terça-feira, 24 de maio de 2005

Antes das doze badaladas noturnas

Hoje é o aniversário de uma pessoa muito especial para mim. Gostaria muito de ter passado na casa da minha irmã para dar um grande beijo nela e desejar feliz últimos minutos de aniversário. Mas se bem a conheço, nessa altura do campeonato ela está comemorando o seu dia de uma forma que eu não gostaria de interromper!

Mana, eu te amo de uma forma que somente os irmãos compreendem! Parabéns a você que é tão especial, tão especial que nessa fase da vida, você não poderia fazer aniversário em outra lua, né?

quarta-feira, 11 de maio de 2005

Alegria

Alegria (do latim Laetitia) sf. 1. Qualidade de alegre. 2. Contentamento, satisfação.

Pra mim Laetitia. Não é apenas alegria, é quem motiva cada passo, quem me apóia incondicionalmente, me faz ouvir os elogios e as críticas. Me faz sentir homem, maduro e capaz. Me faz sentir completo sem cobrar, sem exigir, apenas por existir ao meu lado. É quem dorme e acorda ao meu lado, quem me faz sorrir ao ver seu sorriso e chorar ao ver suas lágrimas. É quem faz a palavra amor não ser suficiente para descrever o que sinto por ela.

quarta-feira, 4 de maio de 2005

Eu sou brasileiro e não levanto meu traseiro nunca!

Responda com honestidade. Que diferença na sua vida faria se o governo inteiro desaparece exatamente agora? Na minha, nenhuma. Ele deveria me dar segurança, quem me garante isso é o meu condomínio. Saúde, meu plano. Educação, minha universidade particular. Alimentação, restaurantes a quilo (entre outros). Tudo isso é pago pelos impostos? Não, é pago com o meu salário (meu e da minha mulher).

Então o meu governo é o meu emprego? Se fosse, estaria muito feliz. Pois, ele não é democrata, mas se eu fizer tudo como foi combinado lá na frente, no fim do mês pinga o meu salário. Se não fizer eu posso ser demitido. Mas o mesmo vale para a empresa, se ela não fizer sua parte eu posso sair e encontrar outra. Nada me impede. Agora, tenta “deixar” o governo “democrata”.

Desculpem-me meus amigos das ciências políticas, mas o governo pra mim mostrou ser útil apenas para declarações tragicômicas ou morder nossos bolsos com impostos (o que é tragicômico). Faço tudo certo como manda o figurino e ele não. Sendo assim, porque não posso demiti-lo ou mudar de governo? Ah! Alguns vão dizer: “Sai desse país”. Mas não importa se estou na Espanha, Inglaterra ou no Nepal. Sempre serei brasileiro (nos EUA, não. Serei imigrante ilegal ou xicano).

Onde quero chegar com isso? Deveríamos abandonar esse governo e cuidarmos nós mesmos das nossas vidas. Começando pelo condomínio, depois pra rua e até para o bairro. Nós podemos cuidar de programas como Fome Zero, nós podemos garantir educação para aqueles que nos cercam e assim por diante. Claro, que isso seria muito mais verossímil se nossos salários e os lucros das empresas não fossem mordidos pelos impostos. Ou seja, que cai o governo e cresça o corporativismo. É menos hipócrita.

Com isso declaro que me tornei de vez um descrente em qualquer ação governamental. Acho que, independente da possibilidade de prisão, continuarei pagando os impostos para ter o direito de reclamar.