sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Agora em novo endereço

Depois de muito tempo resolvi colocar um domínio próprio para este blog, chega de ficar tentando divulgar este meu sobrenome difícil de pronunciar e de escrever. Agora este edifício está localizado no seu próprio quarteirão. Nada mais cabalístico do que fazer isto para comemorar 300 posts.

http://www.oedificio.com

Última Parada 174

Quem não se lembra do dia em que um ônibus ficou parado por mais de quatro horas na R. Jardim Botânico, com um único homem armado e suas vítimas de reféns?

Última Parada 174, baseado na história de Sandro do Nascimento, tenta contar como um sobrevivente da "Chacina da Candelária" chegou a tal ponto e o seu fim.

Depois do documentário Ônibus 174 de José Padilha (Tropa de Elite), pensei que tal tema não seria mais tratado na telona, aguardava um livro ou até mesmo que aos poucos fosse caindo no esquecimento. Ainda bem que isto não aconteceu. O filme de Bruno Barreto (O que isto Companheiro?) é uma porrada que não derruba, mas te deixa atordoado. Sim, ele humaniza o "vilão" Sandro, mas na minha opinião não o torna uma vítima. Pra mim, o grande golpe vem no final, quando a multidão rompe o cordão de isolamento e invade gritando para espancar e linchar um criminoso que já tinha sido rendido pela polícia.

Enquanto isto na vida real, após sucessivos episódios de ações com erros policiais e falta de consciência da mídia. O filme é bom para lembrar que isto vem ocorrendo desde 2000 e até o momento nada melhorou, afinal de contas todos os policiais que estavam envolvidos com a morte por asfixia de Sandro foram julgados inocentes. Acho que é por isto que o brasileiro reclama de tanto "cinema favela", pra gente isto não é ficção, é realidade e acontece no nosso quintal sem que ninguém faça algo para mudar.





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Alivia a garganta?


Depois do Twitter, onde os usuários podem fazer "microposts" de até 140 caracteres para ser lido por quem segue, e do Blip.fm que é como o anterior só que com trilha sonora. Foi lançado o Gengibre, um serviço brasileiro.

Neste serviço os usuários fazem posts de voz, para isto precisam ligar para um número de telefone e falar o que gostariam de gravar. Sem as complicações de gravar o audio, transformar em mp3, fazer upload para um servidor e encontrar um player. Teoricamente prático, mas levanto duas questões, pega? E se pegar, funciona?

Na minha opinião, o serviço tem as seguintes complicações que podem ser barreiras para que pegue:
  • Toda vez que o usuário deseja publicar alguma coisa ele precisa telefonar para um número e deixar um recado, sendo menos prático do que abrir um plugin do Twitter e digitar uma frase;
  • Fazer isto acima tem custo para o usuário, não do serviço, mas de ligação;
  • Não se pode passar um link para alguém clicar e já ver do que você está falando e isto reduz a troca que existe em serviços como o Twitter;
  • Não dá para fazer uma leitura dinâmica daqueles que você segue, se você quiser saber o que cada um está falando, precisa ouvi-los;
  • Ainda não entendi como será a interação entre os usuários, pois se for pra ficar trocando mensagem, o sms ou mesmo ligar direto para a pessoa se torna mais dinâmico e prático;
E se mesmo assim pegar, vale lembrar que audio não é texto, é mais pesado e eles vão ter que garantir que o serviço não "baleie".

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Beatles para os músicos frustrados

Se você for como eu, um músico frustrado que sempre tentou tocar diversos instrumentos e nunca conseguiu, e se maravilhou ao encarar video games como Rock Band e Guitar Hero, pode vibrar com esta notícia.

Rock Band vai lançar um video-game até o final de 2009 com os Beatles. Fazendo toda a sua trajetória do primeiro ao último álbum, com todas as suas músicas.

Naturalmente os valores do acordo não foram divulgados ainda, e talvez nem sejam, mas este tem chances de ser o game mais vendido de 2009.

