quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Gremlins e o surrealismo

Por volta de uma semana atrás, alguém deve ter alimentado eles após a meia noite. Começou com o computador do escritório que foi para a assistência técnica, passou para o MuVo que teve que ser "atualizado", atingiu sem pudor a máquina de casa - mais dois formats para sua história - e no fim, não poupou o celular - tive de comprar um novo chip. Tudo foi-se, em uma semana.

O realismo escorre por entre os dedos, na última semana tudo tange o surreal. Começo acreditar que estou tendo um pesadelo de 40 horas. No qual passo tais horas sem dormir e me envolvo com picos de humor e energia, a mente divaga e lida com pessoas complexas e complexadas. Nos devaneios, uma caneta repousa na mão e nasce o "bigode". Um abridor de garrafas. Não estou acordado, se estivesse já deveria estar babando sobre esse teclado e com tremores.

São 01h30 de quinta-feira, ainda não acordei e a pergunta não cala, o que está segurando esse corpo nas terras de Morpheus?