Estava eu a caminho do centro do Rio. Peguei um metrô e quando eu ando em coletivo curto observar as pessoas. Sentei em frente a um homem e uma mulher, que não se conheciam, a mulher tirou da bolsa uma pasta e começou a mexer na papelada.
Olhando para a papelada e de vez enquando olhando para o homem ao seu lado começou a reclamar. Das contas, das cobranças indevidas, do governo, do crime, do filho e de tudo que tinha que fazer no centro da cidade. Da estação Botafogo até a Glória ela não parou de reclamar.
Na Glória, a glória, o homem sem pestanejar, olha para a mulher e diz: "Senhora, só defunto não tem problemas, não concorda?".
Pronto. Fim de papo.
sexta-feira, 23 de março de 2007
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