terça-feira, 31 de março de 2009

Como começar um filme

A abertura de Watchmen me deixou muito bem impressionado, só aquele pequeno trecho já faz valer a ida ao cinema. É claro que ele também me fez lembrar de outras aberturas marcantes, algumas delas:



O melhor de todos.


Ainda não vi este filme, mas a abertura é muito convidativa.


Quem não lembra disto?


Isto é uma aula de como passar o clima de um filme inteiro em dois minutos.


Neste mesmo dia, em outro ano:

segunda-feira, 30 de março de 2009

Máquina do Tempo #026: 1995


Todos a borda desta Máquina do Tempo, o podcast mais viajante que você já ouviu! O destino desta viagem será o ano de 1995, ano em que o Presidente FHC tomou posse, o exército brasileiro ocupou favelas do Rio de Janeiro, o México quase foi para o beleleu, a União Européia abriu as portas para os seus, pastor da Igreja Universal chutou santa na televisão e até o Windows 95 foi lançado. Mas o que a gente quer é mostrar é como o Rock respondeu a tudo isto.

Quanto tempo tem esta edição?
Esta edição ficou com um pouco mais de 73 minutos.

O que eu vou ouvir?
Nesta edição temos The Presidents of the USA, Faith no More, Karnak e outras.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (66 Mb).

Participe!
É só mandar um e-mail para maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

E quais músicas tocaram na edição anterior (#025: 1979)?
Use o link do álbum para comprá-lo pelo Submarino (* pechincha!).
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Epicentro - Ideias que valem a pena espalhar


No dia 19 de março deste ano aconteceu um dos eventos de lançamento mais polêmicos, já que a organização puxou para si a responsabilidade de fazer um TED brasileiro. Bom, como foi em São Paulo, eu não pude ir e também não consegui assistir a transmissão on-line, parece que os servidores não deram conta do recado, acontece. Mas durante a semana vi todas as palestras gravadas pelo Hugo e segue a minha opinião do que eu vi.

O Hugo estava lá como público e aproveitou para registrar tudo, as exibições oficiais do evento devem estar em fase de edição para então serem publicadas. Independente deste fator achei no geral um bom evento, não sei se ele cumpriu exatamente o que se propunha, acho que vamos descobrir isto mais a frente e não agora.

Na minha opinião, em relação ao conteúdo apresentado, claramente houveram bons e maus momentos, as palestras do Christian Barbosa, Fábio Seixas, Luciano Pires, Aleksandar Mandic e Cláudia Riecken foram muito boas. Enquanto as do Pedro Mello, Tony Nardini, Marco Gomes e Gabriel Peixoto foram bem fracas, o restante não achei nada demais. Parece que algumas apresentadores tiveram ou dificuldade de compreender o objetivo do evento ou de se adaptar ao formato de ter apenas 18 minutos para falar.

Como falei acima, não sei se o evento atingiu o objetivo e também nunca tive a expectativa de ver somente palestras boas, até porque isto é muito relativo e tem coneúdo que eu não gostei mas com certeza foi apreciado por outras pessoas. Agora, somente as edições futuras poderão nos dizer se estamos realmente começando a olhar um "TED brasileiro" - afinal, o que seria isto?

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quinta-feira, 26 de março de 2009

O pior de todos: The Spirit.

Poucos filmes me fizeram sair do cinema antes do fim e nestes casos houve um momento de extrema intolerância com alguma cena, interpretação, texto ou algo assim.

The Spirit foi o primeiro caso que durante toda a exibição eu tive a clara sensação de que não deveria estar ali, não precisava estar ali e podia fazer qualquer outra coisa que seria melhor. Mas não sai, fui até o fim - talvez movido por uma curiosidade mórbida - e durante as duas horas procurei algo que fizesse valer a pena, sabe o que encontrei?

Encontrei uma grande porcaria, para todos os lados. Tudo é ruim, a edição é pobre, a trilha sonora é óbvia, a direção é patética e consegue estragar atores com potencial como Samuel L. Jackson (Pulp Fiction), a fotografia é pretensiosa e é apenas uma revisão de uma fórmula que deu certo com Sin City- gerando as cenas mais patéticas que já vi - , o roteiro é algo que uma criança poderia ter escrito e o texto é algo que me faz questionar se realmente foi Frank Miller que escreveu "O Cavaleiro das Trevas". E acima de tudo isto, muitos prêmios devem ser entregues para a pior atuação do cinema, Gabriel Macht (O Bom Pastor) surpreende.