Inclusive esta fórmula aplicada a Rock Band ou Guitar Hero é muito boa, pois as mudanças em termos de expansões são muito pequenas e garantem que os jogadores continuem comprando e jogando continuamente, além de apresentar músicas antigas para uma nova geração.

Acesse também:
Você tem PlayStation ou Wii e não tem o jogo? Como assim? Sabia que ele vem com uma guitarra maneira?
  • Guitar Hero Aerosmith (para PS3; para Wii; para PS2; para X-Box360);
  • Guitar Hero III - Legends of Rock (para PS3; para Wii);

E vem aí: RocknRolla - A grande roubada

Amanhã, dia 31 de outubro, estréia aqui e no EUA o novo filme de Guy Ritchie (Snatch: porcos e diamentes; Jogos, trapaças e dois canos fumegantes; marido da Madonna) vai contar a história de um golpe que envolve milhões e coloca todos os criminosos de Londres atrás desta fortuna, desde os bandidos pé-de-chinelos até a máfia russa. Para esta produção ele fechou um elenco liderado por Gerard Butler (300), Thandie Newton (Crash) e o "novato" Toby Kebbell (Match Point).

Eu estou esperando muito deste filme, sem expectativas de grandes mudanças no estilo de Guy Ritchie, pra mim ele é do tipo de diretor que trabalha com fórmulas prontas e a dele é feita com muita correria, personagens caricatos, ação constante, muitos tiros e sotaque inglês.





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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Conheça Dexter Morgan


Dexter Morgan é o especialista de análise de sangue do departamente de polícia de Miami. Carismático, sempre disponível em ser gentil com os seus colegas de trabalho, sua irmã ou sua namorada Rita. Ele também é um assassino serial que tem como padrão matar somente os criminosos que escaparam das garras da justiça.

Acredito que já tem dois anos que escuto comentários sobre esta série da Fox, primeiro foi durante um projeto que equanto a equipe virava as madrugadas um dos participantes falava sobre os primeiros episódios, depois foram os amigos e assim por diante. Eu só fui assistir agora, pois os comerciais do canal simplesmente vendia muito mal a idéia da trama principal.

Mas depois que assisti o primeiro, foi uma maratona diária até ver tudo. O que mais me cativou na produção é que quando você está quase torcendo por Dexter, comprando a idéia dele, vem um ato grotesco que te faz lembrar o que ele é de verdade.

Uma coisa que sempre me faz rir é que Dexter é interpretado por Michael C. Hall (Six Feet Under - A sete palmos), que em diversos momentos me lembra o Roger do Ultrage a Rigor.



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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Top 100 de cinema de respeito


Eu já fiz um post sobre o RapaduraCast e já declarei que fiquei fã do PodCast e do blog, mas eles me surpreenderam com algo relativamente simples. Fizeram um HotSite com 10 listas dos 10 melhores (atores, atrizes, diretores, roteiristas, compositores, gênios, memórias, Brasil, cenas e filmes) para comemorar a centésima edição do programa. Um prato cheio para quem curte muito cinema.

Então, acesse:

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Máquina do Tempo #004: 1957


Bem-vindos passageiros desta Máquina do Tempo! Separe os sapatos "bicolor", caprichem no gel da cabeleira e estejam prontos para dançar até os ossos cairem. Eu, Leandro Bulkool, e o Ock-Tock, te convidamos a visitar o ano de 1957 e ouvir muito Rock n' Roll de uma época marcada pela inocência. Aproveitem.

Quanto tempo tem esta edição?
Em torno de 43 minutos.

O que eu vou ouvir?
Neste salão vai tocar Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, Ray Charles, Johnny Cash, o rei Elvis Presley e outros.

Para curtir on-line é só apertar o play aqui embaixo...


Ou faça download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 Kbps) ou em formato .zip (40 Mb).

Não deixe de postar seus comentários, críticas ou sugestões. Queremos ouvir você para poder melhorar. Também podem mandar e-mail sugerindo novos anos, comentando episódios anteriores ou mesmo falando qual música deixamos passar, é só clicar aqui: maquina.podcast@gmail.com

Você também pode assinar o feed no seu iTunes.

