segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

O grande momento...

Talvez o que eu mais goste no trabalho de Neil Gaiman é como ele lida com o óbvio. Por vezes o ignora, outra tantas o explora de forma primoroza.

As histórias de Morte, assim como a personagem em si, é um exemplo de ignorar e explorar o óbvio. Reler essas históras hoje, nesse início de ano, época em que estamos vivendo um retorno da valorização da qualidade de vida (lembre-se do filtro solar, mensagens de final de ano falando sobre viver melhor, campanhas ensinando que o melhor plano de saúde é viver e o segundo...) torna o tema óbvio o mesmo quanto a protagonista insólita. Para valorizar ainda mais o autor, é importante lembrar que essas histórias não foram escritas nos últimos dois anos.

Ainda que eu prefira as histórias do irmão mais novo de Morte, não pude deixar de mergulhar nessa leitura com tanto prazer. Aproveitei cada prazer desse grande momento da vida e me diverti com a personagem nem um pouco corriqueira.

Pra quem nunca leu, ou mesmo pra quem já leu e tem em casa, vale a pena ter esse trabalho fenomenal dessas encadernações feitas pela Conrad.

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