sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Inabalável

Tudo bem, em algum lugar ou momento eu devo ter desafiado alguém que não deveria. Alguém além do plano físico e após o desafio eu ainda devia ter esnobado. Fui, no mínimo, meramente inocente quando pensei que não poderia me envolver em projetos ou situações mais estressantes do que os anteriores.

Nos últimas semanas estou fechando três projetos. Fase final, onde aparecem todos os “probleminhas” para serem resolvidos com uma equipe ainda menor. Estou trabalhando até muito mais tarde todas as noites, com a plena sensação que dessa vez algo pode dar errado.

Vi todos os sinais de cuidado, depois de proibido, depois de alerta crítico. Por ser “necessário” ultrapassei todos, e descobri que nunca, em condição alguma, desejaria estar mais estressado do que estou.

Mas quer saber? Está me afetando menos.

Embora esteja ansioso pra cacete (não consigo ficar com as pernas paradas), estou bem humorado. Só dou crédito a duas coisas, ou melhor, uma pessoa muito pequena e a pessoa que me trouxe e guarda essa primeira. Como se em todos os momentos máximos de pico, quando eu poderia explodir, simplesmente me lembro que elas existem e tudo parece pequeno, mínimo, menor do que uma cabeça de alfinetes. Com elas sinto que existe um ponto de alegria e equilíbrio inabalável.

2 comentários:

Anônimo disse...

Amor, acho que vc está certo. Trabalho é só uma parcelinha da vida. O que a gente tem é muito mais importante e estaremos aqui sempre!

beijos, te amamos muito.

[comentário feito originalmente em 17.02.06]

Anônimo disse...

Amém, companheiro! Estou muito muito feliz por vocês.
(...)
Hummmm... é.... "Tio Negão" até que não soa tão mal. O problema vai ser quando essas crianças todas começarem a me chamar de "preto velho"

[comentário feito originalmente em 22.02.06]