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E se você não tiver, pode adquirir agora (sem ligar para 141006):

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Concurso de fotografia

Já tem algumas semanas que um amigo me mandou esta dica por e-mail, a Wired está fazendo um concurso de fotografia. O concurso é dividido por temas, como: preto e branco, vermelho, alto retrato e noite. O tema do momento é amarelo e tem diversas fotos muito bonitas, como esta acima fotografada por "HK" (?) e que, até o momento, se encontra em primeiro lugar.

Se você curte fotografia, visite o site e veja o material enviado.

Acesse:

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vote for change

Sinceramente me irrita muito ver que alguns brasileiros comentam mais sobre as eleições americanas do que as que estão ocorrendo em nosso país. Sei que o mundo é globalizado, sei que a crise que está acontecendo lá tem repercursão em todos os outros países e diferente do nosso presidente, sei que não estamos blindados. Mas não é um absurdo a gente conhecer os candidatos gringos e ignorar os nossos?

Acho que isto acontece por diversos motivos, como: falta de esperança do povo brasileiro; falta de confiança do povo nos políticos atuais; descrédito da máquina do governo e estúpidas leis de propaganda eleitoral.

Por exemplo, este post é ilustrado por um dos 50 cartazes, feitos cada um por um de designer diferente que apoia a candidatura de Barack Obama. Esse grau de envolvimento da população com a campanha só foi possível através da liberdade e expressão. O que nos foi negado por aqui.

Acesse:

Percebeu a diferença?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Punisher: War Zone

Depois de duas tentativas anteriores de realizar um longa que fizesse juz ao personagem, estamos perto, bem perto do lançamento da terceira e com maior potencial.

Na minha opinião, o que aumenta o potencial desta produção é a maturidade do mercado e das adaptações de quadrinhos para cinema e Avi Arad, produtor com uma longa experiência em projetos inspirados ou adaptados de quadrinhos (X-Men: O Confronto Final e Homem-Aranha 3). Pois a diretora escolhida foi, a relativamente novata, Lexi Alexander (que tem um Oscar de melhor curta no currículo).

O roteiro envolve um jogo de vinganças entre Frank Castle, conhecido como O Justiceiro, que resolve se vingar do crime organizado e ataca o chefe Billy Russoti, que após ser completamente desfigurado volta pra se vingar do Justiceiro como o Retalho.

Desta vez, após Dolph Lundgren (Rocky IV) na tentativa1989, parece que escolheram bem o novo ator para interpretar o ex-policial que resolve limpar as cidades com as próprias mãos, Ray Stevenson (o Titus Pullo de Roma da HBO). Na minha opinião, combina muito bem.

Estou muito curioso para assistir, o filme será lançado nos EUA como um presente pra mim em 05 de dezembro, no dia do meu aniversário.


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Aproveite para comprar:

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Oettinger

Estava passeando em B.H. quando vi um cartaz em um posto de gasolina fazendo uma promoção para esta cerveja. Nunca tinha ouvindo nem falar de Oettinger até este momento.

Levei uma, deixei na geladeira e a noite, como seria inevitável, bebi. Vamos as conclusões.

Oettinger Hefeweisbier é uma cerveja de trigo, não muito diferente das outras do mesmo tipo. A sua coloração não é tão bela quanto das tradicionais Erdinger e Franziskaner e seu sabor, embora seja marcante por ter um pouco mais de amargor do que as outras que citei acima, não é tão agradável. Ainda que não seja ruim. O seu teor alcoólico equilibra com outras do tipo, 4,9%. É isso, Oettinger é uma cerveja muito mediocre, no sentido literal da palavra.

sábado, 18 de outubro de 2008

Máquina do Tempo #003: 2000


Os profetas erraram ou o mundo acabou no final do século XX? O século XXI realmente existe? Com estas previsões de cataclisma e fim da raça humana, Ock-Tock e eu vamos apresentar algumas músicas que foram lançadas, ou trabalhadas, no último ano do século passado. Uma grande salada de estilos musicais.

Mais uma vez esperamos que curtem tanto quanto nós curtimos ao fazer.

