quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

O Processo de criação

Voltei a trabalhar e assim a encarar o delicioso, mas nem sempre simples, processo de criação. Isso me fez lembrar de uma conversa que tive com o amigo Mário em que cheguei a conclusão que criar é um continuo trabalho com a frustração. Nem sempre conseguimos colocar na prática aquilo que imaginamos ou quando conseguimos podemos nos deparar com o simples fato de não ser exatamente aquilo que queremos.

Lidar com essa frustração é um trabalho diário para quem cria e ela precisa ser transformada em motivação. Todo o processo é concluído após muito suor e algumas gotas de gratificação, até o grande momento final, em que momentaneamente você está satisfeito com aquilo que criou. Nessa hora é preciso parar, pois como disse esse sentimento é momentâneo.

Esse trabalho não começa do zero. Não acredito em folha branca, nem mesmo em tela branca do computador. Como exemplo, antes de postar eu costumo navegar nos vizinhos, ler o que estão escrevendo e buscar referências ou inspiração. Referência, é desse ponto que o trabalho começa, não da injustiçada folha. Conclusão, se quiser criar junte referência. Veja, leia, escute, sonhe e discuta o máximo que puder. Isso não quer dizer que vai dar certo, não é uma verdade universal, é apenas a minha opinião, demorei um pouco pra entender mas parece que a ficha caiu. Criativade é exercício.

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