Chegamos à Manderlay
O segundo filme da trilogia de Lars Von Trier te engana. Começa lento e com tudo muito bem explicado, bem diferente do primeiro DogVille.
Cheguei a pensar em abandonar Manderlay, mas insisti e fui muito bem surpreendido. A história se passa quando Grace, após sair de DogVille, chega com os gangsters de seu pai na pequena cidade Sulamericana de Manderlay, um local onde 70 anos tardeamente a escravidão ainda existia. A personagem insisti em ficar e ensinar para o povo negro dessa cidade os conceitos de liberdade e democracia.
A estética de Lars Von Trier, que ajuda a focar nos personagens e não nos elementos de cena ou efeitos especiais - acredito que tenha sido esse o motivo da mudança da atriz de Grace e do pai da mesma - continua a mesma, fenomenal.
Mais do que sobre liberdade e escravidão, o filme fala sobre desejos e escolhas. Fala sobre estar preparado para assumir tais escolhas, diretamente e indiretamente e também fala sobre a mão extendida para ajudar.
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