sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Cinco anos

Cinco anos atrás, em um sábado, seis casais estiveram em um altar para testemunhar uma cerimônia. Foi um rito de união entre duas pessoas que se amam e pretendem construir algo juntos. Sendo parte disso, preciso agradecer não somente a essas doze pessoas por terem estado lá e ter se mantido do nosso lado durante todos esses anos e, claro, agradecer a Deus, ao destino ou algo que tenha trazido a pessoa mais maravilhosa que já imaginei conhecer para perto de mim.

Lele, já disse umas mil vezes que você me completa. Já disse mais de mil vezes que te amo. Já disse também outras mil vezes que você me motiva e desafia a viver mais e melhor. Mas nunca senti que todas essas vezes tenham sido o suficiente para expressar tudo o que realmente sinto. Te amo, espero que os cinco virem cinqüenta, e que esses se tornem quinhentos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2005


Armas ?

O referendo está chegando, no dia 23 iremos votar se será permitido ou não a comercialização de armas de fogo no país. Vou abrir mão da minha opinião disso tudo ser apenas uma questão pouco importante perante a crise política e do dia nacional da Yoga / Yôga (parece brincadeira, né?).

Estou apenas surpreso com a campanha do medo que está sendo instituída. As pessoas fazem campanhas dizendo que agora o ladrão irá ter certeza que você não tem arma para defender sua casa e sua família. Falam que isso não irá afetar o armamento do crime organizado, que todos nós temos que ter o direito de poder escolher se queremos ter arma ou não. Que nada deve ser proibido.

Essas afirmações me levantam diversas perguntas: Para as pessoas terem o direito de escolha elas não devem ter capacidade de discernimento sóbrio sobre o assunto? Desde quando está sendo discutido o poderio bélico das favelas do Rio de Janeiro? E o mais importante, desde quando ter a arma em casa é garantia de defesa com eficiência?

A “cultura do medo”, que estamos praticamente imitando da tão “bem sucedida” cultura americana, esquece dos acidentes que ocorrem nas casas, dos assassinatos em bares devido a discussão de futebol, dos homicídios no condomínio. Essa mesma cultura tenta passar apenas a sensação de estar na mira da arma, deixam de citar a sensação de estar sobre a outra perspectiva.

Fico mais indignado ao perceber a facilidade que temos para abrir mão da evolução social, cultural e humanitária em troca de uma garantia de pólvora. Que ao menor sinal de fogo, explode.