Frank Miller fez o pior de todos os filmes, nem Batman e Robin tenha sido tão ruim. Acredito que Will Eisner deve estar bravejando no paraíso dos gênios neste momento e Frank Miller passou a ser questionado por mim, não confio mais em seus trabalhos, o estrago foi grande demais.



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quarta-feira, 25 de março de 2009

Califórnia através de Hank Moody

Mais uma série que sempre me falaram para assistir e eu adiava - fazendo as contas, já são três: Dexter, Battlestar Galactica e Californication - que começei a assistir e simplesmente fiquei impressionado.

David Duchovny (Arquivo X) interpreta Hank Moody, um escritor bem sucedido que acaba de perder sua mulher, sua vida e inspiração. Enquanto ele tenta compreender esta fase não estando mais com sua ex-mulher, interpretada por Natascha McElhone (O Show de Truman), cai em negação e resistência vivendo pulando de cama o mais rápido que pode, o suficiente para causar inveja a qualquer homem solteiro.

Com drama, humor e ótimas sacadas a série é viciante. Aluguei o primeiro DVD e em uma mesma noite assisti os seis primeiros episódios. Vale a pena.



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terça-feira, 24 de março de 2009

O Lutador

Antes de falar sobre o filme, preciso lembrar quem é Darren Aronofsky. O diretor de um dos filmes mais perturbadores que já assisti, Réquiem para um Sonho, onde ele narra as relações das pessoas com seus vícios e rotas de fuga. O filme é tão direto ao ponto que para quem não tem uma relação próxima com a realidade dos dependentes é apenas agressivo.

Em "O Lutador" ele volta a falar de fuga, mas de uma maneira muito mais próxima da realidade de todos, a boa e velha tentativa e tentar encontrar outro mundo, um melhor e com menos conflito. Em mais um trabalho genial, Aronofsky dá mais uma de suas lições de vida.

Mickey Rourke (Sin City) interpreta "The Ram", um lutador de Luta Livre - estilo que foi muito popular na década de 80 e todos nós sempre soubemos que era tudo armado - de grande sucesso e vive o fim de sua carreira nos anos 90. E vai levando a sua vida sem dinheiro, solitário, dormindo em um trailer, o qual ele não tem nem condições de pagar. Até que uma aposentadoria torna-se imperativa. E para isto ele precisa enfrentar a vida fora do ringue.

Neste ponto que a sua grande luta começa, onde ele não pode combinar os golpes ou quem será o vitorioso, onde as feridas nem sempre são perceptíveis a olhos nús mas muitas vezes mais profundas e mais importante, onde ele precisa se expor como quem realmente é e não um personagem.

Este conflito de mundos é a mensagem de Aronofsy, tendo como pano de fundo a metáfora do "maravilhoso" mundo do show business da Luta Livre. Se não viu ainda, veja um dos melhores filmes deste início de ano.



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segunda-feira, 23 de março de 2009

Máquina do Tempo #025: 1979


Bem-vindos passageiros desta Máquina do Tempo! Desta vez eu e o Ock-Tock preparamos a viagem para o ano de 1979, ano em que morreu Sid Vicious e para compensar outras bandas surgiram, como Beastie Boys, e foi lançado o terceiro álbum mais vendido do mundo. Espero que curtam.

Quanto tempo tem esta edição?
Esta edição ficou com um pouco mais de 66 minutos.

O que eu vou ouvir?
Nesta edição temos Pink Floyd, Talking Heads, Stiff Little Fingers e outras.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (60 Mb).

Participe!
É só mandar um e-mail para maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

E quais músicas tocaram na edição anterior (#024: 1981)?
Use o link do álbum para comprá-lo pelo Submarino.