Quanto tempo tem esta edição?
Um pouco menos de 60 minutos.

O que eu vou ouvir?
Garantimos a presença de Orishas, PJ Harvey, Placebo, Youngblood Brass Band e outros.



Download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (56 Mb).

Não deixe de postar seus comentários, críticas ou sugestões. Queremos ouvir você para poder melhorar. Também podem mandar e-mail sugerindo novos anos, comentando episódios anteriores ou mesmo falando qual música deixamos passar, é só clicar aqui: maquina.podcast@gmail.com

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Informação


Este vídeo acima faz parte da campanha de divulgação do novo posicionamento do jornal O Globo, "ir muito além do papel de um jornal". Lidar com informação sobre todos os canais e mídias possíveis, convidando o público a participar e gerar conteúdo.

Achei o comercial muito legal e ainda mais a proposta de posicionamento. Realmente passou da hora das mídias tradicionais de informação e jornalismo mudarem sua forma de encarar o seu conteúdo e público.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Guerras Clônicas

Depois de um lançamento no cinema bem abaixo da minha expectativa, mas claramente direcionado para um público novo e mais jovem, que não teve contato direto com a primeira (e sagrada) trilogia, Guerra nas Estrelas: Clone Wars começou a ser exibido na Cartoon Network.

O primeiro episódio (Ambush) tem como personagel principal o mestre Yoda e três clones, eles estão envolvidos em uma negociação e disputa para a construção de uma base em uma lua neutra.

Já o segundo episódio (Rising Malevolence) volta as câmeras para Anakin Skywalker e sua padawan, Ahsoka. Eles em conjunto com outro mestre Jedi estão trabalhando em ataque contra o Gen. Griveous e na busca de uma arma secreta do exército droid.

A diferença de qualidade entre os dois episódios é gritante, talvez pelo fato de neste novo trecho da saga qualquer outro personagem ser mais interessante que Anakin (começo a achar que a melhor coisa pra vida dele foi ter se tornado Vader) o primeiro tenha ficado bem melhor do que o seguinte. Ou como ambos são escritos por Steven Melching (Legion of Superheroes) mas tendo diretores diferentes, Dave Bullock (Justice League: New Frontier) e Dave Filone (The Clone Wars), a responsabilidade na queda de qualidade pode ser da mão mestra.




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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

De volta para o futuro, revisado.

Por causa da Máquina do Tempo fui tomado por uma grande nostalgia e resolvi rever a trilogia "De Volta para o Futuro". Vi o primeiro com a Lelê, que não tinha assistido antes, e foi divertido ver suas reações e conversar sobre as diferenças do cinema daqueles anos com o atual.

Muitas coisas são diferentes na forma de fazer cinema, desde a contrução do roteiro, o ritmo do filme, os diálogos até as atuações.

E com isto eu pensei no seguinte: como seria um remake deste clássico de 85 feito por Tim Burton (Planeta dos Macacos, Peixe Grande)?

Acho que tudo começa no elenco, Martin McFly seria ninguém menos do que Johnny Depp (Edward Mãos de Tesoura), Doc Emmet Brown seria Cristopher Walken (A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça) e Jennifer Parker seria Helena Bonham Carter (A Noiva Cadáver). Depois Hill Valley, a pacata cidade ainda seria clara, mas a arquitetura teria leves toques góticos, já a Hill Valley do futuro seria completamente escura e gótica, onde o efeito estufa resultaria em uma noite constante.

O famoso DeLorean continuaria o mesmo, em respeito a obra original, mas depois da primeira visita ao futuro ele seria abastecido a ossos, principalmente humanos.

Acho que seria uma adaptação muito insólita.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

She' is my sweet little thing

Eu não mudaria nem um dia dos últimos oito anos, não vou cansar de te agradecer por ter dito "sim".

