
A causa é nobre. Provar o quanto faz mal comer fast food. O quanto nosso corpo não está preparado para isso. Mas não deixa de ser uma ignorância o simples fato de ir a tal extremo para chegar a uma conclusão óbvia. Minha crítica é que o documentário poderia ser conduzido e realizado de outra forma, bem diferente desse radicalismo banal todo.
Porém, ele apresenta alguns pontos interessantes, como o graú de responsabilidade que tais cadeias de junk food possuem na má alimentação. Como é comprovado por ele, todos os elementos que fazem parte do cardápio poderiam ser mais saudáveis, mas o McDonalds opta pelo caminho mais industrial, depreciando a saúde. Como exemplos, ele aponta que mesmo a salada do fast food possui açucar e que o yogurte da rede em alguns casos é mais calórico que o milk-shake.
Enquanto os americanos processam essa cadeia de restaurantes, concordo com a francesa que ao ser entrevista por Morgan afirmou que "os americanos gostam de processar tudo e todos". Ou seja, na minha opinião o McDonald's não é o único responsável pela epidemia de obesidade que o país vive, essa responsabilidade deve ser dividida com a educação, com os pais das crianças e com os indivíduos. Esses pontos são passados rapidamente no documentário.
Após assistir ao documentário, posso garantir que vou passar um bom tempo antes de entrar em um McDonald's novamente e ao ir vou pensar mais vezes se é isso mesmo que eu quero.
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