  • I Love Rock and Roll, Joan Jett and The Blackhearts (I Love Rock n' Roll);
  • Start me Up, The Rolling Stones (Tatto You);
  • Rock this Town, Stray Cats (Stray Cats);
  • Destroyer, The Kinks (Give the People What they Want);
  • Tom Sawyer, Rush (Moving Pictures);
  • Boys Keep Swinging, David Bowie (Christiane F);
  • Rejoice, U2 (October);
  • Joan Crawford, Blue Öyster Cult (Fire of Unknown Origin);
  • Only a Lad, Oingo Boingo (Only a Lad);
  • Dreams Never End, New Order (Movement);
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quinta-feira, 19 de março de 2009

Síndrome do Canivete Suíço - parte II

Fui bastante nostálgico na primeira parte desta síndrome. Falei de como era o nosso dia-a-dia em relação a música, cinema, amigos, televisão e tudo mais até uma boa parte da década de 90. Meu objetivo era começar fazendo um contraste em relação aos dias conectados de hoje.

E hoje? Bom, temos o controle remoto, mais de cinquenta canais disponíveis em nossa televisão paga (que não é mais um luxo da classe média). E com todos estes recursos em mãos, como você assiste televisão? Um programa por vez? Dois? Talvez até três ou mais. Com a transmissão digital, isto ainda vai crescer, pois você pode navegar entre os canais sem abandonar o que estiver vendo.

Já que mencionei navegar, lembra como navegávamos em 1996? Agora com os programas permitindo mais de uma aba é quase como uma televisão com controle remoto, enquanto uma carrega você está vendo a anterior, pula para a próxima e volta, cria uma nova. Tudo ocorrendo ao mesmo tempo.

E para assistir filmes, séries ou ouvir música? Saindo da questão legal ou não do fato, a verdade é que uma boa parte do público faz download de arquivos. E isto faz com que aquela modesta coleção de CDs tenha virada um IPod de 60 Gb lotado e as séries passaram a ser vistas quando sob demanda e até mesmo antes da programação da televisão nacional. Muita coisa sendo consumida, não? E tudo muito rápido.

Isto me faz pensar, que se consumo tudo isto, no mesmo espaço de tempo que fazia antes - o dia continua insistindo em manter suas 24 horas - quer dizer que tenho digerido tudo como uma grande fast food? Absorvido tudo através de uma leitura dinâmica?

Me corrija se eu estiver errado, mas a prática da leitura dinâmica, não consiste basicamente de eliminar palavras e compreender rapidamente o contexto? Sendo assim, alguém já leu, e fruiu, "Muito Barulho por Nada" de Shakespeare desta forma?

É exatamente esta a questão, temos vivido com "Muito Barulho por Nada", nada mesmo. E o problema não está na grande acessibilidade que existe disponível como fruto da internet, o problema está em nós que ainda não sabemos lidar com ela, achamos que como podemos alcançar, precisamos ter tudo. A natureza já não está nos provando o contrário?

Daí vem a Síndrome do Canivete Suíço, queremos fazer parte de todos os sites de relacionamentos, todas as comunidades virtuais, seguir todo mundo que seja muito seguido e por fim absorver o máximo via computador ou celular, o importante é estar conectado fazendo tudo.

Tudo bem! Mas como, ou quando, iremos aprender a lidar com toda esta liberdade de expressão e acessibilidade? Ainda não sei, talvez eu elabore uma teoria para uma parte 3 deste texto, mas com certeza não é interrompendo lua de mel para publicar no blog.

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terça-feira, 17 de março de 2009

"De quem nós estamos protegendo essa gente?"

Antes de falar do filme eu preciso rever a história em quadrinhos. Watchmen foi uma história criada por Alan Moore (argumento) e Dave Gibbons (ilustrador) em 1986. Publicada em doze volumes com quadrinhos, trechos de um livro que fazia parte da trama, lembranças de décadas anteriores, músicas como referências e uma outra história embutida na principal. Ou seja, muito complexa.

O grande mérito dos quadrinhos foi que até então, nesta mídia, tudo era muito equilibrado, vilões eram vilões, assim como os heróis cumpriam o seu papel de heróis. Sem dúvida, tudo preto e branco, sem tons de cinza. Com Watchmen e outros trabalhos, isto mudou, os personagens tornaram-se mais humanos e mais cinzas. Em resumo, este é o valor deste trabalho, por isto ele é o que é.

Agora falando sobre o filme. É bom, Zack Snyder conseguiu não estragar a história, o que era uma missão muito difícil. Mas não é nada além disto, isto porque através do cinema já tinhamos convivido com personagens bem cinzas, tais como: Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes), Darth Vader (Guerra nas Estrelas) ou Capitão Nascimento (Tropa de Elite). O grande valor dos quadrinhos era impossível de ser transportado para a telona.