Well you've heard about love givin' sight to the blind
My baby's lovin' cause the sun to shine
She's my sweet little thang....She's my pride and joy
She's my sweet little baby....I'm her little lover boy

Yeah I love my baby....Heart and soul
Love like ours won't never grow old
She's my sweet little thang....She's my pride and joy
She's my sweet little baby....I'm her little lover boy

Yeah I love my lady....She's long and lean
You mess with her....You'll see a man get mean
She's my sweet little thang....She's my pride and joy
She's my sweet little baby....I'm her little lover boy

Well I love my baby....Like the finest wine
Stick with her until the end of time
She's my sweet little thang....She's my pride and joy
She's my sweet little baby....I'm her little lover boy

Yeah I love my baby....Heart and soul
Love like ours won't never grow old
She's my sweet little thang....She's my pride and joy
She's my sweet little baby....I'm her little lover boy

- Pride and Joy, Stevie Ray Vaughan.

domingo, 12 de outubro de 2008

Máquina do Tempo #002: 1985


Em maio de 1985 foi assinado um decreto que anunciava o fim dos últimos vestígios da ditadura militar no país, enquanto isto o Rock n' Roll rolava solto. O Rio de Janeiro apresentava bandas como Blitz e artistas como Lobão e Lulu Santos, São Paulo trazia Ira!, Ultrage a Rigor e Titãs e por fim Brasília com a Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial.

Muitos de nós começamos a ouvir estes sons neste ano, foi exatamente quando o rock foi injetado nas minhas veias e nunca mais saiu. Por isso e alguns outros motivos escolhemos este ano para segunda edição. Espero que gostem.

Quanto tempo tem esta edição?
Esse ficou um pouco maior, está com 58 minutos.

O que eu vou ouvir?
Um pouco da salada que foi este ano e década, mas não vai deixar de escutar Titãs, AC/DC e Oingo Boingo.



Download do arquivo:
Em formato .mp3 (128 kbps) ou em formato .zip (54 Mb).

Não deixa de postar seus comentários, escrever suas críticas ou sugestões para as próximas edições. Pode ser por aqui, pelo Tock's ou pelo e-mail maquina.podcast@gmail.com.

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Se você ainda não tem, compre:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sequências

Ou, o que está acontecendo com Hollywood?

Só eu acho um exagero as sequências que os estúdios americanos produzem? Tem sido muito frustrante só ver material de continuidade e alguns bem abusivos, por exemplo como a série Jogos Mortais, tudo bem, eu só vi um deles e gostei, mas tem roteiro suficiente para tudo isto? Cinco filmes?

Além deste, temos aí um retorno de Indiana Jones, Piratas do Caribe 4, Velozes e Furiosos 4, Duro de Matar 4, Exterminador do Futuro 4 e prováveis Caça-Fantasmas 3 e Blade Runner 2 (este último me ofende demais).

A impressão que eu tenho é que as sequências são apenas a garantia das produtoras, uma forma de não perder dinheiro, o problema é que o número de produções totalmente novas tem caído e nós continuamos na mesma. Vendo Rambo e Rocky.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Um mercado aquecido

Mesmo com a lei seca o mercado de cerveja encontra-se em expansão. Além de nos últimos anos grandes mudanças terem ocorrido, como a Ambev ter iniciado o processo de importação e distribuição de novas cervejas pelo país e a Schincariol ter adquirido a Eisenbahn (Blumenau) e a Devassa (Rio de Janeiro). Tem havido um grande incentivo a produção artesanal.

Por exemplo, como citei acima, depois que Schincariol fechou com as duas artesanais, muitos apreciadores (me incluo nesta lista) tiveram receio que a qualidade de ambas fábricas caísse, mas não foi isso que aconteceu. A Devassa expandiu o seu número de lojas e sua distribuição e a cervejaria de Blumenau incentiva e lança novos produtos, agora em setembro ela lançou a Eisenbahn Oktoberfest (para comemorar 25 anos da festa de Blumenau) e a Dama do Lago, cerveja vencedora do Concurso Mestre-Cervejeiro de 2007. Que por sinal, a fábrica está promovendo a segunda edição do mesmo concurso, com inscrições até 09 novembro de 2008.

