sexta-feira, 8 de abril de 2005

Contra o modo e o tempo

Perante ele somos fracos. Inadvertidamente tentamos mudá-lo, como se fôssemos capazes. Mas não somos. Usamos o tempo de forma errada, como eternos colonizados queremos apenas explorar o que estiver a nosso alcance, não pensamos no amanhã nem no tempo de cada coisa.

E essa não é a verdade. Podemos viver de outra forma, podemos viver com o tempo e não contra o mesmo. Não precisamos acordar, ir para o trabalho, depois para o nosso curso de extensão ou profissionalizante e assim para a casa. Não precisamos almoçar em quinze minutos para poder voltar ao trabalho ou conseguir ler aquele texto que estava na fila. As coisas que precisam ser feitas para ontem não existem, o ontem já passou e o que vale é o hoje, o agora.

A cada dia tenho me desafiado a lutar contra isso. Luto para acordar com disposição para dizer alguns “nãos”. Luto para respeitar o meu tempo. Mas não é fácil quando o resto do país age de forma contrária e vive explorando. Sendo assim, em um ato rebelde, desafio a todos os outros a lutarem também. No mínimo se pergunte se você é capaz de viver melhor.

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