algumas conclusões:
1. Realmente preciso participar da AMMAS;
2. A AMMAS precisa de um porta-voz com capacidade de redação;
3. Sr. Padilha, temos um roteiro lindo para apresentar ao senhor. Que grande filme o senhor está perdendo!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Ezekiel 25:17

Lançado em 1994, indo contra os ventos de Hollywood que estava exibindo produções como Forrest Gump, Um Sonho de Liberdade, Quiz Show, O Cliente e Nell , Pulp Fiction, Tempo de Violência, foi lançado dando um choque no público, com cenas violentas e uma edição nem um pouco linear. A platéia ficou dividida, só existia quem amou e quem odiou, ninguém ficou indiferente ao trabalho.

Os grandes pontos fortes de Pulp Fiction estão nos personagens, na trilha sonora e em grandes diálogos, que só poderiam sair da mente de Tarantino com um tom de extremo cotidiano. Tornaram-se clássicos entre os amantes de cinema aqueles sobre as pequenas diferenças da Europa e massagem nos pés. Dentre os personagens, os preferidos (acredito que da maioria) são Vicent Vega e Jules Winnfield, interpretados respectivamente por um John Travolta retirado do esquecimento e Sammuel L. Jackson.

Fiz essa estampa para o Camiseteria.com, escolhi uma das cenas que mais gerou boatos e burburinhos na época, já que não existe a passagem Ezequiel 25:17 na Bíblia (vai até o versículo 16), e até hoje é usada como referência em músicas e outras produções. Jules prega essas palavras antes de matar suas vítimas e no final de sua carreira encontra um novo significado para ela, abraçando então sua redenção.

Pulp Fiction levou o Oscar por melhor roteiro original, mas teve diversas outras indicações. Hoje, considero esse filme um clássico que inspirou por exemplo o diretor Guy Ritchie em Snatch e em Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, outras excelentes produções cinematográficas.

Vale a pena relembrar a cena...

sábado, 13 de outubro de 2007

Feliz dia das crianças!



Tenho certeza que para ele foi...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Debate sem fim

Ontem, enquanto a minha mulher estava trabalhando na sessão especial do filme Tropa de Elite, patrocinada pela Claro. Eu fiquei "zapeando" e acabei pegando desde o início um MTV Debate sobre o filme. Resolvi assistir.

Foram convidados para o programa o ator Milhem Cortaz, que faz o Capitão Fábio, ou o 02 no treinamento, a Nega Gizza, Braulio Mantovani, roteirista do filme, o advogado do Bope que está buscando indícios para processar a produção, um ex-comandante do Bope e um estudante de direito, com os seus 21 anos.

O maior ponto fraco do programa foi o Lobão. É importante colocar que conversar com o Lobão é uma experiencia bem proveitosa, mas como apresentador ele se perde no controle do programa, não deixa os outros falar, perde o foco do assunto e não consegue ser suficientemente claro em suas colocações. Se eu fosse da direção da MTV voltava com o Cazé e colocava o Lobão para fechar o programa com um belíssimo ensaio.

Além desse ponto fraco, foi patético observar as pessoas puxando a defesa para a sua banda. Ninguém queria colocar as cartas na mesa, todos se apegando a questões individuais e com uma visão micra sobre os pontos levantados no filme. O advogado só falou uma única vez, para defender a "imagem" dos oficiais que estavam em serviço em 1997, o ex-comandante era comprometido e não pode falar tudo abertamente, então só defendeu a imagem da corporação, o estudante nem merece comentários e por aí vai.

Acho que é essa a grande questão que transforma o filme em tópico de tantas discursões, as pessoas insistem a se sentirem diretamente ofendidas pela produção. Seja por ser um estudante, um "playboy que financia o tráfico", um policial, um membro da comunidade ou o que seja..

As pessoas poderiam começar a ser menos hipócritas e aceitar as responsabilidades de cada um nesse caos. Porque se você molha a mão de um policial para se livrar de uma multa, você é responsável. Se você compra droga, é responsável. Se você trafica, é responsável. Se você assisti tudo isso e simplesmente torna-se passivo, também é responsável.

Como único ponto forte tem um depoimento de Negra Gizza que coloca que esse debate todo é temporário, que o filme levantou a poeira, as pessoas vão discutir e logo logo irão parar de falar e nada vai mudar. Pois falta uma ação deriva de tanto debate.

Isso me faz pensar em uma conversa que tive com o Ock-Tock. Ele me disse que não vai assistir a esse filme, assim como não assistiu a outros do mesmo estilo, pois tais filmes só promovem essa cultura violenta em torno do Rio. Não concordo com ele, mas uma coisa pra mim ficou certa, nós ainda não temos educação e nem preparo suficiente para lidar com essas informações.

domingo, 7 de outubro de 2007

The worst day diving...

...is far better then the best day at work.

De duas uma, ou eu gosto muito do que faço, ou esse texto acima, muito visto em parachoques, é uma grande mentira.

Água fria (13ºC), visibilidade em torno de 1 metro, vento frio e corrente. A soma desses elementos fizeram apróximadamente vinte mergulhadores abortarem a operação, exatamente como os escritores de romances históricos costumam descrever a debandada de uma grande batalha, se espalha como um vírus.

Bom, de qualquer forma, foi bom como experiência de um mergulho em condições muito adversas e pelo churrasco patrocinado pela operadora, não conheço ainda muitas operadoras, mas acho difícil encontrar uma melhor do que a Mar do Rio.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Por isso somos 3º Mundo !

Refrigerador: HomePub
Fabricante: Asko
Origem: Suêcia
Característica principal: Dispenser de Chopp Gelado Externo (sniff...)
Valor em alguns lugares na europa: US$ 1.000,00

Refrigerador: PRM48D
Fabricante: Brastemp
Origem: Brasil
Característica principal: Dispenser de Água Externo (água???)
Valor convertido: US$ 1.870,00