Assim como a complexidade da história, em três horas é impossível contar tudo da mesma forma, coisas importantes precisavam ser deixadas de lado, como detalhes de relacionamentos entre personagens ou a morte de um valioso contraste de gerações. Por isto eu sempre esperei que esta adaptação fosse uma série e não um longa metragem.

O ponto forte da parte técnica fica para a caracterização dos personagens, a fotografia que é belíssima e a trilha sonora que trás muito bem o clima do filme e época. Os pontos fracos são a atuação de alguns atores, principalmente por parte da Malin Arkeman (Espectral), o exagero de câmeras lenta - estas poderiam ser trocadas por história, valeria mais a pena - e os claros vícios do diretor, que aplicou as mesmas soluções usadas em 300.

Por fim, vale a pena assistir, mas é muito melhor ler. E se você não leu, vai perder uma bela trama que não foi contada no cinema. Espero não ver mais comentário como "Zack Snyder é o revolucionário diretor...".




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segunda-feira, 16 de março de 2009

Máquina do Tempo #024: 1981


Bem-vindos passageiros desta Máquina do Tempo! Nesta edição iremos fazer uma viagem ao ano de 1981 e ouvir o que estava rolando no início da década de 80, a qual muitos gostam de lembrar e tantos outros gostariam que fosse para o limbo. Espero que curta.

Quanto tempo tem esta edição?
Esta edição ficou com 60 minutos.

O que eu vou ouvir?
Nesta edição temos Stray Cats, The Kinks, Blue Oyster Cult e outras.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (55 Mb).

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É só mandar um e-mail para maquina.podcast@gmail.com

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E quais músicas tocaram na edição anterior (#023: Iron Maiden)?
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domingo, 15 de março de 2009

O show de uma vida

Se você escuta o Máquina do Tempo, podcast feito por mim e pelo Ock-Tock, já deve saber que sou fã do Iron Maiden desde 1986, quando tinha nove anos e comprei o álbum mais marcante da minha vida, Somewhere in Time - meu primeiro disco de Metal. De lá para cá, eles já estiveram no Brasil oito vezes e somente agora eu fui ao show. Com esta informação, talvez você consiga ter uma pequena idéia de como estava a minha expectativa. Vamos ao o que achei.

O melhor show que já estive em minha vida, não em questão de som, até porque somente uma pessoa conseguiu ter uma boa qualidade na Apoteose, o Roger Waters. Mas as músicas, a presença de palco de toda uma banda com mais de trinta anos de nome e experiência, um público de todas as idades, cantando junto quase todas as músicas e conseguindo deixar até mesmo Bruce Dickinson um pouco envergonhado quando ouviu a multidão gritar seu nome, transformaram este show em algo inesquecível.

A banda abriu com a clássica e forte "Aces High" e mostrando ao que vieram em termos de levantar o público - que não teve um minuto de repouso, foram duas horas de pura euforia trazida pelo melhor da Dama de Ferro. As poucas vezes em que pudemos respirar mais aliviados foi durante trechos de "Children of the Dammed" e "Rime of the Ancient Mariner", um dos pontos mais altos do cenário foi entrar na pirâmide de "Powerslave" ao som da introdução desta música.

Falando em pontos altos, os cinquentões do Rock me mostraram como minha opinião estava errada. Após ouvir diversos álbuns ao vivo e bootlegs, sempre julguei que o grande momento dos shows era "Fear of The Dark". Não é. O grande momento desta turnê foi o show inteiro, mas pra mim deve ser destacada a "sena" que começa com "The Trooper" e fecha com "Fear of the Dark" - nesta última minha voz já vacilava e falhava.

Meu único protesto fica para a área VIP, que ocupava a área da frente do palco até a torre, o que tornava a visibilidade um pouco pior para a platéia menos abastada. Um show de uma banda como esta não tem cabimento área VIP.

Bruce Dickinson prometeu retornar em 2011 para a turnê do álbum de estúdio que deve ser lançado em 2010. Eu estarei lá, e voltarei quantas vezes puder.