Para não falar apenas da segunda maior fábrica do país, a Ambev também está a todo vapor. Agora ela distribui no nosso território as seguintes marcas: Belle-Vue (belga); Hoegaarden (belga); Leffe* (belga); Franziskaner* (alemã); Norteña (uruguaia); Patricia (uruguaia); Spaten (alemã); Löwenbräu (alemã); Pilsen (uruguaia); Quilmes* (argentina); Labatt Blue (canadense); Beck's (alemã). O ponto negativo para a maior fabricante do país é que parece não estar tendo mais investimentos na marca da Bohemia e seus tipos variados, o que é triste, eles estavam seguindo uma boa linha.

* eu recomendo.

Acesse:
Compre e prove:
  • Se você só conhece as tradicionalmente encontradas nos bares das esquinas, começe pela Erdinger;
  • Se você conhece outros tipos e quer experimentar algo mais marcante, Quadrupel;

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fim dos tempos...

...para M. Night Shyamalan.


Eu costumo defender os trabalhos do Shyamalan dizendo que para você gostar, precisa comprar a idéia do roteiro. Como foi o caso de "A Dama na Água", que eu comprei desde o começo, e Sinais, que eu não consegui comprar, mas não posso dizer que o filme seja ruim.

Com o Fim dos Tempos esse meu argumento vai por água abaixo. O filme é ruim, as interpretações são lastimáveis, Mark Wahlberg (dos excelentes "Donos da Noite" e "Os Infiltrados") não consegue cumprir o seu papel. Ele não convence nem como um cientista frio e pouco emotivo ou como um ser humano diante do fim do mundo. Fraco, muito fraco. Para fazer o par romantico com ele, escolheram outra atriz que também não cumpre o seu papel, Zooey Deschanel (Quase Famosos) está completamente sem sal.

Tudo aquilo que sempre gostei dos trabalhos do diretor é deixado de lado nesse longa, muito longo. As tramas surpreendentes e inexperadas, compostas com pequenas pistas deixadas no decorrer do filme, não existe. A ameaça é óbvia e sem impacto, assim como a possibilidade do perigo é apresentada. O cuidado que ele teve anterioremente em apresentar elementos de cena, cores e assim transmitir o clima é inexpressivo neste filme, rídiculo.

O filme não atende nem a função de nos alertar em relação ao que fazemos com o nosso planeta. Se você quiser parar pra pensar um pouco sobre a natureza, dedique este tempo a Wall.E, que como pano de fundo cumpre bem melhor este papel.



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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Grandes mestres: Will Eisner - parte 2

Dando continuidade ao post sobre o mestre dos quadrinhos, vou falar agora de seus romances gráficos (Graphic Novels).

Em 1978 ele praticamente criou esse formato publicando "Um Contrato com Deus, e outras histórias de cortiço". Todas as quatro histórias deste romance se passam em um cortiço localizado na Av. Dropsie, no Bronx em NY (o que o faz ser um pouco auto-biográfico). As histórias falam de fé, esperança, preconceito, solidão, inocência e tantos outros sentimentos básicos dos seres humanos, acredito que a partir deste trabalho ele começou a focar mais nestes elementos e desenvolveu os que seguem com maestria ainda maior.

Creio que procurando uma nova perspectiva de contar suas histórias, ele volta a falar das pessoas, mas sobre o ponto de vista da cidade, em 1986 lança "New York, the big city". Uma série de histórias que falam do cotidiano dos habitantes de uma cidade grande. Toda vez que leio essa obra, fico impressionado com a capacidade de Eisner trabalhar com a expressão corporal e facial, em alguns casos histórias inteiras são contadas sem um único balão e em outros são contadas em apenas uma página.

"Onde existe uma cidade sem muros, que tem sua alma como casa ou abafa seus gritos e coreografa a dança de suas vidas? Se muros são para proteger ou excluir, eles também não reprimem e aprisionam? Então, estão eles, para amar ou odiar? ... afinal todos os muros não foram feitos pela natureza."


