quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Breves momentos de constrangimento

Percebi o quanto fico constrangido em alguns momentos prosaicos do cotidiano e como os uso para puxar assuntos inúteis e supérfluos.

Ontem eu passei por mais de um deles, o último foi subindo para a casa da Lua. No elevador, entrou uma mulher que não respondeu ao meu “boa noite” e muito menos olhava pra mim. Só que o elevador é micro, ou seja, constrangimento certo. Outro momento aconteceu quando fui deixado aguardando em uma sala de reunião, sozinho, sem poder fazer nada, me restando apenas esperar.

Ou ainda quando vou ao banco (ou qualquer serviço parecido) e fico tempo demais esperando sentado a frente do gerente enquanto ele está mexendo no computador sem trocar uma palavra.

Agora compreendo um pouco Clube da Luta em relação às amizades descartáveis.

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