quarta-feira, 16 de abril de 2003

"Corrientes y Esmeralda"

Acabamos de retornar de um fim de semana prolongado em Buenos Aires, a idéia era manter no Edifício um "diário" da viagem. Mas não deu. Então vou tentar narrar como foi esses últimos quatro dias na terra dos Portenhos.

A viagem e chegada foi tranquila, saímos às 10:00 da manhã do Brasil e chegamos lá por volta das 14:00, depois de deixar as malas no Hotel, que ficava na Corrientes com Esmeralda (esquina que ficou famosa pelo Tango com o nome desse post), descemos direto até o Corrientes 348, local que faz presença em outro tango. No caminho podemos perceber alguns traços de uma cidade que envelheceu, mas se manteve ativa.

No Corrientes 348, encontramos com uma entrada de uma garagem bem decorada e pronta pra receber os turistas que conheciam o Tango, eu não conhecia e nem fazia idéia, mas a Leticia sim e foi ela quem motivou olhar o tal lugar. A arquitetura, não só da garagem, como de quase todos os prédios do centro de Buenos Aires é antiga, muito bonita, mas velha. Alguns foram concervados, outros apenas se mantiveram ativos.

Depois fomos comer as famosas "Empanadas", uma delícia, pra quem não faz idéia do que seja posso descrever como uma Esfiha nota 1000. Por volta das 20:00 pegamos o translado que nos levaria até o Show de Tango do El Viejo Almacén. Maravilhoso, realmente muito bom e envolvente. El Viejo Almacén foi descrito como o Show menos "pra turista" da cidade, e ainda assim é mais pra um Balé do que pra um Tango. Antes do Show jantamos uma comida muito bem servida e boa.

Pós Show e de barriga cheia partimos pra Palermo (já após a meia noite), um bairro ao norte, onde abaixo de arcos de trem formaram um "baixo" boites de Buenos Aires conhecido como "Los Arcos". Muito bonito, muito interessante, mas deveria ser proibido para maiores de 18 anos, muito adolescente no local e por isso acabamos partindo para outra, acho que esperava algo como a Lapa. Detalhe, os adolescentes estavam chegando para a noitada por volta da uma da madrugada.

Fomos então a "Caje M. Ortiz" na "Recoleta", outro ponto famoso, por seus cafés que "simulam" Paris. Andamos muito e encontramos um recanto com ótimo som e ambiente agradável, Buller. Como a "Devassa" do Rio, o Buller faz seu próprio Chopp, o qual é maravilhoso e, diferente da "Devassa", a temperatura é gelada.

Depois de ficar na rua até quatro horas da manhã, momento em que parecia a noite estar no auge, voltamos para o Hotel. Ainda tinhamos dois dias inteiro de turismo para fazer e estavamos muito cansados. Depois sigo com os post contando como foram os outros dias.

terça-feira, 8 de abril de 2003

Antes tarde do que nunca.

Vi Chicago. Antes de qualquer coisa preciso explicar que odeio musicais, sempre imagino as pessoas pedindo pão, chamando um taxi, assaltando banco, transando e outras coisas mais cantando. Difícil ver melhor ironia pra isso do que a feita pelos "Fudidos e Privilegiados" na peça "Tudo no Timming".

Agora sobre o filme, achei muito bom. Finalmente um musical que gostei, talvez seja o fato das cenas de cantoria fazerem parte do delírio da personagem Roxie e não do cotidiano, como se todos fizessem isso a todo momento (como não nem um pouco original Moulin Rouge). Catherina Zeta Jones é maravilhosa, o elenco todo está de parabéns pelas atuações, a atriz que faz a Mama é magnífica, assim como quem interpreta o marido da Roxie (não me recordo agora do nome deles).

Resumindo, vale assistir o filme. Cheguei depois do Oscar e do "bum" de bilheteria, tinha lugares bons na sala pra sentar e nada de fila pra comprar os ingressos. Talvez não esteja escrevendo novidade nenhuma, mas como o título diz: "antes tarde do que nunca".

Mais uma vez: antes que eu me esqueça, parabéns ao casal que passaram pelo Rito nessa último Sábado. Leo e Lu, boa sorte e felicidades pra vocês.

terça-feira, 1 de abril de 2003

Que cidade.

Uma semana depois do último post consegui parar pra escrever. Os dias da semana passada podem ser resumidos em uma palavra: trabalho. Mas, como moro no Rio de Janeiro, tenho a grande vantagem de poder ter surpresas agradáveis. No domingo fui com a Leticia (minha mulher), no parque do Leblon (não me lembro o nome oficial agora, fica no Alto Leblon). Foi reformado recentemente e simplesmente tem uma das melhores vistas do Rio, vale a pena visitar, relaxa qualquer um.

E o fim de domingo foi no Sindicato do Chopp do Leme com amigos, em frente a praia. Melhor vai ficando difícil.

Claro, nem tudo são rosas, na segunda de madrugada o tráfico fez o favor de me lembrar em que situação essa "cidade maravilhosa" se encontra. Porque?