Em 1987 ele lança a minha obra preferida, "O Edifício". Através das histórias de Monroe Mensh, Gilda Green, Antonio Tonatti, P.J. Hammond e, claro, do próprio edifício, Eisner nos faz refletir sobre o que fazemos com o nosso passado e memórias, como lidamos com as escolhas e mudanças que elas acarretam e como mesmo aquilo que mal notamos no nosso dia-a-dia serve de testemunha para nossas ilusões, desilusões, amores, medos e objetivos.

Eisner retorna a Av. Dropsie em 2000, onde trata de "Pequenos Milagres". Cada história deste livro fala sobre as coisas que mudam na nossa vida sem grandes explicações, grandes fortunas ou pobrezas, alegrias e tristesas ou mesmo simples lições que nos passam quase sem notarmos. Ele nos lembra que não estamos sós.

Além destas edições, Eisner realizou tantas outras tendo como ponto principal seres humanos, praticamente reais, e suas vidas. Livros que ainda não pude ler, como "Pessoas invisíveis" e "Av. Dropsie". Mas essas quatro que citei acima, graças a suas simplicidades, estão dentre as melhores coisas que já li em toda a minha vida.

Infelizmente todas essas histórias estão cada vez mais difíceis de serem encontradas aqui no Brasil ou lá fora. Nos resta comprar o que podemos e buscar em sebos o que ainda não temos.

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Compre antes que acabe:

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Máquina do Tempo #001: 1967


Olá! Eu e o velho amigo Ock-Tock, começamos nossa empreitada em podcasts, vamos falar de um assunto que gostamos muito, música e principalmente Rock n' Roll. Estamos empolgados e emocionados com este primeiro programa, nos divertimos bastante escolhendo as músicas, gravando e editando. Agora só nos resta te pedir para entrar nesta máquina do tempo conosco e curtir o ano de 1967.

Quanto isto vai durar?
Menos de 42 minutos.

O que eu vou ouvir?
Coisa pra caramba, mas posso garantir: Beatles; Rolling Stones; The Doors; Jimi Hendrix; Cream e outros.



Download do arquivo:
Faça download do arquivo em .mp3 ou em formato .zip (128 Kbps).

Se você quiser participar mande e-mail para maquina.podcast@gmail.com com dicas, sugestões, críticas e comentários. Ou use o espaço de comentários para opinar.

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Se você não tem, compre estes álbuns:

A política do macaquinho no colo


Gostaria de ilustrar esse post com uma metáfora que me foi ensinada pela Lelê, a do macaquinho no colo. Imaginem que estamos todos sentados conversando e um de nós está com o macaquinho em seu colo, o irracional começa a espernear e ninguém sabe o que ele quer. Então o mamífero é passado para outro colo, assim a responsabilidade de entender o pobre primata é juntamente levada e o primeiro se vê livre da questão.

Agora vamos dizer que o macaquinho é um erro cometido por uma empresa. Ao meu ver a política básica das empresas não preparadas para esta época de atendimento direto ao consumidor é passar o macaquinho para outro colo. Veja o que aconteceu comigo na última semana.

Eu e Lelê compramos um novo sofá para a nossa sala, foi comprado no dia 23/08 e nos dito que o prazo de entrega é de 30 a 40 dias. Eu aguardei passar os 30 dias e ninguém me ligou, no 41º dia eu liguei, na loja ninguém tinha uma informação sólida e me deram o telefone da expedição. Liguei e fiquei sabendo que o sofá só seria entregue no dia 10/10 (8 dias de atraso) e então comecei a questionar pelo responsável do problema e como solucioná-lo.

Eu: Vou receber atrasado? Mas eu comprei a mais de 40 dias atrás;
A responsável: Sr. não tenho como lhe entregar antes;

Eu: Mas eu comprei a mais de 40 dias, como você não pode me entregar em nenhum momento destes dias?
A ex-responsável: Sr. o seu sofá só chegou da fábrica ontem (macaquinho passado para a fábrica);

Eu: Quer dizer que o meu sofá só chegou ontem, no dia que eu deveria ter recebido e ninguém me ligou para avisar do atraso? Pra que eu dei o telefone no cadastro da loja?
A ex-responsável: Sr. a vendedora realmente deveria ter ligado para você (macaquinho passado para a vendedora);

Eu: E agora? Dia 10 não estarei no Rio, como vou receber este sofá?
A ex-responsável: Sr. podemos entregar no dia 09?

