quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Minha Vida

Minha não! Dele! Robert Crumb. Estou lendo muitos quadrinhos e assuntos relacionados. Isso é um tanto quanto óbvio, já que tenho escrito bastante sobre esse tema. Mas, embora eu conhecesse muito de nome e fama esse artista, nunca havia lido realmente um material completo dele. Já folheie, mas nunca li. Até agora.

Ler os quadros do Crumb, com os seus traços nervoso, cheios de balões, indicações, referências, textos e detalhes é um delícia. Depois de concluir esse livro (Minha Vida), entendo o motivo dele ter sido tão representativo na contracultura americana, principalmente nessa mídia.

Esse trabalho autobiográfico demonstra que Crumb é irônico, pervertido e cruel não somente em criticar o governo e a cultura de massa, mas também quando fala de si.

Sobre o artista. Como dito, foi um dos principais elementos da contracultura americana na década de sessenta em diante, atuante no movimento alternativo dos quadrinhos na época. Enquanto todos buscavam fábulas ou personagens fantasiados que representavam os ideais democráticos capitalistas. Além dos quadrinhos, Crumb também cultiva duas outras paixões: música, autor de obras como Blues (acabei de pedir e estou ansioso para começar a ler) e capas de discos, como a bastante famosa por aqui Cheap Thrills. E mulheres de grandes formas, basta observar seus trabalhos.

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