sexta-feira, 12 de novembro de 2004

AH! Se não fossem as pequenas diferenças.

Tudo indicava que era um show de metal pesado. A platéia era composta muito mais por homens do que por mulheres, a expectativa das pessoas aguardando o grande começo, algumas conversando, outras ao chão apenas esperando, os aplausos pro “roadie” que veio mexer no microfone (como se ele fosse um membro da banda), aqueles que se levantavam a cada entrada da vinheta do festival (pensando: “agora vai começar”) e por aí vai. Tudo muito parecido com um show de metal. Até as pequenas diferenças começarem a aparecer.

Em um show de metal, o público vibra como se estivesse socando o céu, nesse, o público bailava os braços para um lado, para o outro e para o um. Durante o espetáculo metaleiro, os gritos de guerra são oxítonos, independentemente do nome da banda a última sílaba será tônica, nesse, embora o primeiro nome da banda terminasse em T, nos gritos era incluído um X ao final.

Quando palheta, baqueta, lenço ou camisa é jogado no primeiro show, é garantia de uma breve pancadaria ilustrada por socos “mata-cachorro”, no segundo, foi um método pacífico de puxa-puxa, onde alguns queriam e ficaram por muito tempo puxando pedaços de camisa, tentando salvar ao menos uma tira. E para completar, no primeiro, o público não dá “tchauzinho” para a banda.

Mas independentemente das pequenas diferenças, foi um show muito bom. Tocaram os clássicos, os fãs alucinaram e quem não é fã (meu caso), saiu sem ter tido a noção de perda de tempo e que valeu o divertimento.

Próximo post: “não sabia que São Paulo era assim...”.

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