Olha a set-list do Show:
  • Aces High;
  • Wrathchild;
  • Two Minutes to Midnight;
  • Children of the Dammed;
  • Phantom of the Opera;
  • The Trooper; *
  • Wasted Years; *
  • Rime of the Ancient Mariner; *
  • Powerslave; *
  • Run to the Hills; *
  • Fear of the Dark; *
  • Hallowed be thy Name;
  • Iron Maiden;

  • Number of the Beast;
  • The Evil that Men Do;
  • Sanctuary;
* Esta foi a hora que a casa caiu;

Ah! Não posso deixar de comentar do típico humor inglês para a música de saída, não vou falar mais nada para não estragar a surpresa.

Neste mesmo dia, em outro ano:

sexta-feira, 13 de março de 2009

Máquina do Tempo Extra: Para ouvir lendo Watchmen


Bem-vindos passageiros desta Máquina do Tempo! Preparamos esta edição extra para que vocês curtam um som enquanto estão lendo Watchmen. As músicas são as referênciadas pelo autor e colocadas na exata ordem, dependendo do seu ritmo de leitura, pode até mesmo encaixar uma sincronia perfeita. Boa leitura e espero que curta.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (42,5 Mb).

O que vai acompanhar a sua leitura:
  • Desolation Row, Bob Dylan;
  • Neighborhood Threat, Iggy Pop e David Bowie;
  • A Cavalgada das Valquírias, Wagner;
  • The Comedians, Elvis Costello;
  • Walking on the Moon, The Police;
  • St. Stephen, Grateful Dead;
  • Unforgettable, Nat King Cole;
  • You're My Thrill, Billie Holiday;
  • All Along the Watchtower, Jimi Hendrix;
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quinta-feira, 12 de março de 2009

Um novo espaço

Se você está procurando novas bandas ou quer divulgar o trabalho da sua, tem um novo projeto na web que pode te ajudar, o BandCamp. Um local onde as bandas podem disponibilizar seu repertório, definir os valores para download de cada música ou do álbum e ainda disponibilizar para ouvir via streaming.

Foi através dele que descobri este trabalho sofrido e muito bom de The Antlers. Fica aqui a dica, só senti falta de uma ferramenta de busca ou uma forma de indexação do conteúdo, nem que seja por estilo.

Atenção gravadoras, vocês estão a ponto de ter mais um adversário em uma de suas funções, distribuição está cada vez mais fácil. Reinventem-se.

E o melhor de tudo é que não é mais uma "social media" musical, já estamos muito bem servidos com as que temos.


Bandcamp Screencast from Ethan Diamond on Vimeo.


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quarta-feira, 11 de março de 2009

Trabalho, muito trabalho

Esclarecimento: Sei que uma das resoluções que fiz de ano novo foi manter as atualizações deste blog e nos últimos meses isto tem vacilado bastante. Isto está acontecendo por causa de uma carga de trabalho muito grande que peguei antes do carnaval e logo depois, agora o ritmo está voltando ao normal e assim espero que as atualizações também. Escrever por aqui me faz bem.

De qualquer forma, você pode ver o que ando fazendo (também um pouco desatualizado) pelo meu portfólio.

terça-feira, 10 de março de 2009

Síndrome do Canivete Suíço - parte I

Este post é o primeiro para falar sobre as relações que temos com determinadas mídias hoje em dia. Tenho pensado nisto e percebido como as coisas mudaram gerando uma síndrome do canivete suíço.

Atualmente queremos fazer e vivenciar um pouco de tudo. Similar à famosa ferramenta importada dos alpes.

Neste primeiro momento, se você estava vivo nos anos 80 e início dos 90 e já era uma cabeça pensante, tente lembrar-se de como eram as suas relações com alguns elementos e mídias.

A televisão tinha somente aqueles canais, nem fechados ou abertos. Em uma parte dos anos 80 nem controle remoto existia. Então vamos lá, com poucos canais e poucas opções pra assistir a forma como as programações eram montadas afetavam a nossa relação com a televisão. A grade era construída pensando na fidelização do telespectador e sem o controle remoto os intervalos comerciais eram usadas para ir ao banheiro, conversar ou ainda fazer a pipoca para acompanhar a Tela Quente.

Falando sobre Tela Quente, muita coisa realmente foi inédita no programa. Se você não tinha assistido a um filme no cinema, tinha que esperar quase um ano para chegar às locadoras ou à programação das emissoras, mesmo que fosse em um Corujão para os filmes mais tenebrosos ou picantes (que em termos de produção estes temas poderiam estar juntos). Isto era a TV com Silvio Santos, Cid Moreira, Xuxa na parte da manhã e novelas, apenas 4 novelas, que eram as três da Rede Globo e mais tarde uma da TV Manchete.

