Capitão América, personagem pelo qual eu nunca me simpatizei pelos mesmos motivos de não gostar do Super-Homem, era a representação dos ideais Norte Americanos, o homem que lutava pela justiça e acima de tudo pela liberdade. Foi criado para ser um combatente da segunda guerra e em uma de suas capas foi ilustrado esmurrando a cara de Adolf Hitler. Com o seu uniforme com as cores da bandeira dos Estados Unidos, se envolveu em diversas tramas políticas, contra ditadores e a favor do grande ideal que defendia. E agora ele foi assassinado.
Não acredito mais em mortes em quadrinhos, a Fênix, o Super-Homem e tantos outros já provaram que quem é morto sempre aparece e todas essas mortes parecem ser apenas golpes para alavancar a venda. Mas prefiro interpretar nesse momento a morte desse personagem como uma das raras críticas da Marvel a política dos E.U.A. Na verdade uma crítica a sociedade norte americana, que tem deixado tais ideais morrerem e tem se tornado cada vez mais uma sociedade hipócrita, totalitarista e imperialista.
Já vai tarde Capitão América, você lutava apenas por propaganda e espero que demore bastante para voltar.
Ah! Bem-vindo ao Brasil, Bush.
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