Eu: Sim. Podem entregar. Mas já que está atrasado e eu não fui avisado, o correto seria vocês me entregarem amanhã ou mesmo na segunda!
A ex-responsável: Sr. eu não tenho caminhão para te entregar antes disto. (macaquinho passado para o transporte).

Eu: Sra. poderia me dizer o que aconteceria se eu atrasasse o pagamento de alguma parcela deste sofá?
A ex-responsável: Seria uma situação constrangedora sr.

Sim, seria.

E assim o macaquinho foi passado e eu só receberei, se receberei, na próxima quinta-feira. As empresas precisam entender que o mercado mudou, o público está mais exigente e demanda um atendimento no mínimo correto. Quem não aprender isto, vai morrer.

A loja que passou por esta situação constrangedora foi a Guimar-Interiores e o sofá custou mais de 4 mil reais. Quantos cachos de bananas dá pra comprar com isto?

Acesse:

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Os "blogueiros" brasileiros

Eu vi pelo "Tocks do Ock-Tock", que Pedro Cardoso (Receita do Sucesso) e Tine Araújo (Eu, eu mesma e Tine) elaboraram uma pesquisa sobre os "blogueiros" deste país. Eu já respondi, segue o link (participe) para você colaborar neste Primeiro Censo Receita do Sucesso da Blogosfera Brasileira.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Wall-E


Como eu demorei para assistir esse filme. Mas finalmente o vi e digo que é impossível não ser cativado logo nos primeiros dez minutos por esse robô, o último remanescente em sua função, um trabalho sujo, mas que não o deprime.

Wall-E é dirigido e escrito por Andrew Stanton (que também dirigiu Procurando Nemo e escreveu Monstros S.A.). Com esse filme ele consegue mexer com os seus sentimentos, transmite um alerta sério a humanidade (de forma simples e sem ser desencorajadora) e se diverte com várias referências a história do cinema (a começar pela estrutura de Wall.E, que me lembra o E.T.).

O longa mexe com suas emoções por conseguir te envolver com sentimentos de carinho, simpatia, humor (ótimas piadas em um tempo perfeito), um pouco de angustia em alguns momentos e principalmente, são poucos os personagens que passam indiferentes ao público. Andrew Stanton conseguiu que cada um tivesse um papel emocional na trama.

Se você ainda não viu, tenha uma atenção especial aos créditos finais que não podem ser perdidos. Simplesmente genial.

No fim, me identifiquei tanto com esse robô e seu amor sincero e inocente por sua amada que quero uma miniatura para colocar na estante.

Acesse:

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Heroes


Eu aguardei o terceiro episódio para falar da nova temporada de Heroes. Isso por simplesmente ter achado que os dois primeiros foram um pouco forçados, jogaram muita informação de uma só vez. Grandes reviravoltas na trama, mortes (desnecessárias) de personagens e ainda apresentação de outros. Fiquei com o pé atrás.

O que está me preocupando é que a trama começou a seguir um caminho que se aproxima da proposta da série 4400. O que eu curti em na série cancelada, mas acho que não cabe em Heroes.

Uma boa parte do elenco principal foi mantida, mesmo que o personagem não tenha sido, e outros retornaram a aparecer. Nesse quesito estão abusando um pouco do fator cômico de Hiro Nakamura e Ando.

Para compensar, parece que as duas primeiras temporadas deram bastante estabilidade financeira à produção. Direção de arte, efeitos visuais e cenários melhoraram muito. Não que antes fossem ruins, mas dava para perceber que eles mantinham os pés no chão.

Realmente é muito difícil manter o nível de uma série, a história tem começo, não se sabe ao certo onde é o meio e existem poucas garantias do fim. Essa dificuldade é para os roteiristas, para o público, cada episódio deve ir desvendando a trama aos poucos. Espero que os próximos me provem que eles continuam tratanto com o mesmo cuidado.



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