O que eu esperava ser um documentário sobre a família Moreira Salles, contado por um dos filhos, ou seja auto-admirado, vi um filme sincero e vivo. Que com uma certa distância documenta não a família e sim um personagem, Santiago Badariotti Merlo, o mordômo da família que não apenas falava quatro ou cinco línguas, mas tinha paixões e admirações únicas. E sua forma de expressar tudo isso o torna um personagem memorável.
A narrativa fria, o preto-e-branco e o enquadramento distante reforçam a sinceridade em torno do trabalho e das palavras finais, do personagem e do documentarista. Sem sombra de dúvida, Santiago foi uma das melhores surpresas cinematográficas de 2007.
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