As relações pessoais também eram tão diferentes. Para falar com um amigo você ligava para a casa dele e deixava um recado caso ele não estivesse. Se o encontrasse, a classe-média, através de suas matriarcas ou patriarcas contavam os minutos da ligação - até hoje os meus pais se preocupam com o tempo do papo quando ligo para eles, mesmo que eu tenha um plano de telefone especial e pague o mesmo para local ou DDD.

Se a única forma de encontrar o seu amigo era através dos telefones fixos, lembre como eram marcados os encontros. Sempre em determinado horário e local exatos e ainda existia a espera, que gerava xingamentos se fosse aguardando o camarada ou uma boa ansiedade enquanto a "mulherzinha que estava pegando" se aproximava. Li muitos livros esperando a minha namorada, antes de virar esposa. Depois vieram os pagers para começar a mudar este cenário.

Já a música - a trilha sonora da vida era menos presente. Para ouvir as suas músicas você precisava de um Walkman ou um Discman, que tocavam respectivamente fita k-7 ou CD. E os Discman eram uma porcaria, pulavam por qualquer motivo. Mesmo depois do meu primeiro, mantive o Walkman, que exigia o acompanhamento de pilhas e muitas K-7s na mochila.

Para ouvir sons novos eram feitas sessões nas casas dos amigos, atrás dos bolachões de vinil ou já dos CDs, mas estes últimos eram caros, muito caros (isto não mudou). E quando se ouvia algo de que realmente se gostava o jeito era levar a tal da K-7 e gravar álbuns ou fazer as clássicas coletâneas, o que deu origem a uma famosa banda entre os amigos, Diver SOS (desculpa, piada interna).

Outra forma de conhecer material novo era através das rádios, o que te obrigava a prestar atenção no que estava acontecendo na programação. Caso você quisesse gravar algo, tinha que correr e apertar o rec do seu "micro system" ou "três em um" a tempo de não perder muita coisa. As rádios também tinham ouvintes muito definidos, eu era um clássico fã da Fluminense FM. Com tanta dificuldade de encontrar música nova, não era incomum as pessoas ouvirem sempre a mesma coisa.

Agora fique com esta nostalgia ou com um sentimento estranho se você não viveu nada disto, e pense em como você se relacionava com estes elementos ou como se relaciona hoje em dia.

Neste mesmo dia, em outro ano:

domingo, 8 de março de 2009

Máquina do Tempo #023: Iron Maiden!


Up Irons! É isto mesmo! A nossa primeira edição especial sobre um único artista ou banda é para um dos senhores do Metal, IRON MAIDEN. Para comemorar a sua oitava visita ao Brasil fizemos uma seleção de algumas de suas músicas, tentando separar por tema e falamos bastante sobre alguns detalhes de sua história.

Quanto tempo tem esta edição?
A maior edição até o momento, mais do que merecida.

O que eu vou ouvir?
Iron Maiden.

Promoção Espalhe a Palavra
E os três pregadores da Palavra do Rock foram: Claudia Simas, Felipe Fernandes e Anderson Nascimento. Por motivos técnicos não foi possível fazer a gravação da conclusão da promoção, mas no próximo programa iremos relembrar! Obrigado por terem espalhado a Palavra do Rock.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip.

Participe!
É só mandar um e-mail para maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

E quais músicas tocaram na edição anterior (#022: Mulheres)?
Use o link do álbum para comprá-lo pelo Submarino.
  • You Know I'm no Good, Amy Winehouse (Back to Black);
  • Down on Me, Janis Joplin (Big Brother and The Holding Company) ;
  • Partido Alto, Cássia Eller (Acústico MTV);
  • My Favorite Game, The Cardigans (Gran Turismo);
  • Connection, Elastica (Elastica);
  • The Dinosaur Slipper Man, Bel Canto (Rush);
  • Freaks in Uniforms, HorrorPops (Bring it On);
  • Just a Girl, No Doubt (Tragic Kingdom);
  • Hot Kiss, Juliette and the Licks (Four on the Floor);
  • Come Rain or Come Shine, Billie Holiday;
Acesse também:

terça-feira, 3 de março de 2009

Estamos mais próximos do fim das mídias?


Esta imagem acima eu vi em um comentário no RapaduraCast feito pelo Jurandir Filho. E é isto mesmo que você está vendo. A Fox está fazendo uma versão muito econômica de alguns de seus filmes, embaladas em saco plástico só com uma impressão em offset da capa do longa. Vejo dois lados nesta moeda.

O primeiro é que é uma boa saída na luta contra a pirataria, afinal de contas o custo vai cair tanto a ponto de ser mais barato do que a versão pirata e ainda por cima você tem uma original em mãos. Além é claro de deixar o DVD mais acessível para as classes menos abastadas deste país.

O outro lado que observo é que a mídia vem perdendo o seu valor, ou seja, não se investe mais em versões especiais com embalagens tão bonitas, mesmo as boxes já possuem versões mais baratinhas. Isto é mais um movimento natural? Afinal de contas os novos recursos estão dispensando as mídias.

Por exemplo, de acordo com um amigo (Fasa) e feliz proprietário de um PS3, lá nos Estados Unidos você pode comprar ou alugar um filme, programa de TV ou jogo pela Playstation Store e fazer download para o seu console. Nem preciso falar sobre Apple TV, né?

Próximo passo, com os celulares e conexão 3G, não é impossível existir um serviço em que o usuário compre determinada música e tenha direito de ouvi-la sem precisar ter a cópia do arquivo no seu aparelho, ouvir via streaming. Comprar? Já não existe o Last.fm e o Blip.fm que permitem ouvir de graça? Mas não estou falando disto de novo, estou falando do fim da mídia.

A questão que levanto é, se tudo indica que o futuro é o conteúdo sobre demanda, porque tanto investimento no BlueRay? Por favor, se você souber, me explica? Esta eu ainda não pesquei.

Por fim, já começo a visualizar um momento que a minha coleção de DVD irá para uma caixa e depois será doada. Exatamente como aconteceu com as minhas fitas VHS.

E você, ainda compra DVD ou CD?

Acesse também:
Neste mesmo dia, em outro ano:

segunda-feira, 2 de março de 2009

Máquina do Tempo #022: Mulheres


Bem-vindas passageiras desta Máquina do Tempo! Isto mesmo, esta edição especial é para vocês, em homenagem ao seu dia eu e o Ock-Tock fizemos uma seleção de algumas das mulheres do Rock e vamos mostrar toda a força que estas damas tem neste cenário. Espero que gostem deste pequeno presente.

Quanto tempo tem esta edição?
Esta edição ficou com um pouco mais de 59 minutos, elas mereciam mais.

O que eu vou ouvir?
Nesta edição temos Cassia Eller, Bel Canto, Juliette and the Licks e outras.

Promoção Espalhe a Palavra: Seja mais um dos três ganhadores do livro Almanaque do Rock da Ediouro, escrito pelo Kid Vinil (um apoio da Ediouro Livros).

Para participar basta apresentar o Máquina do Tempo para seus amigos e pedir que eles enviem um e-mail para maquina.podcast@gmail.com dizendo que foram apresentados por você, com o seu nome e e-mail. Os três que espalhar a palavra mais longe vão levar uma edição do Almanaque do Rock. O resultado será anunciado no dia 09 de março de 2009 e serão contados todos os e-mails enviados até o dia 05 de março de 2009.

Para ouvir on-line basta clicar no play aqui de baixo:


Ou faça download do arquivo:

Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (53 Mb).

Participe!
É só mandar um e-mail para maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

E quais músicas tocaram na edição anterior (#021: 1963)?
Use o link do álbum para comprá-lo pelo Submarino.
  • Twist and Shout, Beatles (Please Please Me);
  • Hitch Hike, Marvin Gaye (Stubborn Kind of Fellow);
  • Tenor Man (What a Party), Bill Haley;
  • Surfin' Bird, The Trashmen (Surfin' Bird);
  • The Wedge, Dick Dale (Checkered Flag);
  • Louie, Louie, The Kingsmen (The Kingsmen In Person);
  • Down Hearted Blues, Ella Fitzgerald (These are the Blues);
  • That Lucky Old Sun, Ray Charles (Ingredients in a Recipe for Soul);
  • Blowin'in the wind, Bob Dylan (The Freewheelin' Bob Dylan);
  • Don't Play me Cheap, Ike and Tina Turner (Don't Play me Cheap);
Acesse também: